04/10/2019, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
20ª Festa do Cinema Francês: Jean-Louis Trintignant | Agnès Varda | 20 Anos de Festa
em colaboração com o Institut Français du Portugal
Comment J’Ai Tué Mon Père
de Anne Fontaine
com Charles Berling, Michel Bouquet, Natacha Régnier
França, 2001 - 97 min
legendado em português | M/12
20 Anos de Festa
com a presença de Anne Fontaine
projeção seguida de uma intervenção da realizadora
Anne Fontaine é atriz, argumentista e realizadora, tendo assinado o seu primeiro filme em 1993 (LES HISTOIRES D’AMOUR FINISSENT MAL... EM GÉNÉRAL). COMMENT J’AI TUÉ MON PÈRE é um psicodrama denso, em que um médico bem-sucedido vê reaparecer bruscamente o seu pai, que abandonara a família durante a infância do filho. A sua vida é abalada por este reencontro inesperado e os ressentimentos infiltram-se sob a capa das boas maneiras. A tensão entre a fachada das personagens e aquilo que elas realmente sentem faz a força do filme. Primeira exibição na Cinemateca.
04/10/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
20ª Festa do Cinema Francês: Jean-Louis Trintignant | Agnès Varda | 20 Anos de Festa
em colaboração com o Institut Français du Portugal
Varda par Agnès
Varda por Agnès
de Agnès Varda
com Agnès Varda, Sandrine Bonnaire, Hervé Chandès, Nurit Aviv
França, 2019 - 115 min
legendado em português | M/12
Agnès Varda
Autorretratos
com a presença de Rosalie Varda-Demy
Estreado na última edição do Festival de Berlim, VARDA PAR AGNÈS pode ser visto como um complemento de outro filme-balanço da realizadora, LES PLAGES D’AGNÈS. Sentada no palco de um teatro repleto de espectadores, Varda fala da sua obra, ilustrando as suas palavras com fotografias e excertos de filmes. Esta e outras palestras, noutros palcos ou em raccord com eles, conduzem a revisitação dos filmes, fotografias e instalações de Varda na primeira pessoa. A diretora de fotografia Nurit Aviv (DAGUERRÉOTYPES, MURS MURS), Sandrine Bonnaire (SANS TOI NI LOI) e Hervé Chandès (diretor da Fondation Cartier para a arte contemporânea) são os três convocados por Varda em momentos diferentes do filme a que esta se refere como uma conversa, acabada num plano de praia. Primeira exibição em Portugal, antecedendo a estreia comercial portuguesa do filme distribuído pela Midas Filmes.
07/10/2019, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
20ª Festa do Cinema Francês: Jean-Louis Trintignant | Agnès Varda | 20 Anos de Festa
em colaboração com o Institut Français du Portugal
Sade
Sade
de Benoît Jacquot
com Daniel Auteuil, Isild Le Besco, Marianne Denicourt, Jean-Pierre Cassel
França, 2000 - 97 min
legendado em português | M/16
20 Anos de Festa
O filme de Benoît Jacquot é ambientado em 1794, durante o período do Terror da Revolução Francesa, quando o Marquês de Sade foi aprisionado numa falsa “clínica”, com outros aristocratas. Nessa bolha protegida, o “Divino Marquês” vê numa jovem aristocrata a presa ideal, tentando ensinar-lhe a sua filosofia e libertar-lhe a mente. Contrariamente a todos os outros filmes em que surge a figura do autor de A Filosofia na Alcova, SADE não mostra excessos sexuais, fixando-se nas ideias deste autêntico revolucionário que foi perseguido por todos os sistemas políticos que conheceu em vida: Antigo Regime, Revolução, Diretório, Consulado e Império. Um filme inteligente e elegante de um realizador prolixo, porém exigente. Primeira exibição na Cinemateca.
07/10/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
20ª Festa do Cinema Francês: Jean-Louis Trintignant | Agnès Varda | 20 Anos de Festa
em colaboração com o Institut Français du Portugal
Amour
Amor
de Michael Haneke
com Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva, Isabelle Hupert, Rita Blanco
Áustria, França, Alemanha, 2012 - 127 min
legendado em português | M/16
Jean-Louis Trintignant
Ficção dura sobre o envelhecimento e a morte que é também, e essencialmente, uma dedicatória do realizador austríaco Michael Haneke a dois “monstros sagrados” do cinema francês e europeu: os atores Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva. Georges e Anne são um casal de professores de música reformados que mantém uma saudável relação de amor. Um súbito acidente vascular cerebral de Anne durante o pequeno-almoço mudará tudo nas suas vidas. Georges (Haneke terá escrito o argumento a pensar em Trintignant) depara-se com a angustiante dúvida em relação à possibilidade de recuperação da mulher. Esta obra, privada de qualquer sentimentalismo mas repleta de sinceridade e subtileza, obteve a distinção máxima de Cannes pelas mãos do presidente do júri Nanni Moretti. Nos discursos de consagração, Haneke considerou os dois atores a essência do seu filme e Trintignant citou, em jeito de prova da capacidade de resistência da sua personagem, um pequeno poema de Jacques Prévert: “É preciso tentar ser feliz, nem que seja apenas para dar o exemplo.” Primeira exibição na Cinemateca.
08/10/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
20ª Festa do Cinema Francês: Jean-Louis Trintignant | Agnès Varda | 20 Anos de Festa
em colaboração com o Institut Français du Portugal
Amour
Amor
de Michael Haneke
com Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva, Isabelle Hupert, Rita Blanco
Áustria, França, Alemanha, 2012 - 127 min
legendado em português | M/16
Jean-Louis Trintignant
Ficção dura sobre o envelhecimento e a morte que é também, e essencialmente, uma dedicatória do realizador austríaco Michael Haneke a dois “monstros sagrados” do cinema francês e europeu: os atores Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva. Georges e Anne são um casal de professores de música reformados que mantém uma saudável relação de amor. Um súbito acidente vascular cerebral de Anne durante o pequeno-almoço mudará tudo nas suas vidas. Georges (Haneke terá escrito o argumento a pensar em Trintignant) depara-se com a angustiante dúvida em relação à possibilidade de recuperação da mulher. Esta obra, privada de qualquer sentimentalismo mas repleta de sinceridade e subtileza, obteve a distinção máxima de Cannes pelas mãos do presidente do júri Nanni Moretti. Nos discursos de consagração, Haneke considerou os dois atores a essência do seu filme e Trintignant citou, em jeito de prova da capacidade de resistência da sua personagem, um pequeno poema de Jacques Prévert: “É preciso tentar ser feliz, nem que seja apenas para dar o exemplo.” Primeira exibição na Cinemateca.