27/04/2024, 11h00 | Biblioteca da Cinemateca
Cinemateca Júnior – Sábados em Família
Cartazes em Liberdade – Oficina de Cinema e Artes Plásticas
Oficina
Conceção e orientação de Maria Remédio

Crianças dos 6 aos 10 anos | Duração: 2h | Preço: 4,00€ por criança

Marcação prévia até 19 de abril para cinemateca.junior@cinemateca.pt

O que é ser livre? O que é a liberdade para cada um? Como é que a podemos mostrar num desenho, numa frase, numa imagem? Nesta oficina vamos ver filmes relacionados com o 25 de abril e a peça As Ruas de Lisboa de Ana Hatherly, para em conjunto fazermos cartazes que expressem as nossas ideias de liberdade. Usaremos impressões em risografia, decalques e desenhos que se vão escondendo e revelando em camadas sobrepostas, com a ajuda da cola pincelada sobre os papéis. Que mensagem liberta o teu cartaz?
 
27/04/2024, 14h00 | Espaço 39 Degraus
Instalação SEMPRE
Instalação SEMPRE
SEMPRE
A palavra, o sonho e a poesia na rua

Uma instalação de Luciana Fina para os 50 anos do 25 de Abril

De 25 de Abril a 30 Junho

Segunda-feira a sábado das 14h até ao final da última sessão do dia

Entrada livre
 
27/04/2024, 15h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinemateca Júnior – Sábados em Família
Zéro de Conduite | Amanhã
duração total da projeção: 60 min | M/10
ZÉRO DE CONDUITE
Zero em Comportamento
de Jean Vigo
com Jean Dasté, Louis Lefebvre, Gilbert Pruchon
França, 1933 – 45 min / legendado em português

AMANHÃ
de Solveig Nordlund
com Luís Simões, Carla Bolito, João Saboga
Portugal, 2004 – 15 min

Um dos filmes mais célebres de Jean Vigo, ZÉRO DE CONDUITE permanece insuperável de graça e juventude: a poesia anarquista de Vigo num filme sobre a insurreição e a irreverência de um grupo de alunos num internato. O filme tem – as penas em câmara lenta – alguns dos momentos mais lembrados da sua curta obra. Esteve proibido em França durante mais de uma década, e só já depois do final da II Guerra essa proibição foi levantada. O hino à liberdade de ZÉRO DE CONDUITE rima com o 25 de Abril de 74 e este dia notável é o AMANHÃ, de Solveig Nordlund, uma curta-metragem poética destinada aos mais novos. Um rapaz de nove anos, foge de casa na noite de 24 de abril de 1974, esconde-se num grande edifício que está a ser abandonado à pressa e aí passa a noite na companhia dum cão de guarda. Na manhã seguinte a sua aventura cruza-se com uma outra aventura.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA JÚNIOR de ZÉRO DE CONDUITE aqui
 
consulte a FOLHA DA CINEMATECA JÚNIOR de AMANHÃ aqui
 
27/04/2024, 17h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Abril 50 - Programa Especial
O Acto do Cinema
duração total prevista: 210 min | M/12
Homenagem ao Cinema Português anterior e posterior à fronteira de Abril

Projeção non-stop de bobines e fragmentos de filmes

Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes da sessão
Retomando e reinventando o dispositivo de uma “jornada especial de homenagem ao Cinema Português” que aqui organizámos em novembro de 2018 por ocasião dos 70 anos da Cinemateca, nesta outra efeméride do cinquentenário de Abril voltamos a prestar tributo ao cinema que aqui se fez antes e após essa data, desta vez buscando particularmente o modo como este representou formas de estar e de sentir coletivas, mais ou menos exteriorizadas, em torno dessa fronteira. De novo, trata-se duma montagem livre de cenas de filmes de vários géneros, não necessariamente mostrados na sua sequência cronológica, correspondentes a bobines inteiras ou fragmentos de obras, sem interrupção.
 
27/04/2024, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Abril 50 - Programa Especial
Torre Bela
de Thomas Harlan
Portugal, Itália, RFA, 1977 - 136 min | M/12
Um dos mais míticos filmes da “filmografia de abril”, que segue os acontecimentos da ocupação da herdade ribatejana pertencente ao Duque de Lafões por camponeses pobres das regiões circundantes. Não deixando de intervir na sequência dos factos, mas não lhes sobrepondo qualquer comentário “off”, Harlan, com a importante colaboração do montador Roberto Perpignani, dá-nos a curva histórica do movimento de ocupação e da sua relação com os militares do MFA, desde os gestos iniciais de revolta até ao declínio, passando pela organização da cooperativa e pelos primeiros sinais de contradições internas. Após uma montagem muito mais longa que não chegou a ter verdadeira divulgação pública, o filme foi estreado em Cannes em 1977 com duração equivalente à que é agora apresentada, e foi depois objeto de sucessivas remontagens feitas pelo próprio Harlan, algumas com duração bastante inferior a esta. Primeira apresentação da cópia digital da versão que, no final da vida, foi caucionada pelo realizador, e que irá ser editada em DVD pela Cinemateca Portuguesa e pelo Filmmuseum de Munique.

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