30/04/2024, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes do início da sessão
EIN MÅ JO KOME SEG HEIM
“Preciso Ir para Casa”
de Trygve Hagen
Noruega, 2001 - 6 min / legendado em inglês e eletronicamente em português
AGOSTO
de Jorge Silva Melo
com Christian Patey, Marie Carré, Olivier Cruveiller, Manuela de Freitas, Pedro Hestnes, Glicínia Quartin, Isabel Ruth, Luís Santos, Rita Blanco, José Mário Branco
Portugal, 1988 – 98 min
Jorge Silva Melo adaptou muito livremente o romance de Cesare Pavese
A Praia, ao enveredar, em AGOSTO, pelo cinema romanesco. A paisagem física é a serra da Arrábida e as suas praias, de uma luz deslumbrante e dourada no verão. As pessoas singulares que aí habitam vivem um vazio “antonioniano” que Jorge Silva Melo transpôs para o cinema português. Quando o apresentou em ante-estreia na Cinemateca em 1988, escreveu um texto que começa assim: “‘Há um minuto da vida do mundo que passa. Há que o pintar na sua realidade.’ Esta frase de Cézanne citada por Merleau-Ponty nesse livro a que há tantos anos recorro,
Sens et Non-Sens. É isso o que quero do cinema? Minuto-vida-mundo-pintar-realidade?”.
A sessão completa-se com a apresentação de uma curta--metragem norueguesa que adapta uma novela de Jon Fosse, autor que Jorge Silva Melo introduziu em Portugal e que encenou ou traduziu para a sua companhia Artistas Unidos. A exibir em cópias digitais. A sessão assinala ainda o lançamento do catálogo
Jorge Silva Melo – Viver amanhã como hoje, preparado na sequência da retrospetiva da sua obra no cinema.
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