18/10/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Uma Outra Viagem pelo Cinema Francês
No âmbito da 17ª Festa do Cinema Francês em Colaboração com o Institut Français du Portugal
Deux Hommes dans Manhattan
de Jean-Pierre Melville
com Jean-Pierre Melville, Pierre Grasset, Ginger Hall
França, 1958 - 85 min
legendado eletronicamente em português | M/12
DEUX HOMMES DANS MANHATTAN, substitui o anunciado LE GARÇON SAUVAGE
Jean-Pierre Melville, “o mais americano dos cineastas franceses”, que no seu filme anterior, BOB, LE FLAMBEUR, filmara Pigalle com olhar de americano, situou toda a ação desta sua quinta longa-metragem em Nova Iorque. Mostra a metrópole americana como uma cidade sombria, quase exclusivamente noturna, numa homenagem à estética do filme negro americano, particularmente a THE ASPHALT JUNGLE, de John Huston, um dos seus filmes preferidos. Mas os dois protagonistas são franceses, um jornalista e um fotógrafo, que fazem uma investigação sobre o desaparecimento de um diplomata francês. O desenlace é um belo anticlímax. Tavernier: “delirámos ainda mais com DEUX HOMMES DANS MANHATTAN, devido ao charme, à beleza de alguns planos noturnos, aquele travelling que sublinhava uma linda canção de Christian Chevalier”.
18/10/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Uma Outra Viagem pelo Cinema Francês
No âmbito da 17ª Festa do Cinema Francês em Colaboração com o Institut Français du Portugal
Voyage à Travers le Cinéma Français
Uma Viagem pelo Cinema Francês com Bertrand Tavernier
de Bertrand Tavernier
França, 2016 - 195 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Ao longo de mais de três horas, Bertrand Tavernier, cinéfilo inveterado, ex-crítico e realizador, faz uma viagem pelo cinema francês, detendo-se em algumas “escalas” importantes (Jean Renoir, Jacques Becker, Jean Gabin) e em outros pontos mais obscuros ou menos prestigiosos (os filmes com a personagem de Eddie Constantine, certos filmes policiais). VOYAGE À TRAVERS LE CINÉMA FRANÇAIS termina com uma evocação do primeiro filme projetado em público, que foi um filme francês, A SAÍDA DA FÁBRICA LUMIÈRE. “Gostaria que este filme fosse um ato de gratidão para com todos os realizadores, escritores, atores e músicos que surgiram bruscamente na minha vida” (Bertrand Tavernier). Apresentado em ante-estreia portuguesa numa sessão organizada em colaboração com a Midas Filmes, que estreará o filme em 2017.