13/11/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
As Cinematecas Hoje: Cinemateca Sueca (Svenska Filminstitutet)
Programa de raridades sobre Ingmar Bergman
duração total da projeção: 56 minutos
legendados eletronicamente em português | M/12
BAKOMFILM HÖSTSONATEN (trecho)
“A Rodagem de «Sonata de Outono»”
SÄSOM I EN SPEGEL (apresentação)
“Apresentação de «Em Busca da Verdade»”
VARGTIMMEN-PROLOG
“Prólogo de «A Hora do Lobo»”
VERGTIMMEN-EPILOG
“Epílogo de «A Hora do Lobo»”
BAKOMFILM SMULTRONSTÄLLET
“A Rodagem de «Morangos Silvestres»”
de Ingmar Bergman
Suécia, 1977, 1961, 1968, 1868, 1957 – 27, 4, 9, 2 e 14 min
Este programa reúne diversas raridades sobre Ingmar Bergman e o seu trabalho. A abrir a sessão, um trecho de um documentário de mais de três horas sobre a rodagem de SONATA DE OUTONO, centrado sobre a colaboração entre o realizador e Ingrid Bergman. “APRESENTAÇÃO DE «EM BUSCA DA VERDADE»” é um trailer peculiar, pois não contém quase nenhuma imagem da longa-metragem e pode ser considerado como uma curta-metragem autónoma. A versão original de A HORA DO LOBO continha um prólogo, em que Bergman dá instruções aos atores e explica-lhes o sentido da história, além de um epílogo, em que o realizador e o operador de câmara agradecem aos atores e à equipa pelo trabalho do dia. Prólogo e epílogo foram suprimidos das cópias e cortado do negativo, mas o material sobreviveu e poderemos descobri-lo. A fechar a sessão, um dos muitos filmes mudos sobre a rodagem de MORANGOS SILVESTRES, com surpreendentes imagens a cor dos cenários e roupas do filme, feito a preto e branco. Este documento também foca na colaboração entre Bergman e Victor Sjöström. BAKOMFILM HÖSTSONATEN e BAKOMFILM SMULTRONSTÄLLET são apresentados em cópias digitais. Primeiras exibições na Cinemateca.
13/11/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Cinematecas Hoje: Cinemateca Sueca (Svenska Filminstitutet)
Iris och Löjtnantshjärta
“Iris e o Coração do Tenente”
de Alf Sjöberg
com Mai Zetterling, Alf Kjellin, Ake Claesson
Suécia, 1946 - 86 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Ativo entre 1929 e 1969, Alf Sjöberg (1903-80) é considerado o mais importante realizador sueco da sua geração. Ingmar Bergman, que colaborou com Sjöberg no argumento de HETS, reconheceu a influência que Sjöberg exerceu sobre ele nos seus começos. IRIS OCH LÖJTNANTSHJÄRTA conta os amores entre um oficial de uma família da alta burguesia e uma criada da sua família, que tudo faz para contrariar a relação do casal. Na sua conhecida História do cinema sueco, Jean Béranger observa que “com uma discrição absoluta, mesmo os sentimentos mais violentos são cortados por deslocações contínuas dos atores, ruídos de elevador, campainhas estridentes”, considerando o filme “o equivalente sueco de LES DAMES DU BOIS DE BOULOGNE”. Primeira exibição na Cinemateca.
14/11/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
As Cinematecas Hoje: Cinemateca Sueca (Svenska Filminstitutet)
En Kvinnas Ansikte
“O Rosto de uma Mulher”
de Gustav Molander
com Ingrid Bergman, Tore Svennberg, Anders Erikson
Suécia, 1938 - 100 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Gustav Molander (1888-1973) foi um importante cineasta que marcou o cinema sueco, sobretudo nos anos 30 e 40, quando descobriu Ingrid Bergman. Colaborou com Sjöström no argumento de TERJE VIGEN e, quando este regressou da América, ofereceu-lhe vários papéis como ator. Datam dos anos 40 as suas obras mais célebres. EN KVINNAS ANSIKTE proporcionou a Ingrid Bergman aquele que é considerado o seu melhor papel nos dez filmes que fez no seu país natal, antes de ir para Hollywood: o de chefe de uma quadrilha de chantagistas, cujo rosto é desfigurado. Jon Wengström considera o filme “um magnífico exemplo do profissionalismo da indústria cinematográfica sueca nos anos 30 e o melhor filme feito neste período por Gustav Molander e pelo diretor de fotografia Ake Dahlqvist”. O filme foi refeito em Hollywood por George Cukor (A WOMAN’S FACE), com Joan Crawford no papel principal. A apresentar em cópia digital.
14/11/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Cinematecas Hoje: Cinemateca Sueca (Svenska Filminstitutet)
Flicka och Hyacinter
“A Rapariga dos Jacintos”
de Hasse Ekman
com Eva Henning, Ulf Palme, Birgit Tengroth
Suécia, 1951 - 89 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Quase desconhecido fora da Suécia, Hasse Ekman (1915-2004) realizou mais de quarenta filmes e telefilmes e foi ator em outros tantos, como INTERMEZZO, de Gustav Molander, em que contracena com Ingrid Bergman. FLICKA OCH HYACINTER costuma ser considerado o seu melhor filme e era um dos preferidos do grande programador Peter von Bagh, que programou-o na Cinemateca Portuguesa, na carta branca que lhe oferecemos em 2003. Trata-se da história de uma jovem que se suicida; o caseiro da casa onde ela morreu, que não a conhecia, fica com os pertences dela e procura várias pessoas que a tinham conhecido, para tentar explicar as razões do seu gesto. Manuel Cintra Ferreira, que viu no filme uma variação de CITIZEN KANE, delirou de entusiasmo: “Em verdade vos digo que quem tiver a fortuna de estar presente nesta sessão vai encontrar uma daquelas grandes surpresas que, uma vez por outra, nos aparecem em filmes antigos e esquecidos”.
15/11/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
As Cinematecas Hoje: Cinemateca Sueca (Svenska Filminstitutet)
Iris och Löjtnantshjärta
“Iris e o Coração do Tenente”
de Alf Sjöberg
com Mai Zetterling, Alf Kjellin, Ake Claesson
Suécia, 1946 - 86 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Ativo entre 1929 e 1969, Alf Sjöberg (1903-80) é considerado o mais importante realizador sueco da sua geração. Ingmar Bergman, que colaborou com Sjöberg no argumento de HETS, reconheceu a influência que Sjöberg exerceu sobre ele nos seus começos. IRIS OCH LÖJTNANTSHJÄRTA conta os amores entre um oficial de uma família da alta burguesia e uma criada da sua família, que tudo faz para contrariar a relação do casal. Na sua conhecida História do cinema sueco, Jean Béranger observa que “com uma discrição absoluta, mesmo os sentimentos mais violentos são cortados por deslocações contínuas dos atores, ruídos de elevador, campainhas estridentes”, considerando o filme “o equivalente sueco de LES DAMES DU BOIS DE BOULOGNE”. Primeira exibição na Cinemateca.