04/02/2022, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Allan Dwan (Parte III)
While Paris Sleeps
de Allan Dwan
com Victor McLaglen, Helen Mack, William Bakewell
Estados Unidos, 1932 - 62 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Não tendo sido possível obter uma cópia com aceitável qualidade de projeção, o filme HUMAN CARGO de Allan Dwan, programado para esta sessão, não será exibido no âmbtio do Ciclo deste realizador que temos vindo a apresentar desde dezembro. Ficam, portanto, sem efeito as duas passagens anunciadas desse filme, previstas para os dias 4 e 17 de fevereiro, sendo exibidos em seu lugar, respectivamente, os filmes WHILE PARIS SLEEPS (cuja magnífica cópia em 35mm volta ter uma segunda exibição depois de ter passado em janeiro) e o filme EAST SIDE WEST SIDE, que assim terá duas passagens este mês (sendo esta segunda sessão sem acompanhamento musical ao vivo).
Os tempos tinham mudado, e desde o fim do cinema mudo que Dwan não voltara a ter o tipo de filmes, e sobretudo de meios, a que estava habituado. WHILE PARIS SLEEPS foi o seu último filme americano antes do período de dois anos em que se refugiu na Grã
-Bretanha, uma pequena produção que se destaca pela reconstituição, em estúdio da capital francesa, e pela emulação do estilo fotográfico do cinema francês da época
- “andei muito por Paris e por França antes do filme, e talvez a influência tenha ficado
”, contou a Bogdanovich. Primeira apresentação na Cinemateca.
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04/02/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Allan Dwan (Parte III)
Flight Nurse
de Allan Dwan
com Joan Leslie, Forrest Tucker, Arthur Franz
Estados Unidos, 1953 - 90 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Inspirado numa figura real – uma enfermeira da força aérea que era, na época, a mulher mais condecorada da história militar americana – FLIGHT NURSE é uma incursão de Dwan no pano de fundo narrativo da Guerra da Coreia. Mas Dwan filma muito mais os bastidores, os relacionamentos entre personagens, do que propriamente cenas de ação e de combate (o orçamento também não era, como sempre na Republic, muito propício a outro tipo de tratamento).
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05/02/2022, 19h30 | Sala Luís de Pina
Allan Dwan (Parte III)
Young People
Gente Nova
de Allan Dwan
com Shirley Temple, Jack Oakie, Charlotte Greenwood
Estados Unidos, 1940 - 79 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Outro dos filmes de Allan Dwan com Shirley Temple, que em 1940 tinha doze anos e começava a não caber em papéis tão infantis como os que lhe trouxeram popularidade. Em YOUNG PEOPLE, Dwan insere-a numa história que toca em assuntos com alcance relativamente vasto: a oposição de mentalidades entre a gente das cidades e as populações rurais. História de uma família de atores de teatro que leva a filha adotiva (Temple) para viver no campo, mas depois tem que lidar com a desconfiança e a hostilidade dos habitantes locais, YOUNG PEOPLE, embora se confunda facilmente com um “veículo” para a sua jovem estrela, vai um pouco para além disso. Primeira apresentação na Cinemateca. A apresentar em cópia digital.
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07/02/2022, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Allan Dwan (Parte III)
East Side West Side
A Cidade Gigante
de Allan Dwan
com George O’Brien, Virginia Valli, J. Farrell MacDonald
Estados Unidos, 1927 - 97 min
mudo, legendado eletronicamente em português | M/12
com acompanhamento ao piano por Filipe Raposo
Um dos melhores Dwans da fase final do mudo, EAST SIDE WEST SIDE é também um grande filme de Nova Iorque, naquela época em que o cinema primeiro se enamorou da “cidade gigante”, como lhe chamou o título português. A história vive muito de arquétipos, o bom rapaz modesto a quem a fortuna sorri (George O’Brien, no mesmo ano do SUNRISE de Murnau), e o filme usa maravilhosamente as ruas e paisagens nova-iorquinas. Primeira apresentação na Cinemateca.
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07/02/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Allan Dwan (Parte III)
Robin Hood
Robin dos Bosques
de Allan Dwan
com Douglas Fairbanks, Wallace Beery, Sam de Grasse
Estados Unidos, 1922 - 143 min
mudo, legendado eletronicamente em português | M/12
com acompanhamento ao piano por Daniel Schevtz
Um dos pontos mais altos da obra muda de Dwan, assim como da sua colaboração com Douglas Fairbanks, e certamente o título resultante dessa colaboração que mais rivaliza, em grandeza, com THE IRON MASK. ROBIN HOOD foi um sucesso colossal e bateu todos os recordes de bilheteira no seu tempo, sendo aliás uma das razões por que o universo de Robin dos Bosques se implantou tão poderosamente no imaginário cultural americano e europeu. E, exatamente cem anos depois (!), continua a ser um festim, cheio de invenções, uma conceção da aventura “narrativa” que não dispensa a aventura “física”, o movimento, a proeza “real” documentada com um mínimo de batota. Primeira apresentação na Cinemateca.
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