21/05/2014, 15h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Outras Sessões de Maio
The Prisoner of Shark Island
O Prisioneiro da Ilha dos Tubarões
de John Ford
com Warner Baxter, Gloria Stuart, Claude Gillingwater, John Carradine, Harry Carey, Francis McDonald
Estados Unidos, 1936 - 95 min
legendado em português | M/12

Outro clássico de John Ford da década de trinta, anterior a YOUNG MR. LINCOLN, cuja ação é posta em marcha pelo assassinato de Abraham Lincoln: THE PRISONER OF SHARK ISLAND conta a odisseia do médico Samuel Mudd, injustamente condenado por cumplicidade no assassinato de Lincoln ao degredo na sinistra Ilha de dos Tubarões. Ao mesmo tempo que a família luta pela sua libertação, Mudd vai conquistar o respeito de todos, presos e guardas, durante um epidemia de febre-amarela que ali eclode.

21/05/2014, 19h00 | Sala Dr. Félix Ribeiro
25 de Abril, Sempre - Parte II. A Distância das Coisas
Ninguém Duas Vezes
de Jorge Silva Melo
com Manuela de Freitas, Luís Miguel Cintra, José Mário Branco, Michael König, Glicínia Quartin
Portugal, Alemanha, França, 1984 - 106 min
M/12
Primeiros Ecos na Ficção

Lisboa, 1983, é a segunda das vezes para as personagens deste filme. Da primeira, na mesma cidade, em 1975, sabe-se em elipse. Em oito anos, o país está muito diferente e os dois casais protagonistas de NINGUÉM DUAS VEZES também. Uma mala sem dona no tapete rolante de um aeroporto, Lisboa como não-lugar, depois de ter sido lugar de tudo. “É uma obra atravessada por imensa tristeza, muito mais do que por imensa aflição. É o filme de quando todos – e tudo – foram embora” (João Bénard da Costa).

21/05/2014, 19h30 | Sala Luís de Pina
Outras Sessões de Maio
Garçon!
Um Homem Apaixonado
de Claude Sautet
com Yves Montand, Nicole Garcia, Jacaques Villeret, Rosy Varte
França, 1983 - 102 min
legendado em português | M/12

A última colaboração entre Claude Sautet e Yves Montand, num filme que explora os ambientes populares caraterísticos do cinema do seu autor. Num registo de comédia dramática, GARÇON! centra-se na personagem de Montand, empregado numa grande brasserie parisiense, e no seu reencontro com uma antiga paixão, interpretada por Nicole Garcia. Primeira exibição na Cinemateca.

21/05/2014, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
Ante-Estreias
duração total da sessão:78 min
M/12
com a presença dos realizadores

A LUZ ESCURECEU NOS TEUS CABELOS
de Bruno Carnide
com Cátia Biscaia
Portugal, 2012 – 3 min
O BEBÉ
de Mohammadreza Hajipour
com Francisco Brás, João Craveiro, Paulo Duarte Ribeiro, Joana Brandão
Portugal, 2011 – 11 min
BILÍS NEGRA
de Nuno Sá Pessoa
com João Craveiro, Tobias Monteiro, Paulo Duarte Ribeiro
Portugal, 2013 – 18 min
À BEIRA DO ABISMO
de Paulo César Fajardo, Nuno Russo
com Paulo Azevedo, Nuno Russo, Priscila Luís, Ana Gil, Helena Ribeiro, Carlos Luís
Portugal, 2014 – 15 min
SYNCHROTRON
de Patrick Mendes
com Pedro Hestnes
Portugal, 2009 – 13 min
PAX AMERICA
de Joana Lima Martins
com Muneca Osorio, Allan Lazo, Solayan Duport-Deliz, Melissa Bruno
Portugal, 2009 – 7 min
ACASO NUMA TARDE
de Ricardo Machado
com Teresa Arcanjo, Sofia Sousa
Portugal, 2014 – 11 min

A pretexto da primeira exibição pública de ACASO NUMA TARDE de Ricardo Machado, a sessão agrupa outras seis curtas-metragens realizados entre 2009 e 2014 por Bruno Carnide, Mohammadreza Hajipour, Nuno Sá Pessoa, Paulo César Fajardo e Nuno Russo, Patrick Mendes, Joana Lima Martins. “Em ACASO NUMA TARDE pretendi dar ênfase a alguns sentimentos característicos do ser humano, como sejam, a saudade da primeira paixão, o inevitável amor (perdido) e o ponto de indecisão com que a determinada altura das nossas vidas nos deparamos” (Ricardo Machado).
 

21/05/2014, 22h00 | Sala Luís de Pina
Outras Sessões de Maio
Die Mörder Sind Unter Uns
“Os Assassinos Estão entre Nós”
de Wolfgang Staudte
com Hildegard Knef, Elly Burgmer, Erna Sellmer, Hilde Adolphi
Alemanha, 1946 - 85 min
legendado em português | M/12

Este filme, que marca o renascimento do cinema alemão das ruínas do nazismo, tem como tema precisamente as interrogações sobre o momento presente e o passado imediato: em Berlim, arrasada pelas bombas, um homem encontra um criminoso nazi disfarçado e quer fazer justiça com as próprias mãos. Staudte, de certa, forma inverte o que Fritz Lang fizera nos seus últimos filmes alemães: Lang teve premonição dos horrores por vir, Staudte denuncia os que tinham acabado de acontecer. Do ponto de vista formal, o filme reata com a tradição “expressionista”, explorando os jogos de sombra e luz.