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Com a Linha de Sombra
Morte e Espectralidade nas Artes e na Literatura
é o título do livro coordenado por Fernando Guerreiro e José Bértolo, recentemente publicado pela Húmus. Como escrevem os editores, a publicação
"
reúne um conjunto de ensaios nos quais se reflecte sobre as problemáticas da espectralidade e da morte nos campos da produção e da teorização das artes". Os textos têm origem em dois encontros organizados no âmbito do projeto "RIAL – Realidade e Imaginação nas Artes e na Literatura", desenvolvido pelo Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, subordinados aos temas "O Realismo Espectral da Imagem Fotográfica" e "Máscaras de Cera: O Espectáculo da Morte na Literatura e nas Artes dos Séculos XIX e XX". O livro é apresentado às 17h30 no espaço da livraria por José Bragança de Miranda, Fernando Guerreiro e José Bértolo. Às 18h30 propõe-se uma sessão de cinema dupla introduzida por MUSÉE GRÉVIN, de Jacques Demy, a que sucede FREAKS, de Tod Browning.
27/11/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo
Com a Linha de Sombra
Musée Grévin | Freaks
duração total da projeção: 84 min | M/12
27/11/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
Com a Linha de Sombra
Musée Grévin | Freaks
duração total da projeção: 84 min | M/12
MUSÉE GRÉVIN
de
Jacques Demy
França, 1958 – 20 min / legendado eletronicamente em português
FREAKS
A Parada dos Monstros
de
Tod Browning
com
Olga Baclanova, Wallace Ford, Harry Earles, Leila Hyams
Estados Unidos, 1933 – 64 min / legendado em português
Antes de realizar LOLA em 1960, entre 1955 e 1959, Jacques Demy, assinou quatro curtas-metragens. Uma delas foi MUSÉE GRÉVIN onde se anteveem as marcas pessoais do que viria a ser o seu universo “en”cantado: numa esplanada parisiense, um homem sonha que penetra à noite no museu Grévin cujas figuras de cera se animam, passeando pela cidade e transfigurando o sonho em pesadelo. Jean Cocteau é uma das personagens/atores do filme. FREAKS é um dos filmes mais míticos da história do cinema, uma história de amor e vingança, situada num circo e povoada por autênticas criaturas “monstruosas”: siamesas, troncos humanos, liliputianos. Mas o filme também é uma parábola sobre a aparência e a substância, o corpo e a alma, pois à lealdade e à sinceridade destas criaturas disformes, opõe-se o calculismo e o oportunismo de uma mulher tão bela por fora como horrenda por dentro.