26/10/2019, 11h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Estrelas em Cartaz
2 horas
Oficina
conceção e orientação: Maria Remédio

para famílias: crianças dos 4 aos 8 anos acompanhadas por um adulto

preço: 2,65€ criança; 6,00€ adulto

Que estrelas conhecemos dos cartazes de cinema? De que histórias saíram? Têm superpoderes? E nós, poderemos ser estrelas num cartaz de uma sala de cinema? Nesta oficina vamos conhecer a Dorothy, o Leão, o Homem de Lata e o Espantalho, e transformá-los a eles e a nós em estrelas num novo cartaz! Caberemos lado a lado com a nossa personagem preferida. Marcação prévia até 22 de outubro para cinemateca.junior@cinemateca.pt.
 
26/10/2019, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Billy Elliot
Billy Elliot
de Stephen Daldry
com Jamie Bell, Jean Heywood, Jamie Draven, Gary Lewis
Reino Unido, 2000 - 110 min
legendado em português | M/12
BILLY ELLIOT conta a história de um rapaz que, contra tudo e todos, decide procurar a sua verdadeira identidade. O pano de fundo do filme é a greve mineira que estalou no norte de Inglaterra em 1984 em oposição ao governo de Margaret Thatcher. Billy Elliot (Jamie Bell, ator recém-descoberto na época) é um adolescente de 11 anos, órfão de mãe, cujo pai e irmão fazem parte da comunidade mineira revoltada. O jovem não se identifica com o boxe, o desporto que é imposto pela escola aos rapazes. Apesar de viver num meio cheio de preconceitos, Billy decide trocar secretamente as luvas de couro pelas sapatilhas de ballet e entregar-se de corpo e alma à sua verdadeira vocação: a dança.
 
26/10/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa: Ascensão e Queda do Muro – O Cinema da Alemanha de Leste
Berlin Heute | Berlin um Die Ecke
duração total da projeção: 112 min
Histórias de Berlim 2 / Berlin Stories 2
BERLIN HEUTE
“Berlim Hoje”
de Joaquim Hadaschik
RDA, 1966 – 29 min
BERLIN UM DIE ECKE
“Berlim à Esquina”
de Gerhard Klein
com Dieter Mann, Monika Gabriel, Erwin Geschonneck, Hans Hardt-Hardtloff
RDA, 1965/1990 – 83 min
legendado eletronicamente em inglês e português | M/12 

Em “BERLIM HOJE”, Berlim Oriental é apresentada como uma cidade internacional e moderna. Além das atrações turísticas e da vida quotidiana, o filme mostra a parada militar para o Dia do Trabalhador, a 1 de maio, assim como as celebrações do 20º aniversário do Partido de Unidade Socialista. BERLIN UM DIE ECKE foi filmado em meados dos anos sessenta também em Berlim Oriental, revelando-se como o quarto título da “série de Berlim”, de Gerhard Klein (e do coargumentista Wolfgang Kohlhaase). Esta é uma ficção construída em torno de dois amigos que integram uma equipa jovem de uma metalurgia, entrando em choque com os trabalhadores mais velhos. Acusado de retratar o conflito intergeracional como intransponível e de distorcer e exagerar os problemas nas operações de produção, o filme foi banido enquanto “desonesto e antissocialista” e apenas concluído e estreado em 1990.
 
26/10/2019, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Doclisboa: Ascensão e Queda do Muro – O Cinema da Alemanha de Leste
Eisenzeit
“A Idade do Ferro”
de Thomas Heise
Alemanha, 1991 - 86 min
legendado eletronicamente em inglês e português | M/12
A Idade do Ferro / The Iron Age
Em 1981 Thomas Heise planeava realizar um filme na cidade de Eisenhüttenstadt (na altura Stalinstadt), anunciada como “primeira cidade socialista em solo germânico”. No seu projeto nunca concretizado queria acompanhar a vida de vários jovens: Anka, Mario, Karsten, Frank e Tilo. Dez anos depois, já após a reunificação alemã, decide procurar o que resistiu no que caracterizou como “uma história da RDA”. Quatro dos protagonistas do filme anterior mudaram-se para Berlim, dois enforcaram-se nos últimos dias da RDA. Só Anka ficou em Eisenhüttenstadt. A apresentar em cópia digital.  
 
26/10/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Dia Mundial do Património Audiovisual
A Rosa do Adro
de Georges Pallu
com Maria de Oliveira, Erico Braga, Carlos Santos, Etelvina Serra, Duarte Silva
Portugal, 1919 - 76 min
mudo, intertítulos em francês traduzidos eletronicamente em português | M/6
com música ao vivo por um sexteto de solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa
Aquela que pode ser considerada a primeira longa-metragem de ficção do cinema português (no sentido que foi atribuído à expressão a partir de inícios ou meados da década de dez do século XX) marcou também o salto para esta dimensão da produção da Invicta e da própria obra de Georges Pallu, que ali fizera já no ano anterior o mais curto FREI BONIFÁCIO, a seguir a um arranque de carreira em França também com metragens muito inferiores. Ao contrário do precedente, não foi porém um salto de pouca relevância ou de mero âmbito técnico ou de produção. Avançando agora enfaticamente com o famoso lema “Romance português – filme português – cenas portuguesas – artistas portugueses” (o slogan publicitário criado por Raul de Caldevilla, cuja realidade convivia então ironicamente com o recurso a um realizador e a técnicos estrangeiros), este é um filme assinalável a muitos níveis, a propósito do qual João Bénard da Costa escreveu que “as próprias incongruências da história acentuam (…) o caráter onírico e singular que torna a ROSA DO ADRO (…) num dos filmes mais interessantes da Invicta e de Pallu”. O filme é adaptado do romance homónimo oitocentista de Manuel de Maria Rodrigues (transpondo a história original dos inícios do século XIX para os inícios do século XX), e foi ainda João Bénard da Costa que nele salientou aquilo que hoje em dia pode ser visto como “um certo lado inocentemente perverso ou perversamente inocente que caracteriza o enlace triangular” das personagens principais. O filme é exibido em nova versão digital, produzida a partir do único material de época até hoje localizado, que é um interpositivo feito como suporte da distribuição em França, com intertítulos em francês (legendados eletronicamente em português). A partitura original de Armando Leça foi recuperada por uma equipa de musicólogos do Instituto de Etnomusicologia – Centro de estudos em Música e Dança, INET-MD, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Nesta sessão, a partitura será interpretada ao vivo pelos solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa José Pereira, Joana Dias (violino), Joana Nunes (viola), Catarina Gonçalves (violoncelo), Vladimir Kouznetsov (contrabaixo) e Francisco Sassetti (piano). A imagem digitalizada e a música original interpretada pelos solistas indicados (que será gravada para o efeito) serão objeto de versão DCP para circulação alargada e de uma nova edição DVD da Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema que dará continuidade às que já foram realizadas com outras obras do cinema mudo português.