12/09/2016, 18h00 | Sala Luís de Pina
Histórias do Cinema: Ariel Schweitzer / Vittorio De Sica
Sciuscià
de Vittorio De Sica
com Rinaldo Smordoni, Franco Interlenghi, Aniello Mele
Itália, 1946 - 92 min
legendado eletronicamente em português | M/12
sessão-conferência | apresentada e comentada por Ariel Schweitzer, em inglês
Retrato da Itália no pós-guerra, sobre as crianças abandonadas que vivem de expedientes ("Sciuscià" designa os pequenos engraxadores de sapatos) e do mercado negro. Um destino de deserdados que os levará à cadeia, à evasão e a um destino trágico para alguns. Um dos filmes chave do "neorrealismo".
13/09/2016, 18h00 | Sala Luís de Pina
Histórias do Cinema: Ariel Schweitzer / Vittorio De Sica
Miracolo a Milano
O Milagre de Milão
de Vittorio De Sica
com Emma Grammatica, Francesco Golisano, Paolo Siopa
Itália, 1951 - 100 min
legendado eletronicamente em português | M/12
sessão-conferência | apresentada e comentada por Ariel Schweitzer, em inglês
“É uma fábula, e a minha única intenção é de tentar um conto de fadas do século XX” (De Sica). Esse “conto de fadas” anda à volta de Toto, um jovem angélico que vê a beleza e a bondade por todo o lado. Procurando reconstruir o bairro de lata onde vive ao lado dos outros habitantes, descobre petróleo na área. Os capitalistas lançam-se ao assalto e Toto e a avó (uma fada) levam os deserdados para um paraíso longínquo que, à época, muitos identificaram como a URSS. O “neorrealismo” italiano transformado em fábula. Fotografia do mestre G.R. Aldo.
14/09/2016, 18h00 | Sala Luís de Pina
Histórias do Cinema: Ariel Schweitzer / Vittorio De Sica
Umberto D
Humberto D
de Vittorio De Sica
com Carlo Battisti, Maria Pia Casilio, Lina Gennari
Itália, 1952 - 89 min
legendado em espanhol | M/12
sessão-conferência | apresentada e comentada por Ariel Schweitzer, em inglês
Com LADRI DI BICICLETTE e SCIUSCIÀ, UMBERTO D completa a trilogia “neorrealista” de De Sica, sobre a qual sobretudo assenta o seu renome como realizador. Mas esta história de um modesto reformado que corre o risco de perder a casa onde vive, também é o filme em que surgem elementos sentimentais e lacrimejantes que começam a afastar o neorrealismo italiano da dureza das suas primeiras obras. Mas – surpreendentemente ou não – era também o filme favorito de Ingmar Bergman.
15/09/2016, 18h00 | Sala Luís de Pina
Histórias do Cinema: Ariel Schweitzer / Vittorio De Sica
Il Giardino dei Finzi-Contini
O Jardim Onde Vivemos
de Vittorio De Sica
com Dominique Sanda, Helmut Berger, Fabio Testi, Romolo Vali
Itália, 1970 - 94 min
legendado eletronicamente em português | M/12
sessão-conferência | apresentada e comentada por Ariel Schweitzer, em inglês
O filme segue a trama do romance homónimo de Giorgio Bassani (1962) e trata das relações entre os jovens da comunidade judia em Ferrara, em plena ascensão de Mussolini nos anos trinta. Em pano de fundo, os amores contrariados e a morte. O regime fascista multiplica medidas vexatórias contra os judeus, mas a família Finzi-Contini, pilar da aristocracia de Ferrara, recusa-se a acreditar na iminente ameaça enquanto, fora dos muros, o pior está por vir. IL GIARDINO DEI FINZI-CONTINI é uma das obras da fase final da filmografia de De Sica
16/09/2016, 18h00 | Sala Luís de Pina
Histórias do Cinema: Ariel Schweitzer / Vittorio De Sica
Il Generale della Rovere
O General Della Rovere
de Roberto Rossellini
com Vittorio De Sica, Hannes Messemer, Sandra Milo, Giovanna Ralli
Itália, 1959 - 126 min
legendado eletronicamente em português | M/12
sessão-conferência | apresentada e comentada por Ariel Schweitzer, em inglês
Inspirada numa personagem real (um vigarista chamado Bertone) a soldo da Gestapo, que fingia ajudar os patriotas durante a guerra. É encarregue de descobrir um chefe da Resistência, mas, num gesto de redenção, assume ele próprio essa identidade (o General Della Rovere). Rossellini nunca demonstrou muito apreço por este filme, mas a verdade é que IL GENERALE DELLA ROVERE teve, e tem, muitos entusiastas – que o relacionam, por exemplo, com a "trilogia da guerra", e discutem as ironias contidas neste encontro entre Rossellini e (em extraordinário desempenho) Vittorio De Sica. Como Luc Moullet, que escreveu que "De Sica é exatamente o Bertone do cinema italiano."