Parte I
LA SCHIAVA
com Jenny Larrue
Portugal, 2015 – 29 min / legendado em português
HIPÓLITO
com Sofia Leite, Manuel Frazão
Portugal, 2003 – 15 min / legendado em português
O JARDIM
Portugal, 2005 – 9 min / legendado em inglês
ABOUT BEING DIFFERENT
Portugal, 2007 – 18 min / legendado em português
de Vasco Araújo
Parte II
HEREDITAS
com Joana Teixeira
Portugal, 2006 – 12 min
ÍNSULA
com Carlos Cro
Portugal, 2010 – 17 min / legendado em português
TELOS
com José Manuel Mendes, Gustavo e Gabriel Ribeiro, Paula Sá Nogueira, Vítor d’Andrade
Portugal, 2011 – 25 min / legendado em inglês
VULCANO
Portugal, 2011 – 17 min / legendado em português
de Vasco Araújo
Os oito títulos que compõem a sessão foram realizados entre 2003 e 2015. LA SCHIAVA (A ESCRAVA) parte de textos relacionados com a história da escravidão e da teoria pós-colonial de Frantz Fanon, Edward W. Said, Leontyne Price e Serena Guarracino, inspirando-se na famosa ópera de Verdi (Aida), para propor “um trabalho que permanece perto da tradição do cinema como forma de subverter os seus próprios códigos através de uma investigação, muito pessoal, da imagem”. HIPÓLITO centra-se no excerto homónimo da tragédia de Eurípides trabalhando unicamente o texto da personagem de Hipólito. O texto de O JARDIM parte de excertos da Ilíada e da Odisseia de Homero, tratando do Jardim Colonial de Lisboa, criado em 1906 e “elemento” importante da Exposição do Mundo Português da iniciativa do Estado Novo em 1940, e depois de 1974 designado Jardim Tropical. ABOUT BEING DIFFERENT resulta de uma residência de Vasco Araújo no BALTIC Art Centre, Newcastle e numa colaboração com os vigários locais da comunidade Newcastle/ Gasteshead. Elegendo uma floresta como lugar e, como protagonista, uma criança em périplo pelo interior esventrado de um sanatório, HEREDITAS apresenta-se como “uma obra sobre a infância, a solidão, a dor, o amor, a morte, o desejo de conhecimento e o enigma como parte da condição humana.” Já ÍNSULA trabalha “a ideia de ilha como metáfora do ser Humano, acentuando a noção de solidão interior como impulso para a construção e reinvenção da sua identidade”. Baseado em Devaneios de um Caminhante Solitário, de Jean-Jacques Rousseau e na vida do filósofo Diógenes de Sínope (“O Cínico”), TELOS “trata da busca por uma verdade da vida natural, que não depende das luxúrias da civilização, onde se acredita que a virtude é melhor revelada na ação do que em teoria”. Com texto original de Vasco Araújo e pinturas de João Fitas que reproduzem pinturas italianas do século XVIII do Vesúvio, VULCANO é apresentado pelo autor como “a observação do ser humano na sua vertente psicológica. Nesse sentido, interessa-me ver como é que o homem se transforma e o medo que ele tem dessa transformação”.