09/09/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Morte a Venezia
Morte em Veneza
de Luchino Visconti
com Dirk Bogarde, Silvana Mangano, Bjorn Andressen, Mark Burns
Itália, 1970 - 131 min
legendado em espanhol | M/12
com a presença de Marin Karmitz, Bernard Despomadères
Uma obra-prima de Visconti adaptada de uma novela de Thomas Mann. História de envelhecimento e decadência onde as pessoas morrem numa cidade também ela moribunda sob os efeitos da peste, e onde um chefe de orquestra envelhecido se apaixona pela imagem de um jovem efebo no luxuoso hotel de Veneza onde se encontra. “You must never smile like that. You must never smile like that to anyone. I love you.”
12/09/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Le Jour se Lève
Foi uma Mulher que o Perdeu
de Marcel Carné
com Jean Gabin, Jules Berry, Arletty
França, 1939 - 89 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Esta obra amarga e desesperada marca o apogeu do chamado “realismo poético” francês. Carné lembrou-se nitidamente do cinema alemão mudo e de Sternberg para criar a atmosfera do filme, com extraordinários cenários de Alexandre Trauner e uma fotografia cheia de sombras e contrastes, num filme cuja ação se passa quase sempre à noite. Encurralado no seu quarto pela polícia, Jean Gabin, um honesto operário que matou um patife, revive a sua história, numa série de flashbacks. Quando o despertador toca de manhã à hora habitual, não marca o começo de um novo dia de trabalho, marca a hora da sua morte. Um dos grandes desempenhos deste ator “minimalista”, que explodia em bruscos acessos de cólera ou de revolta. A apresentar em cópia digital.
13/09/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Vilarinho das Furnas
de António Campos
Portugal, 1971 - 77 min | M /12
"Morreu Vilarinho das Furnas sob o manto da água que lhe deu a vida". Se, neste filme de António Campos, o rio não é presença constante, a água é a grande ameaça e é ela que mata a aldeia de Vilarinho das Furnas quando da construção da barragem que a submergiu inteiramente. "Um filme cruamente realista" (José Manuel Costa) que ultrapassa essa dimensão para "se transformar, por inteiro, numa gigantesca metáfora. Chegados ao fim... é impossível não pensar que António Campos está de facto a falar do afundamento de um país" (José Manuel Costa).
13/09/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Intimi Osvetleni
“Luz Íntima”
de Ivan Passer
com Vera Forman, Zdenek Besuska, Karel Blazek
Checoslováquia, 1965 - 90 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Ivan Passer foi o argumentista de dois dos filmes mais célebres da Nova Vaga checa, OS AMORES DE UMA LOIRA e O ÁS DE ESPADAS, ambos de Milos Forman, antes de se estrear na realização. “LUZ ÍNTIMA” impôs o seu nome como um dos cineastas mais importantes da sua geração na Europa Central. Esta história de um jovem que se lembra dos prazeres simples foi definida pelo realizador como “uma variação musical sobre a busca da felicidade”. Jean-Louis Bory viu neste filme “um cinema humilde, no mais belo sentido da palavra, em que a câmara anima a prosa do mundo”. A apresentar em cópia nova digital, correspondente a um restauro muito recentemente apresentado.
14/09/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
I am Josh Polonsky’s Brother
de Raphael Nadjari
com Richard Edson, Jeff Ware, Meg Hartig
Estados Unidos, 2001 - 87 min
legendado eletronicamente em português | M/12
A segunda longa-metragem de Raphael Nadjari, realizador de origem franco-israelita, foi rodada nas ruas de Nova Iorque, em Super 8 mm. Pelo cenário, mas também pela escolha do suporte – que Nadjari justificou como “ideal” para a nostalgia dos anos setenta vivida pelas suas personagens – é uma visita ao coração do cinema independente americano, interpretada por um rosto (Richard Edson) bem conhecido dos filmes de Jarmusch, Sara Driver ou Kathryn Bigelow. Ambientado numa comunidade judaica novaiorquina, traça o percurso do “irmão de Josh Polonsky”, que quer perceber porque é que ele foi assassinado. Primeira exibição na Cinemateca.