05/04/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Luzes no Crepúsculo – O Cinema de Aki Kaurismäki
The Treasure of the Sierra Madre
O Tesouro da Serra Madre
de John Huston
com Humphrey Bogart, Walter Huston, Tim Holt, Bruce Bennett
Estados Unidos, 1948 - 126 min
legendado em espanhol e eletronicamente em português | M/12
Aki Kaurismäki: Uma Carta Branca
Forma, com THE MALTESE FALCON, a mais famosa dupla dos filmes saídos da colaboração entre Huston e Bogart. Adaptado de um romance de B. Traven, o filme é uma história de ambição e do que ela faz aos homens, virando-os uns contra os outros. É o que acontece a três pesquisadores de ouro nas montanhas da Serra Madre mexicana. A cobiça e a ambição triunfam sobre eles, conseguindo o que a natureza selvagem e os bandoleiros não conseguiram. Três Oscars para os dois Huston: Walter o da interpretação e John o da realização e argumento.
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05/04/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
Luzes no Crepúsculo – O Cinema de Aki Kaurismäki
Ariel
Ariel
de Aki Kaurismäki
com Turo Pajalla, Susanna Haavisto, Matti Pellonpäa
Finlândia, 1988 - 72 min
legendado em português | M/12
ARIEL é a segunda etapa da chamada “trilogia proletária” de Aki Kaurismäki (a primeira é “SOMBRAS NOS PARAÍSO”, de 1986, e a terceira “A RAPARIGA DA FÁBRICA DE FÓSFOROS”, de 1990). Trata-se da história do filho de um mineiro que se suicidou e acaba preso por um crime que não cometeu. Consegue fugir da cadeia, mas as coisas não se passam como ele previa. A realização é típica do estilo “minimalista” do realizador finlandês, com os seus diálogos lacónicos e o seu domínio absoluto dos aspetos visuais do cinema (fotografia e iluminação), que fizeram dele um dos cineastas mais importantes da sua geração.
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05/04/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Luzes no Crepúsculo – O Cinema de Aki Kaurismäki
Tulitikkutehtaan Tyttö
“A Rapariga da Fábrica de Fósforos”
de Aki Kaurismäki
com Kati Outinen, Elina Salo, Esko Nikkari, Vesa Vierikko
Finlândia, 1990 - 68 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Fecho da chamada “trilogia proletária” (embora o posterior NUVENS PASSAGEIRAS pudesse facilmente ser também nela incluído e alargar a trilogia a tetralogia). “A RAPARIGA DA FÁBRICA DE FÓSFOROS” toma como inspiração longínqua o conto de Andersen para construir uma fábula sobre a perdição da sua protagonista, uma jovem alimentada a sonhos cor-de-rosa que decide vingar-se de um desgosto amoroso. Novamente, um notável trabalho fotográfico de Timo Salminen e uma extraordinária interpretação de Kati Outinen, a atriz de eleição de Kaurismäki desde “SOMBRAS NO PARAÍSO”. O filme não é visto na Cinemateca desde 2000, por ocasião da retrospetiva dedicada a Aki Kaurismäki.
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06/04/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Luzes no Crepúsculo – O Cinema de Aki Kaurismäki
A Matter of Life and Death
Caso de Vida ou de Morte
de Michael Powell, Emeric Pressburger
com David Niven, Kim Hunter, Raymond Massey, Roger Livesey
Reino Unido, 1946 - 104 min
legendado em português | M/12
Aki Kaurismäki: Uma Carta Branca
Uma obra-prima do cinema fantástico e uma das mais deslumbrantes experiências com a cor no cinema. Um piloto ferido em combate é sujeito a uma melindrosa operação, e o tempo dela é também o de uma digressão pelo “outro mundo” (a preto e branco, contrastando com a cor do mundo real), onde tem de enfrentar um julgamento. “Acima de tudo, A MATTER OF LIFE AND DEATH é um filme sobre essa aparente contradição: um filme sobre o
non-sense, construído com todo o sentido” (João Bénard da Costa). Kaurismäki dedicou a Michael Powell o seu filme “britânico” I HIRED A CONTRACT KILLER.
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06/04/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
Luzes no Crepúsculo – O Cinema de Aki Kaurismäki
YOL
YOL - Licença Precária
de Yilmaz Güney, Serif Gören
com Tarik Akan, Serif Sezer, Halil Ergün
Turquia, Suíça, RFA, 1982 - 109 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Aki Kaurismäki: Uma Carta Branca
A história de YOL é tão interessante e significativa como as circunstâncias da sua produção. Yilmaz Güney escreveu o argumento, que foi filmado por Serif Gören, seu assistente de longa data, num período em que Güney se encontrava detido numa prisão turca. Mais tarde, os negativos foram trazidos por Güney para a Europa e o filme acabou por ser montado em França. Vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1982, YOL narra a história de um grupo de prisioneiros aos quais é concedida uma licença de saída precária. A ação desenrola-se na Turquia, nos anos que se seguiram à instauração da ditadura militar (1980), e retrata as condições de vida no país, a violência do regime, e a perseguição e aniquilação do povo curdo. O filme foi banido no seu país de origem durante 35 anos. Primeira apresentação na Cinemateca. A exibir em cópia digital.
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