01/10/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Alain Delon, A Virtude do Silêncio
Em colaboração com a Festa do Cinema Francês
Le Samourai
Ofício de Matar
de Jean-Pierre Melville
com Alain Delon, Nathalie Delon, François Périer, Cathy Rosier
França, Itália, 1967 - 95 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Sessão com apresentação
É a quintessência do estilo e do universo dramatúrgico de Jean-Pierre Melville. Um policial abstrato com o toque romântico das personagens de Melville. De gabardina, chapéu e olhar distante, Alain Delon encarna a personagem solitária de Jeff Costello, assassino profissional, na sua mais icónica – e lacónica – interpretação. Dizia Melville que em Delon o instinto da atitude gestual é inato: “É um dos grandes samurais do ecrã.” Foi o começo de uma bela amizade e um trio formidável de filmes, fulcrais na filmografia de ambos, continuada nos anos 1970 com LE CERCLE ROUGE, em que Delon é um bandido de Marselha, e UN FLIC, última obra do cineasta, com o ator no papel de um taciturno inspetor de polícia.
A sessão repete no dia 16 às 15h30, na Sala M. Félix Ribeiro
consulte a FOLHA da CINEMATECA aqui
02/10/2025, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Alain Delon, A Virtude do Silêncio
Em colaboração com a Festa do Cinema Francês
Quand La Femme S'En Mêle
de Yves Allégret
com Edwige Feuillière, Bernard Blier, Jean Servais, Jean Debucourt, Pascale Roberts, Sophie Daumier, Jean Lefebvre, Yves Deniaud, Bruno Cremer, Alain Delon
França, Itália, RFA, 1957 - 90 min
legendado eletronicamente em português | M/14
No filme de estreia, o nome de Alain Delon ocupa uma modesta posição dos créditos. Trata-se do policial com argumento de Charles Spaak a partir de
Sans attendre Godod, de Jean Amila (
Série noire nº 310, 1956), em que Yves Allégret o dirige no papel de assassino, um sedutor disponível para um final trágico (características reconhecíveis de prestações futuras). O que desde logo irradia é a qualidade de estrela, a sensualidade, a juventude profunda, o namoro da câmara. Delon é comparado a James Dean e interpreta papéis românticos até ao primeiro grande desempenho, em PLEIN SOLEIL. Na noite de Paris e de matriz “noir”, QUAND LA FEMME S’EN MÊLE encena a rivalidade de dois chefes de bandidos. Primeira apresentação na Cinemateca.
A sessão repete no dia 10 às 19h00, na Sala M. Félix Ribeiro
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02/10/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Alain Delon, A Virtude do Silêncio
Em colaboração com a Festa do Cinema Francês
Plein Soleil
À Luz do Sol
de René Clément
com Alain Delon, Marie Laforêt, Maurice Ronet, Elvire Popesco
França, Itália, 1959 - 116 min
legendado eletronicamente em português | M/16
Adaptação livre de
O Talentoso Mr. Ripley de Patricia Highsmith (1955), o melhor filme de René Clément, com uma magnífica fotografia a cores de Henri Decae, é um dos melhores desempenhos de Alain Delon, no seu primeiro papel importante. A ação passa-se em Itália, e o jovem Delon interpreta a figura de Tom Ripley, que assassina um amigo, numa sequência magistral, e assume a sua identidade. Delon sulfuroso como raramente se viu. Foi o ator quem convenceu o realizador a dar-lhe o papel principal do filme, que o “internacionalizou”. “A personagem de PLEIN SOLEIL não é fácil de interpretar. Será que existe, a inocência criminal? Delon deve, no crime que comete, preservar essa pureza isenta de julgamento por relevar de uma psicologia que, escapando à norma da humanidade, nos escapa.” (René Clément).
A sessão repete no dia 9 às 15h30, na Sala M. Félix Ribeiro
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03/10/2025, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Alain Delon, A Virtude do Silêncio
Em colaboração com a Festa do Cinema Francês
L´Insoumis
O Indomável
de Alain Cavalier
com Alain Delon, Lea Massari, Georges Géret, Maurice Garrel, Robert Castel
França, Itália, 1964 - 103 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Obra polémica interdita em território francês durante algum tempo, L’INSOUMIS é o terceiro filme de Cavalier e um regresso a questões do inicial LE COMBAT DANS L’ÎLE, tratando a Guerra da Argélia com mais clareza e complexidade. Coproduzido e protagonizado por Alain Delon, apresenta-o no papel do “anti-herói” contraditório e desiludido do desertor da Legião Francesa na Argélia que salva de sequestro a advogada de defesa de dois revolucionários argelinos interpretada por Lea Massari. A fotografia é de Claude Renoir, o som de Antoine Bonfanti, a direção artística de Bernard Evein, a música de Georges Delerue, todos eles próximos da Nouvelle Vague. “L’INSOUMIS não é um filme político, mas a política é um fenómeno que intervém na vida dos seres: essa relação interessa-me.” (Alain Cavalier).
A sessão repete no dia 30 às 19h00, na Sala M. Félix Ribeiro
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03/10/2025, 19h30 | Sala Luís de Pina
Alain Delon, A Virtude do Silêncio
Em colaboração com a Festa do Cinema Francês
Texas Across The RIver
Dois Contra o Texas
de Michael Gordon
com Dean Martin, Alan Delon, Rosemary Forsyth, Joey Bishop, Tina Aumont, Peter Graves
Estados Unidos, 1966 - 101 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Alain Delon podia ter começado por Hollywood caso a atenção do agente que o indicou a David O. Selznick, em 1957, tivesse sido consequente. A sua fase hollywoodiana, que não foi distintiva, aconteceu a meio dos anos 1960, com uma produção britânica para a MGM (THE YELLOW ROLLS-ROYCE) e outros filmes dos estúdios, entre os quais TEXAS ACROSS THE RIVER, uma das suas incursões de género no
western. No caso, uma comédia
western em Techniscope que prima pela incorreção política e alguma ironia. Contracenando com Dean Martin, Delon interpreta o papel de um
cowboy cuja cerimónia de núpcias no Luisiana é interrompida pela chegada da Cavalaria. “A-roar: haarrh!” Primeira apresentação na Cinemateca.
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