CICLO
Outras Sessões de Outubro


Retomam-se em outubro seis dos raros filmes vindos do programa de setembro dedicado ao cinema chinês, a apresentar em cópias digitais, e organizado em colaboração com a cinemateca chinesa no contexto da Festa do Cinema Chinês. LE CORBEAU, de Henri-Georges Clouzot, está programado numa sessão que abre com a apresentação do recente CINZAS E BRASAS de Manuel Mozos.

 
09/10/2015, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Outras Sessões de Outubro

YANGGUANG CANLAN DE RIZI
“No Calor do Sol”
de Jiang Wen
China, Taiwan, Hong Kong, 1994 - 140 min
 
15/10/2015, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Outras Sessões de Outubro

LE CORBEAU
de Henri-Georges Clouzot
França, 1943 - 93 min
09/10/2015, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Outras Sessões de Outubro
YANGGUANG CANLAN DE RIZI
“No Calor do Sol”
de Jiang Wen
com Xia Yu, Ning Jing, Shang Nan, Tao Hong
China, Taiwan, Hong Kong, 1994 - 140 min
legendado eletronicamente em português | M/12

Primeira incursão na realização de um conhecido ator, que tivera um dos papéis principais em MILHO VERMELHO, um dos filmes emblemáticos da Quinta Geração. Coproduzido com Hong Kong, “NO CALOR DO SOL” é uma história parcialmente autobiográfica de primeiros amores adolescentes, situada durante a Revolução Cultural. Quatro rapazes vivem num quartel, com muito tempo disponível para não ir à escola, entrar em brigas e namorar. A narrativa é organizada numa série de vinhetas, com personagens muito individualizadas.

15/10/2015, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Outras Sessões de Outubro
LE CORBEAU
de Henri-Georges Clouzot
com Pierre Fresnay, Ginette Larquey, Micheline Francey
França, 1943 - 93 min
legendado eletronicamente em português | M/12

O mais célebre e discutido filme francês produzido durante a ocupação alemã. O cenário é uma cidade de província onde começam a circular cartas anónimas, com denúncias. A intriga e as acusações alargam-se a pouco e pouco, criando um clima de insegurança e medo. Este filme terrivelmente pessimista, construído com grande inteligência, baseado num facto real dos anos vinte, pode ser visto como uma denúncia do colaboracionismo francês durante a ocupação alemã. Talvez por isso, nos ajustes de contas que se seguiram à guerra, foi considerado “antifrancês” e interdito, e tanto Clouzot como o seu argumentista foram proibidos de trabalhar em cinema por algum tempo. A abrir a sessão, CINZAS E BRASAS, de Manuel Mozos (ver entrada em “Ante-estreias”).