07/11/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos de Cinemateca
Fantastic Voyage
Viagem Fantástica
de Richard Fleischer
com Stephen Boyd, Raquel Welch, Arthur Kennedy, Edmond O’Brien, Donald Pleasance
Estados Unidos, 1966 - 100 min
legendado em espanhol e eletronicamente em português | M/12
70 Anos, 70 Filmes
1ª Parte: 35 Histórias da História da Cinemateca (I)
Com este filme evocamos o “Ciclo Cinema de Ficção Científica”, um dos grandes ciclos de género organizados pela Cinemateca em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, que decorreu entre novembro de 1984 e fevereiro de 1985. Entre curtas e longas-metragens foram exibidos 136 filmes e editado um catálogo com cerca de 500 páginas. Fleischer voltava aqui aos submarinos depois da passagem pelo Nautilus em 20,000 LEAGUES UNDER THE SEA, para a mais fantástica viagem da ficção científica, com os seus heróis navegando pelas veias do corpo humano até alcançarem o cérebro de um cientista, que sofrera uma hemorragia. Espetaculares efeitos especiais num filme de culto no género.
07/11/2018, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos de Cinemateca
Akasen Chitai
A Rua da Vergonha
de Kenji Mizoguchi
com Machiko Kyo, Ayako Wakao, Aiko Mimasu
Japão, 1956 - 85 min
legendado em português | M/12
70 Anos, 70 Filmes
1ª Parte: 35 Histórias da História da Cinemateca (I)
O primeiro Ciclo dedicado a Kenji Mizoguchi – “Filmes de Mizoguchi” – foi realizado na Cinemateca em 1988, ano em que foi possível incorporar na nossa coleção novas cópias de AKASEN CHITAI e de YOKIHI, divulgadas na ocasião. Mas AKASEN CHITAI, enquanto derradeiro filme de Mizoguchi, que morreu aos 58 anos, poucos meses depois da sua estreia, foi também um dos marcos de um Ciclo muito diferente, no qual interrogávamos precisamente a questão recorrente da natureza mais ou menos “testamental” das obras finais dos grandes autores (“O Topus Ilumina o Opus?”, em 1990). Se uma casa de família tiver muitas mulheres, será que se pode dizer que é, em certa medida, uma casa de meninas? Não responda! Venha antes ver este filme que Mizoguchi fez com aquela idade em que se pode dizer que a fama já vem de longe. Ou seja, se em qualquer idade se podem fazer perguntas, só com certa idade se encontram as respostas. Uma ajuda: é sem vergonha o filme de uma casa e é sem vergonha um retrato idealizado.
08/11/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
70 Anos de Cinemateca
Der Tod der Maria Malibran
“A Morte de Maria Malibran”
de Werner Schroeter
com Magdalena Montezuma, Christine Kaufmann, Ingrid Caven
República Federal da Alemanha, 1971 - 109 min
legendado eletronicamente em português | M/16
70 Anos, 70 Filmes
1ª Parte: 35 Histórias da História da Cinemateca (I)
Werner Schroeter (1945-2010) impôs-se desde as suas primeiras obras como um dos maiores nomes do cinema alemão ao apresentar um universo único, que conjuga domínios como a ópera, o teatro, a literatura e a pintura. Sétima longa-metragem do realizador, DER TOD DER MARIA MALIBRAN é um dos filmes mais célebres e mais belos realizados por Werner Schroeter num período particularmente fecundo do seu trabalho. Inspirando-se no mito de uma célebre cantora de inícios do século XIX, é um filme sobre os mitos da ópera, feito por um apaixonado pelo género, um filme sobre “a voz como extensão da vida, como veículo de libertação e de morte” (José Manuel Costa). Uma das grandes obras de um poeta do cinema, um dos raros cineastas verdadeiramente independentes que aqui teve presenças memoráveis e cujos filmes deixaram uma marca fortíssima, desde o mítico “Ciclo de Cinema Alemão” realizado logo em 1981 (no ano seguinte à abertura da sala na Barata Salgueiro), que cruzava títulos do cinema mudo com o Novo Cinema Alemão, a uma importante retrospetiva, realizada em 2014, já depois da morte de Schroeter.
08/11/2018, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos de Cinemateca
Ride Lonesome
O Homem que Luta Só
de Budd Boetticher
com Randolph Scott, Karen Steele, Pernell Roberts, James Best, Lee Van Cleef, James Coburn
Estados Unidos, 1959 - 73 min
legendado eletronicamente em português | M/12
70 Anos, 70 Filmes
1ª Parte: 35 Histórias da História da Cinemateca (I)
Organizado no terceiro ano de exibições quotidianas na Barata Salgueiro (1982), o Ciclo integral dedicado a Budd Boetticher desbravava terreno em várias áreas: além da dimensão de retrospetiva de autor, abordava consistentemente um universo (o Western) cujo tratamento mais exaustivo por via de outros decisivos Ciclos individuais, ou do próprio “ciclo de género”, só viriam a acontecer depois, e representava ainda uma forte chamada de atenção para a produção de “série B”. Mais do que isso, a presença do próprio realizador tornou-se uma das mais memoráveis dentre as muitas que marcaram a história da Cinemateca, graças à força, à originalidade e ao entusiasmo do visitante (ele que aqui chegava previamente conquistado pelo país, por via da sua paixão pela tauromaquia, que também abordara no seu cinema…). RIDE LONESOME é, para muitos, a obra-prima do que ficou conhecido como “ciclo Ranown” (os famosos westerns com o ator Randolph Scott e produzidos por Harry Joe Brown). A história é mais uma variação sobre o tema do homem que persegue os assassinos da sua mulher. Desta vez Scott tem a seu lado um foragido também interessado na captura do assassino. Um fim inesperado, genial na sua secura e despojamento. A apresentar em cópia digital.
09/11/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos de Cinemateca
Ride Lonesome
O Homem que Luta Só
de Budd Boetticher
com Randolph Scott, Karen Steele, Pernell Roberts, James Best, Lee Van Cleef, James Coburn
Estados Unidos, 1959 - 73 min
legendado eletronicamente em português | M/12
70 Anos, 70 Filmes
1ª Parte: 35 Histórias da História da Cinemateca (I)
Organizado no terceiro ano de exibições quotidianas na Barata Salgueiro (1982), o Ciclo integral dedicado a Budd Boetticher desbravava terreno em várias áreas: além da dimensão de retrospetiva de autor, abordava consistentemente um universo (o Western) cujo tratamento mais exaustivo por via de outros decisivos Ciclos individuais, ou do próprio “ciclo de género”, só viriam a acontecer depois, e representava ainda uma forte chamada de atenção para a produção de “série B”. Mais do que isso, a presença do próprio realizador tornou-se uma das mais memoráveis dentre as muitas que marcaram a história da Cinemateca, graças à força, à originalidade e ao entusiasmo do visitante (ele que aqui chegava previamente conquistado pelo país, por via da sua paixão pela tauromaquia, que também abordara no seu cinema…). RIDE LONESOME é, para muitos, a obra-prima do que ficou conhecido como “ciclo Ranown” (os famosos westerns com o ator Randolph Scott e produzidos por Harry Joe Brown). A história é mais uma variação sobre o tema do homem que persegue os assassinos da sua mulher. Desta vez Scott tem a seu lado um foragido também interessado na captura do assassino. Um fim inesperado, genial na sua secura e despojamento. A apresentar em cópia digital.