20/03/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O começo da obra de Paul Newman como realizador, que se inicia como uma oferta para Joanne Woodward. Joanne tinha-se encantado com o argumento que Stewart Stern extraíra de um romance da escritora canadiana Margaret Laurance e queria muito filmá-lo no papel da protagonista. Mas Joanne tinha passado a década de 60 em trabalhos no cinema intermitentes, e já não tinha o
star power de dez anos antes, nem a capacidade de convencer alguma
major a erguer um projeto em torno da sua figura. Newman decidiu produzir e realizar, como se oferecesse à mulher um mundo alternativo onde ela ainda era a maior das estrelas. É um filme belíssimo, com uma Joanne sublime no papel de uma professora de liceu da província dividida entre a sua solidão e a mãe dominadora de quem ao mesmo tempo tem que cuidar. A grandeza do filme foi reconhecida logo na época: no
New York Times escreveu-se que RACHEL, RACHEL era “o filme mais bem escrito e mais seriamente interpretado em muitos anos de cinema americano”. A única exibição do filme na Cinemateca aconteceu em 1998.
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