19/07/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
Feios, Porcos e Maus: Um Olhar Europeu
Signore e Signori, Buonanotte
de Luigi Comencini, Nanni Loy, Luigi Magni, Mario Monicelli, Ettore Scola
com Marcello Mastroianni, Ugo Tognazzi, Nino Manfredi, Vittorio Gassman, Senta Berger, Adolfo Celi
Itália, 1976 - 105 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Políticos, senadores, autarcas, papas, cardeais, jornalistas, terroristas: ninguém escapa a este retrato implacável da sociedade italiana, e dos seus vários poderes, num dos melhores exemplos de “filme coletivo” da “comédia italiana”. Com um elenco de luxo, e alguns dos melhores intérpretes cómicos do país, Signore e signori, buonanotte é um olhar sobre a Itália através de uma edição de telejornal que certamente lembrará, ao público português, a ideia de um “tal canal” e do seu retrato cómico sobre a nossa corrupção e outras relações sociais. Primeira exibição na Cinemateca.
19/07/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Feios, Porcos e Maus: Um Olhar Europeu
Delitto d’Amore
Delito de Amor
de Luigi Comencini
com Giuliano Gemma, Stefania Sandrelli, Brizio Montinaro, Renato Scarpa
Itália, 1974 - 96 min
legendado em português | M/12
No núcleo da história de DELITTO D’AMORE vive a paixão entre dois jovens operários fabris, um do Norte (ele, Nullo) e outro do Sul de Itália (ela, Carmela). O filme de Comencini, em registo drama social e num pano de fundo político, resulta numa dilacerante história de amor de duas jovens vidas entregues à mecanização do trabalho, numa paisagem presa à exploração industrial, e aos conflitos de uma sociedade italiana fatalmente separada entre os seus diferentes códigos, as suas raízes, e os olhares sobre a vida. Uma obra inesquecível, na carreira de Comencini, aliada à pungente banda sonora de Carlo Rustichelli, que toca no nervo das nossas emoções.
20/07/2018, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Feios, Porcos e Maus: Um Olhar Europeu
Mio Dio, Come Sono Caduta in Basso!
Meu Deus, ao Que Eu Cheguei!
de Luigi Comencini
com Laura Antonelli, Alberto Lionello, Michele Placido, Jean Rochefort
Itália, 1974 - 107 min
legendado em português | M/16
O filme de Comencini com a inesquecível Laura Antonelli é ambientado na Sicília do início do século XX e segue uma empolada história de enganos. No centro da intriga está um casamento entre um casal que se descobre ligado por estreitos laços de sangue, mantendo uma relação de fachada para evitar o escândalo. MIO DIO, COME SONO CADUTA IN BASSO! é também um caso de comédia à italiana, em registo cruzado com o drama folhetinesco, e um dos melhores exemplos do género, usando o seu período histórico para revelar, ainda hoje, o regime de aparências, os símbolos e as morais que perduram na nossa sociedade.
21/07/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Feios, Porcos e Maus: Um Olhar Europeu
Amici Miei
Oh! Meus Amigos
de Mario Monicelli
com Philippe Noiret, Ugo Tognazzi, Adolfo Celi
Itália, 1976 - 107 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Um dos filmes mais populares dos anos setenta, paradoxalmente amargo e cómico, sobre cinco amigos de meia-idade, bem situados na vida, que se reúnem periodicamente para diabruras e provocações e exorcizar o medo do envelhecimento e da morte. Uma das muitas “comédias masculinas” de que Philippe Noiret foi protagonista e um importante exemplo da fase tardia da carreira de Monicelli. A apresentar em cópia digital.
23/07/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Feios, Porcos e Maus: Um Olhar Europeu
Vincent, François, Paul… et les Autres
Os Inseparáveis
de Claude Sautet
com Yves Montand, Michel Piccoli, Serge Reggiani, Gérard Depardieu, Stéphane Audran, Marie Dubois
França, 1974 - 118 min
legendado eletronicamente em português | M/12
No pico da sua carreira, Claude Sautet juntou um elenco de luxo, com alguns dos maiores intérpretes do cinema francês, e traçou um retrato da burguesia francesa através da crise de meia-idade dos seus principais intervenientes: um empresário, um médico, um escritor, e um jovem pugilista, todos eles cruzando e vivendo os seus dilemas sentimentais, pessoais, profissionais, ou da ordem da amizade. A França como poucas vezes se viu, na vida quotidiana e trabalhadora, num retrato de grupo onde o cinema procurou espelhar a forma dilacerante como a vida quotidiana, por vezes, nos atinge com a sua força e simplicidade. A apresentar em cópia digital, numa primeira exibição na Cinemateca.