03/03/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema e Escrita
Em colaboração com o Projeto Falso Movimento – Estudos Sobre Escrita e Cinema
In a Lonely Place
Matar ou Não Matar
de Nicholas Ray
com Humphrey Bogart, Gloria Grahame, Frank Lovejoy, Martha Stewart
Estados Unidos, 1950 - 93 min
legendado em português | M/12
IN A LONELY PLACE foi produzido pela sua estrela, Humphrey Bogart, e tem o cinema como pano de fundo. Bogart interpreta o papel de um argumentista suspeito de ter assassinado brutalmente uma jovem empregada de um restaurante, mas o filme é essencialmente um testemunho sobre a violência que todos temos dentro de nós. “Não se perde um olhar / não é verdade meu irmão Humphrey Bogart?”, como diz o poema de Ruy Belo.
03/03/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema e Escrita
Em colaboração com o Projeto Falso Movimento – Estudos Sobre Escrita e Cinema
Das Kabinett des Dr. Caligari
O Gabinete do Dr. Caligari
de Robert Wiene
com Werner Krauss, Lil Dagover, Conrad Veidt, Friedrich Feher
Alemanha, 1919 - 76 min
mudo, intertítulos em alemão, legendados em português | M/12
“Uma criação sonora pensada especificamente para este fime,
com piano, violoncelo e outros instrumentos”
por João Caldas e Pedro Rodrigues
CALIGARI deu início ao que os historiadores do cinema denominaram o Expressionismo Alemão, ou, como sugeriu Henri Langlois, o "caligarismo", que se destaca pelos seus cenários e perspetivas deformadas, para representar as visões de um louco. Langlois também observou que este filme violava todas as regras vigentes e “agredia todos os hábitos”, abrindo assim ao cinema alemão as portas de uma conceção moderna do cinema. E o cinema alemão dos anos vinte, feito a seguir a CALIGARI, seria da mais alta ambição e da mais alta qualidade.
04/03/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema e Escrita
Em colaboração com o Projeto Falso Movimento – Estudos Sobre Escrita e Cinema
Journal d’un Curé de Campagned
“O Diário de um Pároco de Aldeia”
de Robert Bresson
com Claude Laydu, Armand Guibert, Nicole Ladmiral
França, 1951 - 110 min
legendado eletronicamente em português | M/12
JOURNAL D’UN CURÉ D’UN CAMPAGNE, que muitos consideram como a obra-prima de Bresson, é uma adaptação de um romance de Georges Bernanos e uma peça fundamental na definição da estética (e da ética) do cineasta francês. É o filme em que Bresson filma aquilo a que chamou o “realismo interior”, onde o que conta é a pintura dos estados de alma e a exposição, nunca demonstrativa, da angústia do protagonista. Foi o filme que consagrou Bresson junto da crítica.
04/03/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema e Escrita
Em colaboração com o Projeto Falso Movimento – Estudos Sobre Escrita e Cinema
Nouvelle Vague
Nouvelle Vague
de Jean-Luc Godard
com Alain Delon, Domiziana Giordano
França, 1990 - 89 min
legendado em português | M/12
NOUVELLE VAGUE é uma das obras-primas absolutas de Jean-Luc Godard, magistral teia de corpos e formas, cores e sons, textos e vozes. Alain Delon é filmado como nunca ninguém o filmou numa história de eterno retorno: de palavras, de seres, de sentimentos. “História eterna da história que se repete. A história das mulheres apaixonadas e dos homens solitários (…) A história do indivíduo condenado a ser múltiplo” (Jean-Luc Douin).
04/03/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema e Escrita
Em colaboração com o Projeto Falso Movimento – Estudos Sobre Escrita e Cinema
Out 1 – Spectre
de Jacques Rivette
com Michel Lonsdale, Bulle Ogier, Jean-Pierre Léaud, Bernadette Lafont, Françoise Fabian, Juliet Berto
França, 1972 - 253 min
legendado eletronicamente em português | M/12
In Memoriam Jacques Rivette
OUT 1 na sua versão SPECTRE, na primeira apresentação de um filme de Rivette na Cinemateca depois da sua morte. Duas companhias de teatro ensaiam uma tragédia grega. Um jovem, inspirado em Balzac, procura encontrar as treze personagens ligadas a uma hipotética conspiração. Mais do que a história o que importa é “a liberdade de filmar”. Liberdade da câmara em planos-sequência atentos a tudo e todos, e dos atores que, em grande parte, improvisam os seus textos. “Uma reflexão sobre a dilatação da realidade cinematográfica”, segundo as palavras de Michel Grisolia. A apresentar em cópia digital. A sessão é dedicada à memória de Jacques Rivette (1928-2016), a cuja obra a Cinemateca há de voltar oportunamente.