03/05/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Jacques Rozier | Director’s Cut / Director’s Cut em Contexto (II)

Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
The Empty Screen | The Double Life of Paul Henreid | Private Screenings | Chris Olsen – The Boy Who Cried | Cousin, Cousine
duração total da projeção: 106 min | M/12
Director’s Cut

com a presença de Mark Rappaport e Ricardo Vieira pelo Indielisboa
THE EMPTY SCREEN
Estados Unidos, França, 2017 – 10 min / legendado eletronicamente em português
THE DOUBLE LIFE OF PAUL HENREID
Estados Unidos, França, 2017 – 34 min / legendado eletronicamente em português
PRIVATE SCREENINGS
Estados Unidos, França, 2017 – 14 min / legendado eletronicamente em português
CHRIS OLSEN – THE BOY WHO CRIED
Estados Unidos, França, 2017 – 17 min / legendado eletronicamente em português
de Mark Rappaport
COUSIN, COUSINE
de Jean Rouch
com Damouré Zika, Mariama Hima
França, 1985-1987 – 31 min / legendado eletronicamente em português

A sessão reúne as quatro mais recentes curtas-metragens de Mark Rappaport, a cujo trabalho o IndieLisboa e a Cinemateca têm estado atentos (foi “Realizador Convidado” da Cinemateca em 2015), que atualizam uma obra associada ao cinema nova-iorquino “underground” nas décadas de sessenta e setenta e, a partir dos anos oitenta, a um interesse crescente pelo cinema clássico de Hollywood e a sua mitologia. THE EMPTY SCREEN reflete a relação interativa entre as imagens projetadas no ecrã e os espectadores. THE DOUBLE LIFE OF PAUL HENREID nota o percurso do ator, famoso pelo seu trabalho na Warner Bros., mas também realizador e produtor menos querido do sistema dos estúdios, depois da Segunda Guerra Mundial e de ter sido “blacklisted”. PRIVATE SCREENINGS centra-se no microcosmos das projeções privadas, em inúmeras cenas de “screen tests” e “film on film”, como a de Fritz Lang filmado por Godard em LE MÉPRIS. CHRIS OLSEN – THE BOY WHO CRIED evoca o ator que, em bebé e criança, participou em filmes icónicos dos anos cinquenta, estreando-se a chorar no colo de Gene Tierney em THE IRON CURTAIN (1948). Os quatro títulos são montagens de imagens de filmes, muitos deles títulos icónicos da história do cinema. A fechar a sessão, COUSIN, COUSINE de Jean Rouch na versão recentemente restaurada pelo CNC, em que os primos Mariama e Damouré procuram uma relíquia ou um fetiche há muito perdido, como numa das pinturas de Bellini.
 
03/05/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
A Cinemateca com o Indielisboa: Jacques Rozier | Director’s Cut / Director’s Cut em Contexto (II)

Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
Ni Figue ni Raisin Nº 5 | Ni Figue ni Raisin Nº 8 (De Corinthe)
duração total da projeção: 101 min | M/12
Jacques Rozier
NI FIGUE NI RAISIN Nº 5
de Jacques Rozier
com Pierre Richard, Victor Lanoux, Michèle Arnaud, Anna Karina
França, 1965 – 46 min / legendado eletronicamente em português
NI FIGUE NI RAISIN Nº 8 (DE CORINTHE)
de Jacques Rozier
com Pierre Richard, Dalida, Arlette Didier, Roger Trapp, George Adet, Pasquali, Zizi Rascos, Alain Ricar, Davide Tonelli, Roger Lumon,t Fernand Berset, Trio Ouro Negro
França, 1965 – 55 min / legendado eletronicamente em português

Programa televisivo da ORTF-Office de Radiodiffusion Télévision Française nos anos sessenta – “Uma emissão de Michèle Arnaud” da autoria de Jean-Loup Dabadie –, “Ni Figue ni Raisin” propunha-se divulgar novos discos favorecendo os números musicais e a apresentação de canções de intérpretes conhecidos e estrelas consagradas. Jacques Rozier realizou os números 5 e 8, respetivamente emitidos a 22 de março e a 21 de junho de 1965 para duas variações e com a cumplicidade musical de Antoine Duhamel, nesse mesmo ano envolvido em PIERROT LE FOU de Jean-Luc Godard. No número 5, ensaia uma aproximação à comédia musical e oferece a Anna Karina a primeira oportunidade de um número cantado e dançado. Filma também uma sequência de samba na neve, ao som de Un chapeau un sombrero, interpretado por Dario Moreno. No número 8 (mais tarde remontado, conforme a versão a apresentar nesta sessão), leva a sua abordagem “ainda mais longe em direção à comédia musical” encenando uma fantasia mitológica dentro do estúdio de televisão, “Les Argonautes”, o que causou reações oficiais de desconforto quando o programa foi para o ar. Uma das estrelas do programa é Dalida, em ação de divulgação do seu disco La Danse de Zorba. Primeiras exibições na Cinemateca.
 
03/05/2018, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Encontros Cinematográficos: VIII Edição
Uno de los Dos no Puede Estar Equivocado
de Pablo Llorca
com Luis Miguel Cintra, Mónica Lopez, Alberto Jiménez
Espanha, 2007 - 80 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Num filme em que o autor se debruça, com o seu olhar romântico e fantástico, sobre o gesto de se contar uma história, UNO DE LOS DOS NO PUEDE ESTAR EQUIVOCADO traz-nos um conjunto de personagens que escutam e falam. Num dos seus vários fios narrativos, uma jornalista de televisão trava conhecimento com o Diabo (Luis Miguel Cintra), desenvolvendo uma história de amor feita de desencontros e hesitações, até um momento final que poderá recolocar tudo em causa na vida de ambos. Primeira exibição na Cinemateca.
 
03/05/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o Indielisboa: Jacques Rozier | Director’s Cut / Director’s Cut em Contexto (II)

Em colaboração com Indielisboa – Associação Cultural
Joséphine en Tournée
de Jacques Rozier
com Lydia Feld, Henri Guybet, Vicente Prada
França, 1989 - 74 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Jacques Rozier
Triunfando no papel de Joséphine em L’oeuf de Pâques, cuja temporada termina na 457ª representação, a atriz de variedades Lily Strasberg decide viajar para o Midi. É o ponto de partida do projeto, originalmente concebido como uma série em quatro episódios de 50 minutos e centrado num pequeno grupo de teatro que vagueia na região occitana francesa de Languedoque representando operetas (ou comédias de Molière, nos últimos episódios). JOSÉPHINE EN TOURNÉE é apresentado na versão correspondente ao primeiro deles e a uma parte do segundo. Trata-se de uma obra que conheceu muito poucas exibições públicas e se associa, na obra de Jacques Rozier, ao posterior FIFI MARTINGALE. Primeira exibição na Cinemateca.