09/04/2018, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Histórias do Cinema: Jean-Pierre Verscheure – Uma História do Som no Cinema
Sessão - Conferência por Jean-Pierre Verscheure com exibição de excertos de filmes
Nascimento e desenvolvimento do cinema sonoro – 1ª parte
Os sistemas sonoros de Edison a THE JAZZ SINGER. A Evolução da eletrónica depois da Primeira Guerra Mundial e as suas consequências no desenvolvimento do cinema sonoro. As primeiras etapas decisivas em direção ao sonoro. É rigoroso dizer que o cinema sonoro nasceu em 1927? A indústria não estava interessada no sonoro, mas a Warner Bros. e a Fox acabaram por investir nele. Porque é que o sonoro nasce em 1927 e porque é que após o advento do sonoro a indústria cinematográfica fica sob controlo das grandes companhias de eletricidade e da banca numa altura em que numerosas soluções para o sonoro estavam a ponto de obter sucesso nos laboratórios de todo o mundo? O nascimento do Vitaphone e do Movietone da Western Electric e do Photophone da RCA. Projeções de excertos de filmes.
TOO MANY HUSBANDS de Leslie Pearce, 1931 para Mack Sennett – RCA Photophone
BUZZIN’ AROUND de Alfred Goulding, 1933 – em Vitaphone, com Roscoe Arbuckle
MICKEY GOOD DEED de Walt Disney, 1932 – sistema sonoro Powers Cinephone
“Les types de pistes sonores “
09/04/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Histórias do Cinema: Jean-Pierre Verscheure – Uma História do Som no Cinema
The Jazz Singer
O Cantor de Jazz
de Alan Crosland
com Al Jolson, May McAvoy, Warner Oland, Yossele Rosenblatt
Estados Unidos, 1927 - 89 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Nascimento e desenvolvimento do cinema sonoro – 2ª parte
Baseado numa peça de Samson Raphaelson, a partir do seu conto The Day of Atonement, THE JAZZ SINGER é um título icónico da História do cinema sonoro, onde figura como a primeira longa-metragem exibida com uma banda musical síncrona nos momentos cantados e diálogos síncronos em algumas sequências, por recurso ao sistema Vitaphone da Warner Bros. Protagonizado por Al Jolson, vedeta dos palcos da Broadway, o enredo esgrime o conflito de um jovem judeu que ambiciona ser cantor de jazz ao contrário das expectativas familiares que desejam vê-lo como cantor de sinagoga. Foi exibido uma única vez na Cinemateca, em 1995.
10/04/2018, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Histórias do Cinema: Jean-Pierre Verscheure – Uma História do Som no Cinema
Sessão - Conferência por Jean-Pierre Verscheure com exibição de excertos de filmes
Do advento do sonoro à estereofonia nas vésperas da Segunda Guerra Mundial – 1ª parte
O controlo da indústria do cinema pelos grandes bancos americanos e pelos “trusts” da eletricidade. A rápida evolução dos sistemas sonoros de gravação e de reprodução. O nascimento da estereofonia no cinema. Projeção de excertos de filmes.
10/04/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Histórias do Cinema: Jean-Pierre Verscheure – Uma História do Som no Cinema
Marius
Marius
de Alexandre Korda, Marcel Pagnol
com Raimu, Pierre Fresnay, Orane Demazis
França, 1931 - 130 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Do advento do sonoro à estereofonia nas vésperas da Segunda Guerra Mundial – 2ª parte
Em MARIUS, primeiro filme da “Trilogia de Marselha” que inclui FANNY e CÉSAR, Pagnol contou com a colaboração de Alexnder Korda. Raro exemplo de cinema teatral e artificioso mas ao mesmo tempo popular e regionalista, nele se delineiam as histórias e personagens a desenvolver na trilogia, centradas na taberna de César (Raimu), em Marselha. Caso semelhante ao de Guitry, Pagnol foi subestimado durante décadas. “Pouco cinema”, diziam. Quem vier ver MARIUS será surpreendido pelo cinema que aqui há.
11/04/2018, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Histórias do Cinema: Jean-Pierre Verscheure – Uma História do Som no Cinema
Sessão - Conferência por Jean-Pierre Verscheure com exibição de excertos de filmes
Do som magnético ao Dolby Stereo – 1ª parte
A fulgurante evolução da tecnologia após a Segunda Guerra Mundial. As consequências das pesquisas feitas durante a guerra e os efeitos disso na qualidade do cinema sonoro. Melhoria de qualidade do som ótico. A comercialização do som magnético e a generalização da estereofonia nas grandes salas de exclusividade. Os sistemas estereofónicos para som ótico como o Perspecta Sound da MGM e o Som Dimensional da Paramount. Projeção de excertos de filmes.