13/01/2022, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Esta versão da clássica história dos mosqueteiros de Alexandre Dumas (já evocados em A MODERN MUSKETEER, com o mesmo Fairbanks, e a que dez anos depois Dwan voltaria em versão mais paródica com os Ritz Brothers) foi um dos mais luxuriantes Dwans e uma espécie de canto do cisne perfeitamente assumido. É o fim do cinema mudo (Dwan queixou-se bastante de como, na época, para se introduzir duas sequências sonoras em THE IRON MASK foi estraçalhado o formato da imagem), e é praticamente o fim da carreira de Douglas Fairbanks, que não sobreviveu – como vedeta, bem entendido – à chegada do sonoro. Todos pareciam ter consciência de que estava um mundo a acabar, e a prova disso é que foi a única vez que Fairbanks (na pele de D’Artagnan) aceitou que a sua personagem morresse no final. É uma obra-prima, significativa em vários capítulos: na história de Hollywood, na história de Fairbanks, na história, enfim, de Allan Dwan, que nunca mais se viu envolvido em produções com este nível de grandeza. A exibir em cópia digital.
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