11/07/2018, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cem Anos de Cinema Polaco
Em colaboração com a Embaixada da República da Polónia
Moje Córki Krowy
“Estas Minhas Filhas”
de Kinga Dębska
com Agata Kulesza, Gabriela Muskała, Marcin Dorociński
Polónia, 2016 - 88 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Kinga Dębska tinha 20 anos em 1989 e, por conseguinte, completou a sua formação e fez toda a sua carreira na Polónia pós-comunista. À data de hoje, é autora de um documentário, uma série de televisão e quatro ficções, de que MOJE CÓRKI KROWY é a mais conhecida. O argumento foi escrito pela realizadora e a tradução literal do título é “Estas minhas filhas que parecem umas vacas”… Duas irmãs de cerca de 40 anos, muito diferentes e que nunca se entenderam (uma atriz de televisão voltada para a sua carreira; uma professora primária voltada para a sua família) são confrontadas com a dissolução iminente da célula familiar, quando a mãe delas tem um derrame e o pai começa a declinar. A conclusão desta comédia dramática sobre as relações familiares é ambígua. Primeira exibição na Cinemateca.
12/07/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cem Anos de Cinema Polaco
Em colaboração com a Embaixada da República da Polónia
Curtas-metragens de Andrzej Munk e Roman Polański
duração total da projeção: 95 min | M/12
PAMIETNIKI CHŁOPÓW
“Memórias Camponesas”
POEMAT SYMFONICZNY “BAJKA” ST. MONINSZKI
“O Poema Sinfónico ‘Fábula’ de Moniuszko”
KOLEJARSKIE SŁOWO
“Palavras de Ferroviários”
de Andrzej Munk
DWAJ LUDZIE Z SZAFY
“Dois Homens e um Armário”
com Jakub Goldberg, Henryk Kluba
LAMPA
“O Candeeiro”
com Roman Polański
GDY SPADAJA ANIOŁY
“Os Anjos Caem do Céu”
com Roman Polański, Henryk Kluba, Andrzej Kondratiuk
de Roman Polański
Polónia, 1952, 1952, 1953, 1958, 1959, 1959 – 13, 15, 23, 15, 8 e 21 min / legendados eletronicamente em português
Em meados dos anos cinquenta, foi na Polónia que surgiu o primeiro dos novos cinemas dos países da Europa Central (ditos “de Leste”) a fazer-se notar, com filmes de Jerzy Kawarelowicz, Wanda Jakubowska e Andrzej Wajda. Nesta sessão reunimos dois nomes célebres, Andzej Munk e Roman Polanski, de quem veremos uma série de curtas-metragens, documentários no caso de Munk e ficções no de Polanski. Nos anos cinquenta, o documentário constituía o principal veículo de propaganda do novo regime, com diversos clichés “realistas socialistas”, aos quais Munk escapa por completo nestes filmes, em que é nítida a vontade de mise-en-scène. As três curtas de Polanski “dão-nos pistas para melhor entendermos as suas longas-metragens, na medida em que ali encontramos as mesmas preocupações e obsessões, ainda em forma de embrião” (Manuel Cintra Ferreira): o sentido absurdo da vida, os espaços fechados, a narrativa circular.