20/06/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
António-Pedro Vasconcelos (I)
O Lugar do Morto
de António-Pedro Vasconcelos
com Ana Zanatti, Pedro Oliveira, Lídia Franco, Teresa Madruga, Manuela de Freitas
Portugal, 1984 - 122 min | M/12
O LUGAR DO MORTO é um título incontornável da filmografia portuguesa da década de oitenta, que marcou como um assinalável êxito comercial do cinema português trabalhando os elementos do policial e do thriller. É também um filme indissociável dos atores que compõem os protagonistas, Ana Zanatti no papel de uma femme fatale” e Pedro Oliveira, um jornalista por ela seduzido que testemunha acidentalmente uma morte nos meandros da qual se enreda.
22/06/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
António-Pedro Vasconcelos (I)
Perdido por Cem…
de António-Pedro Vasconcelos
com José Cunha, Marta Leitão, Nuno Martins, Ana Maria Lucas, Rosa Lobato Faria
Portugal, 1972 - 117 min | M/12
com a presença de António-Pedro Vasconcelos
Foi a primeira longa-metragem de António-Pedro Vasconcelos, com a marca da Nova Vaga francesa. É um filme lisboeta, de planos-sequência, câmara à mão, som direto, atores não profissionais, de que Fernando Lopes falou como “um imenso adeus aos nossos verdes anos.” “Nenhuma obra anterior [no cinema português] tinha aplicado tão convictamente a ‘gramática’ da Nouvelle Vague” (José Manuel Costa).
25/06/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
António-Pedro Vasconcelos (I)
A Voz e os Ouvidos do MFA | Adeus, Até ao Meu Regresso
duração total da sessão: 120 min | M/12
A VOZ E OS OUVIDOS DO MFA
de António-Pedro Vasconcelos, Leandro Ferreira
Portugal, 2016 – 50 min
ADEUS, ATÉ AO MEU REGRESSO
de António-Pedro Vasconcelos
Portugal, 1974 – 70 min
Realizado para televisão em dezembro de 1974 no fim da guerra colonial. O título adopta a expressão utilizada pelos soldados portugueses quando, do teatro de guerra, enviavam as suas mensagens de Natal para a metrópole, como então também se dizia. António-Pedro Vasconcelos regista testemunhos de soldados que combateram na Guiné retratando a guerra colonial portuguesa quando esta era ainda uma realidade muito próxima. A sessão abre com um dos últimos trabalhos do autor, um documentário televisivo, produzido para a RTP, que foca os meses de conspiração que antecederam as ações do MFA a 25 de abril de 1974, e nomeadamente a aquisição de infraestruturas logísticas (como postos de telefone) que seriam fundamentais nas horas da Revolução. A VOZ E OS OUVIDOS DO MFA é apresentado numa primeira exibição na Cinemateca.
26/06/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
António-Pedro Vasconcelos (I)
Jaime
de António-Pedro Vasconcelos
com Saul Fonseca, Fernanda Serrano, Joaquim Leitão, Nicolau Breyner
Portugal, 1999 - 111 min | M/12
Ambientado na cidade do Porto, nos bairros populares próximos da Ribeira, JAIME é uma incursão num registo narrativo evocativo do neorrealismo, o argumento praticamente citando, no seu ponto de partida, um dos clássicos do género, LADRI DI BICICLETTE: é a história de um garoto, filho de pais separados, que procura juntar ao dinheiro para oferecer uma motorizada ao pai, que ficou impossibilitado de trabalhar desde que lhe roubaram a dele. JAIME foi a primeira ficção de António-Pedro Vasconcelos depois de AQUI D’EL REI!, quebrando um silêncio que se manteve durante quase toda a década de noventa. Primeira exibição na Cinemateca.
27/06/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
António-Pedro Vasconcelos (I)
Oxalá
de António-Pedro Vasconcelos
com Manuel Baeta Neves, Marta Reynolds, Laura Soveral, Judite Maigre, Lia Gama, Ruy Furtado, Karen Blangueron, Teresa Madruga, Adelaide João
Portugal, 1980 - 133 min | M/12
Entre 25 de Abril de 1974 e outubro de 1978, um jovem exilado em Paris faz várias viagens a Portugal, experiência que o argumento de OXALÁ trabalha através de uma série de retratos femininos. “De OXALÁ dizia-se que era um filme de mediações (‘só se tem acesso ao que se deseja através de mediações’, escreveu Eduardo Prado Coelho). Permita-se-nos deslocarmos ligeiramente a mesma ideia: OXALÁ é o desejo de pôr em imagens uma memória possível do “25 de Abril” mediado por uma forma cinematográfica alheia” (M.S. Fonseca).