FAÇA SEGUNDO A ARTE
de Faria de Almeida
Portugal, 1965 – 10 min
TAPETES DE VIANA DO CASTELO
de Manuel Guimarães
Portugal, 1967 – 14 min
ALTA VELOCIDADE
de António de Macedo
Portugal, 1967 – 17 min
POR UM FIO…
de Fernando Matos Silva
Portugal, 1968 – 13 min
A ARTE E OFÍCIO DE OURIVES
de Alberto Seixas Santos
Portugal, 1968 – 10 min
A AVENTURA CALCULADA
de Fernando Lopes
Portugal, 1970 – 14 min
Movido pelos gestos do trabalho, o programa da sessão incide no Cinema Novo, reunindo um conjunto de filmes assinados por alguns dos seus protagonistas, para além de Manuel Guimarães, cuja obra de longa-metragem na ficção lhes é anterior. Produzido e realizado por Faria de Almeida, com fotografia de Augusto Cabrita e música de Manuel Jorge Veloso, FAÇA SEGUNDO A ARTE foca a indústria farmacêutica em Portugal. TAPETES DE VIANA DO CASTELO, de Manuel Guimarães, numa produção Ricardo Malheiro, retrata atividades da confeção e indústria da tapeçaria no distrito de Viana do Castelo. Com produção de António da Cunha Telles, dois anos posterior à estreia de Macedo na longa-metragem de ficção com DOMINGO À TARDE, ALTA VELOCIDADE versa sobre a indústria automóvel portuguesa da época e tem a particularidade de ser filmado em cinemacope. De Fernando Matos Silva, com fotografia de Manuel Costa e Silva, POR UM FIO… centra-se no trabalho da fábrica de cabos eléctricos de Diogo d’Ávila em Alfragide. Em A ARTE E OFÍCIO DE OURIVES, também produzido por Ricardo Malheiro, com fotografia de Aquilino Mendes, Seixas Santos toma a ourivesaria como pretexto para um belíssimo ensaio visual. O último título da sessão é de Fernando Lopes: A AVENTURA CALCULADA, produzida pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, com fotografia de Manuel Costa Silva e locução de Gérard Castello Lopes.