14/09/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Vale Abraão
de Manoel de Oliveira
com Leonor Silveira, Luis Miguel Cintra, Isabel Ruth
Portugal, 1993 - 203 min | M/12
A versão integral de um dos mais célebres filmes de Manoel de Oliveira, inspirado na Madame Bovary de Flaubert, tal como foi recriada por Agustina Bessa-Luís no romance homónimo. VALE ABRAÃO é um filme “sensualista”, dominado pelas cores, os perfumes, as atmosferas, e pela presença majestosa do rio Douro. Seguindo-se a OS CANIBAIS, NON OU VÃ GLÓRIA DE MANDAR e A DIVINA COMÉDIA, a personagem de Ema, absolutamente central em VALE ABRAÃO, foi a quarta das múltiplas participações de Leonor Silveira em filmes de Oliveira.
15/09/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Tizezer Nap
“Os Dez Mil Sois”
de Ferenc Kosa
com Tibor Molnar, Gyorgy Buros, János Koltai
Hungria, 1967 - 110 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
A primeira longa-metragem do húngaro Ferenc Kosa, que através das personagens de dois camponeses traça um percurso por trinta anos de história da Hungria, dos anos vinte à sublevação de 1956, passando pela época da Segunda Guerra. Kosa deu especial atenção ao realismo cultural, nomeadamente através da seleção musical baseada em folclore húngaro, que levou alguns críticos a destacar em TIZEZER NAP um carácter de recolha etnográfica. “Como Dovjenko, Kosa está sempre um tom acima da realidade, trabalha no mármore, no alto-relevo”, escreveu Jean-Pierre Jeancolas. A apresentar em cópia digital.
15/09/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Roma
Roma de Fellini
de Federico Fellini
com Federico Fellini, Peter Gonzalez Falcon, Stefano Mayor
Itália, 1972 - 125 min
legendado em espanhol | M/14
Um dos filmes mais amados de Fellini, canto de amor à capital italiana, que também é a cidade adotiva de Fellini. Com uma narrativa em mosaico típica do realizador, ROMA reúne lembranças de infância na escola sobre a Roma imperial, a chegada de um jovem provinciano à capital, visitas a um bordel, um desfile de modas eclesiástico, festas de rua, espetáculos em poeirentos teatros, discussões entre Fellini e estudantes e conta ainda com breves presenças de personalidades como Anna Magnani e Gore Vidal. Um filme sobre a memória e sobre o que foi vivido, que assinala uma depuração no estilo do realizador, que se acentuaria no seu filme seguinte, AMARCORD.
16/09/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Matir Moina
“O Pássaro de Barro”
de Tareque Masude
com Nurul Islam Babu, Russell Farazi, Jayanta Chattopadhyay
Bangladesh, 2002 - 98 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Vencedor do prémo FIPRESCI em Cannes 2002, MATIR MOINA teria ainda a honra de ser o primeiro filme do Bangladesh a integrar o lote final de cinco candidatos ao Óscar de melhor filme em língua estrangeira. Apesar do impacto internacional, o filme de Tareque Masud foi proibido no Bangladesh durante alguns anos, sob a justificação de lidar com assuntos suscetíveis de incomodar os religiosos. Filmado com atores não profissionais, MATIR MOINA baseia-se nas memórias de infância do realizador, evocando o tempo em que estudou numa madrassa em vésperas da guerra da Independência do Bangladesh. Primeira exibição na Cinemateca.
16/09/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Pela Curiosidade Total Homenagem a Jean-Loup Passek e ao Museu de Cinema de Melgaço
Em colaboração com a Câmara Municipal de Melgaço
Le Plaisir
O Prazer
de Max Ophuls
com Jean Gabin, Madeleine Renaud, Danielle Darrieux, Simone Simon, Daniel Gélin
França, 1951 - 93 min
legendado em português | M/12
Esta obra-prima de Ophuls divide-se em três episódios baseados em contos de Maupassant. No primeiro, estamos num baile de Carnaval, no segundo, a patroa de um bordel leva as suas raparigas para uma primeira comunhão na aldeia natal e, no terceiro, a modelo de um pintor passa de amante ocasional a mulher para a vida, ou para a morte. Moral da história: “O prazer não é alegre”. “Ophuls, o mais brilhante, o mais comovente, o mais ‘raro’ dos cineastas” (Jean-Loup Passek).Esta obra-prima de Ophuls divide-se em três episódios baseados em contos de Maupassant. No primeiro, estamos num baile de Carnaval, no segundo, a patroa de um bordel leva as suas raparigas para uma primeira comunhão na aldeia natal e, no terceiro, a modelo de um pintor passa de amante ocasional a mulher para a vida, ou para a morte. Moral da história: “O prazer não é alegre”. “Ophuls, o mais brilhante, o mais comovente, o mais ‘raro’ dos cineastas” (Jean-Loup Passek).