19/09/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Le Jour se Lève
Foi uma Mulher que o Perdeu
de Marcel Carné
com Jean Gabin, Jules Berry, Arletty
França, 1939 - 89 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Esta obra amarga e desesperada marca o apogeu do chamado “realismo poético” francês. Carné lembrou-se nitidamente do cinema alemão mudo e de Sternberg para criar a atmosfera do filme, com extraordinários cenários de Alexandre Trauner e uma fotografia cheia de sombras e contrastes, num filme cuja ação se passa quase sempre à noite. Encurralado no seu quarto pela polícia, Jean Gabin, um honesto operário que matou um patife, revive a sua história, numa série de flashbacks. Quando o despertador toca de manhã à hora habitual, não marca o começo de um novo dia de trabalho, marca a hora da sua morte. Um dos grandes desempenhos deste ator “minimalista”, que explodia em bruscos acessos de cólera ou de revolta. A apresentar em cópia digital.
20/09/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Le Plaisir
O Prazer
de Max Ophuls
com Jean Gabin, Madeleine Renaud, Danielle Darrieux, Simone Simon, Daniel Gélin
França, 1951 - 93 min
legendado em português | M/12
Esta obra-prima de Ophuls divide-se em três episódios baseados em contos de Maupassant. No primeiro, estamos num baile de Carnaval, no segundo, a patroa de um bordel leva as suas raparigas para uma primeira comunhão na aldeia natal e, no terceiro, a modelo de um pintor passa de amante ocasional a mulher para a vida, ou para a morte. Moral da história: “O prazer não é alegre”. “Ophuls, o mais brilhante, o mais comovente, o mais ‘raro’ dos cineastas” (Jean-Loup Passek).Esta obra-prima de Ophuls divide-se em três episódios baseados em contos de Maupassant. No primeiro, estamos num baile de Carnaval, no segundo, a patroa de um bordel leva as suas raparigas para uma primeira comunhão na aldeia natal e, no terceiro, a modelo de um pintor passa de amante ocasional a mulher para a vida, ou para a morte. Moral da história: “O prazer não é alegre”. “Ophuls, o mais brilhante, o mais comovente, o mais ‘raro’ dos cineastas” (Jean-Loup Passek).
21/09/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Morte a Venezia
Morte em Veneza
de Luchino Visconti
com Dirk Bogarde, Silvana Mangano, Bjorn Andressen, Mark Burns
Itália, 1970 - 131 min
legendado em espanhol | M/12
Uma obra-prima de Visconti adaptada de uma novela de Thomas Mann. História de envelhecimento e decadência onde as pessoas morrem numa cidade também ela moribunda sob os efeitos da peste, e onde um chefe de orquestra envelhecido se apaixona pela imagem de um jovem efebo no luxuoso hotel de Veneza onde se encontra. “You must never smile like that. You must never smile like that to anyone. I love you.”
22/09/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Intimi Osvetleni
“Luz Íntima”
de Ivan Passer
com Vera Forman, Zdenek Besuska, Karel Blazek
Checoslováquia, 1965 - 90 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Ivan Passer foi o argumentista de dois dos filmes mais célebres da Nova Vaga checa, OS AMORES DE UMA LOIRA e O ÁS DE ESPADAS, ambos de Milos Forman, antes de se estrear na realização. “LUZ ÍNTIMA” impôs o seu nome como um dos cineastas mais importantes da sua geração na Europa Central. Esta história de um jovem que se lembra dos prazeres simples foi definida pelo realizador como “uma variação musical sobre a busca da felicidade”. Jean-Louis Bory viu neste filme “um cinema humilde, no mais belo sentido da palavra, em que a câmara anima a prosa do mundo”. A apresentar em cópia nova digital, correspondente a um restauro muito recentemente apresentado.
26/09/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Okraina
“Subúrbios”
de Boris Barnet
com Aleksandr Chisyakov, Sergei Komarov, Elena Kuzmina
URSS, 1933 - 98 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Primeiro filme sonoro de Barnet, situado em 1914, numa obscura e não identificada cidade russa. A ação consiste numa série de episódios, que vão do cómico ao soturno. Barnet funde diversos estilos praticados então na União Soviética, da vanguarda muda (Kulechov e Kozintsev, por exemplo) à comédia, numa síntese magistral e pessoal que parece anunciar o tom dos primeiros filmes de Godard. Barnet também utiliza em seu proveito, de modo magistral, as deficiências técnicas do sistema de som então utilizado na União Soviética.