18/09/2020, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Revisitar Os Grandes Géneros: A Comédia (Parte Ii) - A Comédia, Improvavelmente
The Honey Pot
O Perfume do Dinheiro
de Joseph L. Mankiewicz
com Rex Harrison, Susan Hayward, Cliff Robertson, Capucine, Maggie Smith, Edie Adams, Adolfo Celi
Estado Unidos, 1967 - 131 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Um jogo de enganos é o que se desenvolve em THE HONEY POT, adaptação moderna da peça
Volpone de Ben Johnson (1606) num argumento que parte ainda da peça de Fredrick Knott,
Mr. Fox of Venice, e do romance de Thomas Sterling,
The Evil of the Day. Rex Harrison é Cecil Fox, a “raposa” (
fox) que convida quatro ex-amantes para a sua mansão, informando-as de que está a morrer, a fim de observar as respetivas reações. Talvez seja um dos Mankiewicz menos vistos, sendo um filme cheio de subtilezas a redescobrir.
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18/09/2020, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
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The Fearless Vampire Killers-Dance Of The Vampires
Por Favor Não Me Mordas o Pescoço
de Roman Polanski
com Jack MacGowran, Roman Polanski, Alfie Bass, Sharon Tate
Grã-Bretanha, 1967 - 107 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Apesar de não ter sido um grande sucesso de bilheteira quando se estreou, THE FEARLESS VAMPIRE KILLERS tornou-se um dos mais populares filmes de Polanski e um objeto de culto entre os cinéfilos. Se os filmes de vampiros já tinham sido, até então, alvo de algumas paródias, Polanski renova completamente o género introduzindo uma série de elementos novos e provocantes, marcados pelo absurdo, como o vampiro judeu sobre o qual o crucifixo não tem “efeito”, outro sugador de sangue homossexual, etc. Um verdadeiro delírio.
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19/09/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
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Macunaíma
de Joaquim Pedro de Andrade
com Grande Otelo, Paulo José, Dina Sfat, Milton Ribeiro
Brasil, 1969 - 108 min
M/12
Baseado no romance homónimo de Mário de Andrade (1928), que transpõe de modo libérrimo, MACUNAÍMA costuma ser considerado a obra-prima de Joaquim Pedro de Andrade. É um filme divertidíssimo e literalmente fabuloso: pela imaginação delirante que revela e por contar a fábula de um negro que nasce numa tribo de índios, torna-se branco por milagre, emigra para a grande cidade e acaba por voltar à selva. Tudo isso num tom esfuziante. “Trata-se, nem mais nem menos, de um retrato de todo o Brasil, dos começos na selva aos dias contemporâneos, através de uma reflexão e uma representação sobre a sua cultura e a sua sociedade” (Antonio Rodrigues).
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21/09/2020, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
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Malteses, Burgueses e às Vezes
de Artur Semedo
com Artur Semedo, Yola, Pedro Pinheiro, Nicolau Breyner
Portugal, 1973 - 105 min
M/12
Parcialmente rodado em 1973 em Angola, a comédia de Artur Semedo retrata mordazmente a burguesia colonial pondo em cena a aventureira história de um engajador de imigrantes que muda os seus negócios para Angola onde se envolve num obscuro ambiente social e político. Obscuro tornou-se entretanto o próprio filme, por ser uma obra pouco conhecida e sobretudo pouco vista. Estreado no Avis a 11 de abril de 1974, com distribuição Doperfilme.
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21/09/2020, 21h30 | Esplanada
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Recordações da Casa Amarela
de João César Monteiro
com João César Monteiro, Manuela de Freitas, Teresa Calado, Luis Miguel Cintra, Ruy Furtado, Henrique Viana, Sabina Sacchi
Portugal, 1989 - 119 min | M/16
RECORDAÇÕES DA CASA AMARELA, “uma comédia lusitana”, marca o nascimento de João de Deus, personagem cáustica e poética que só João César Monteiro poderia interpretar. À primeira vez, saído de um manicómio para divagar diletante por Lisboa e “dar-lhes trabalho”, João de Deus encanta-se com uma menina que toca clarinete, passa uma noite de amor sob o olhar de Stroheim em imagem pregada na parede em cima da cama da pensão e transfigura-se em criatura das trevas como Nosferatu no fim do filme.
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