25/03/2014, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Lisboa por Paulo Rocha, mais de trinta anos depois de OS VERDES ANOS. Um candidato da extrema-direita à Câmara Municipal, que também veste as roupagens de Santo António, trava uma luta cerrada com um grupo de travestis que lhe fazem oposição política. Filmado em cores luxuriantes, A RAÍZ DO CORAÇÃO é também dilaceradamente sombrio. “É o filme da suprema beleza, é o filme que ousa olhar a beleza pela beleza e extasiar-se nela. (…) Em A RAÍZ DO CORAÇÃO a parada sobe ao máximo, como os travellings do filme, atravessando todos os espaços e tempos, toda a vida das formas. E é uma beleza desmedida, uma estética de excesso, a única que podia servir de âncora para personagens e histórias tão excessivas e tão desmedidas” (João Bénard da Costa). Estreou no festival internacional de cinema de Locarno em 2000.