Uma espécie de sequela (ainda que perfeitamente autónoma) de DÉLITS FLAGRANTS, trata-se de um filme igualmente minimalista, de registo observacional e obedecendo a um modelo simples (ainda que engenhoso) de campo-contra-campo, acerca dos rituais judiciais e, na pré-produção, envolvendo várias dezenas de arguidos. Depardon escolheu uma dúzia de casos – o de um detido por condução sob o efeito do álcool até a um caso de imigração ilegal – fazendo deste documentário um estudo absorvente sobre a natureza humana, ao permitir que concentremos toda a nossa atenção nos rituais, bem como nas expressões de cada um dos acusados presentes à mesma juíza, a grande protagonista deste filme: Michèle Bernard-Raquin. Primeira apresentação na Cinemateca. A exibir em cópia digital.
consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui