13/10/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Uma Outra Viagem pelo Cinema Francês
No âmbito da 17ª Festa do Cinema Francês em Colaboração com o Institut Français du Portugal
Classe Tous Risques
Contra Todos os Riscos
de Claude Sautet
com Lino Ventura, Jean-Paul Belmondo, Sandra Milo, Marcel Dalio
França, 1960 - 110 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Em plena eclosão da Nouvelle Vague, Claude Sautet surge como um artesão ambicioso e consciencioso e é um dos realizadores que renova a “série noire”, à qual dá roupagens novas e novos autores. CLASSE TOUS RISQUES adapta um romance de um novo escritor do género que se tornaria também realizador de êxito, José Giovanni. É uma clássica história de amizade e lealdade entre dois gangsters que se regem por códigos de honra particulares, e reúne dois dos mais intensos atores franceses, Lino Ventura e Jean-Pierre Belmondo. “Desde as primeiras imagens, fiquei muitíssimo comovido com o tom do filme, por tudo aquilo que o diferenciava dos outros filmes policiais franceses” (Tavernier). A apresentar em cópia digital.
14/10/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Uma Outra Viagem pelo Cinema Francês
No âmbito da 17ª Festa do Cinema Francês em Colaboração com o Institut Français du Portugal
L’Oeil du Malin
de Claude Chabrol
com Jacques Charrier, Stéphane Audran, Walther Reyer
França, 1962 - 80 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Nesta sexta longa-metragem de Chabrol, que também é uma das menos vistas, um jornalista, que é um escritor frustrado, conhece um escritor bem-sucedido e casado com uma bela mulher. O jornalista decide destruir o casal e tenta seduzir a mulher, mas as coisas não se passam como ele previra. Em VOYAGE À TRAVERS LE CINÉMA FRANÇAIS, vemos um trecho de uma entrevista de Chabrol em que ele conta que o coprodutor alemão fora preso pouco antes do início da rodagem. O coprodutor francês, Georges de Beauregard, importante figura dos bastidores da Nouvelle Vague, perguntou a Chabrol se aceitaria fazer o filme pela metade do orçamento, o que este aceitou.
15/10/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Uma Outra Viagem pelo Cinema Francês
No âmbito da 17ª Festa do Cinema Francês em Colaboração com o Institut Français du Portugal
Deux Hommes dans Manhattan
de Jean-Pierre Melville
com Jean-Pierre Melville, Pierre Grasset, Ginger Hall
França, 1958 - 85 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Jean-Pierre Melville, “o mais americano dos cineastas franceses”, que no seu filme anterior, BOB, LE FLAMBEUR, filmara Pigalle com olhar de americano, situou toda a ação desta sua quinta longa-metragem em Nova Iorque. Mostra a metrópole americana como uma cidade sombria, quase exclusivamente noturna, numa homenagem à estética do filme negro americano, particularmente a THE ASPHALT JUNGLE, de John Huston, um dos seus filmes preferidos. Mas os dois protagonistas são franceses, um jornalista e um fotógrafo, que fazem uma investigação sobre o desaparecimento de um diplomata francês. O desenlace é um belo anticlímax. Tavernier: “delirámos ainda mais com DEUX HOMMES DANS MANHATTAN, devido ao charme, à beleza de alguns planos noturnos, aquele travelling que sublinhava uma linda canção de Christian Chevalier”.
15/10/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Uma Outra Viagem pelo Cinema Francês
No âmbito da 17ª Festa do Cinema Francês em Colaboração com o Institut Français du Portugal
Deux Hommes dans Manhattan
de Jean-Pierre Melville
com Jean-Pierre Melville, Pierre Grasset, Ginger Hall
França, 1958 - 85 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Jean-Pierre Melville, “o mais americano dos cineastas franceses”, que no seu filme anterior, BOB, LE FLAMBEUR, filmara Pigalle com olhar de americano, situou toda a ação desta sua quinta longa-metragem em Nova Iorque. Mostra a metrópole americana como uma cidade sombria, quase exclusivamente noturna, numa homenagem à estética do filme negro americano, particularmente a THE ASPHALT JUNGLE, de John Huston, um dos seus filmes preferidos. Mas os dois protagonistas são franceses, um jornalista e um fotógrafo, que fazem uma investigação sobre o desaparecimento de um diplomata francês. O desenlace é um belo anticlímax. Tavernier: “delirámos ainda mais com DEUX HOMMES DANS MANHATTAN, devido ao charme, à beleza de alguns planos noturnos, aquele travelling que sublinhava uma linda canção de Christian Chevalier”.
17/10/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Uma Outra Viagem pelo Cinema Francês
No âmbito da 17ª Festa do Cinema Francês em Colaboração com o Institut Français du Portugal
Allô Berlin? Ici Paris!
Allô, Paris? Daqui Berlim
de Julien Duvivier
com Josette Day, Wolfgang Klein, Germaine Aussey
França, Alemanha, 1932 - 89 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Terceiro filme sonoro de Duvivier, ALLÔ PARIS? ICI BERLIN é uma comédia bilingue, falada em francês e alemão e situada em Paris e em Berlim, nos meios dos negócios, com uma involuntária troca de identidades, na qual o telefone tem um papel proeminente. “Duvivier ensinou-me tudo sobre como brincar com a câmara. Descobri na Cinemateca Francesa um Duvivier desconhecido e surpreendente, ALLÔ BERLIN? ICI PARIS!, cujo tom não corresponde em nada à imagem que quiseram dar deste cineasta” (Tavernier). Primeira exibição na Cinemateca.