20/11/2014, 19h00 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Werner Schroeter
Em colaboração com o Goethe Institut e a Cinemateca de Munique
WILLOW SPRINGS
de Werner Schroeter
com Magdalena Montezuma, Christine Kaufmann, Ila von Hasperg
República Federal da Alemanha, 1972-73 - 77 min
legendado em português | M/16
WILLOW SPRINGS é uma das obras mais complexas e radicais do cinema moderno, marcando uma espécie de transição entre aquilo a que se chamou um método de “colagem” de que EIKKA KATAPPA é o exemplo maior e o realismo agónico de DER ROSENKÖNIG, que conta a “história” da relação entre três mulheres que vivem isoladas no deserto. O ponto de partida para o filme, segundo Schroeter, foi a morte de Marilyn Monroe. A apresentar em cópia digital.
20/11/2014, 19h30 | Sala Luís de Pina
Werner Schroeter
Em colaboração com o Goethe Institut e a Cinemateca de Munique
DER BOMBERPILOT
de Werner Schroeter
com Magdalena Montezuma, Carla Aulaulu, Mascha Elm Rabben
República Federal da Alemanha, 1970 - 65 min
legendado em português | M/16
Neste filme, pela primeira vez, Schroeter aborda o passado nazi da Alemanha, sem se afastar, no entanto, da sua maneira habitual de trabalhar. Este passado é evocado através das figuras de três personagens femininas fictícias, que tinham atuado em espetáculos de palco durante o período nazi. Segundo Michel Legrand, através destas três figuras Schroeter transmite a desordem e a repressão mental que levaram a lembrança das atrocidades nazis a ser atenuada na memória coletiva alemã. Mais uma vez, a música, está no cerne do cinema de Schroeter. A apresentar em cópia digital.
21/11/2014, 19h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Werner Schroeter
Em colaboração com o Goethe Institut e a Cinemateca de Munique
DER SCHWARZE ENGEL
“O Anjo Negro”
de Werner Schroeter
com Ellen Umlauf, Magdalena Montezuma
República Federal da Alemanha, 1973-74 - 71 min
legendado em português | M/16
Neste filme, Schroeter funde dois aspectos do seu cinema, a fantasia puramente pessoal, com as suas mitologias, e o ensaio cinematográfico feito em terras longínquas (de que também são exemplos DER LACHENDE STERN e DE L’ARGENTINE). Duas mulheres, uma de Boston e a outra de Berlim, fogem o vazio das suas vidas e vão buscar aventuras no México. Schroeter contrapõe esta situação, que tem alguma semelhança com a de WILLOW SPRINGS e na qual o fascínio das duas mulheres com o México é forçosamente superficial, a elementos documentais e à perceção que os mexicanos têm da sua própria cultura. A apresentar em cópia digital.
21/11/2014, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Werner Schroeter
Em colaboração com o Goethe Institut e a Cinemateca de Munique
GOLDFLOCKEN / LES FLOCONS D’OR
de Werner Schroeter
com Magdalena Montezuma, Bulle Ogier, Udo Kier, Ellen Umlauf
República Federal da Alemanha, 1976 - 166 min
legendado em português | M/16
O filme que encerra a primeira fase da obra de Schroeter – segundo diversos testemunhos, era o seu preferido – sendo a conclusão lógica do imaginário baseado sobre a relação da imagem com a música. Aqui, Schroeter reúne no mesmo filme diversos elementos que surgem separadamente em outros filmes. No decorrer de GOLDFLOCKEN, seguimos quatro histórias de obsessão erótica, cada qual num tom diferente. Esta foi a primeira colaboração de Schroeter com Bulle Ogier, a quem o filme é dedicado. O sucesso de GOLDFLOCKEN proporcionou a Schroeter apoios financeiros mais sólidos, concretizados a seguir em IL REGNO DI NAPOLI. A apresentar em cópia digital.
22/11/2014, 19h30 | Sala Luís de Pina
Werner Schroeter
Em colaboração com o Goethe Institut e a Cinemateca de Munique
SALOME
de Werner Schroeter
com Mascha Elm Rabben, Magdalena Montezuma, Ellen Umlauf, Thomas von Keyserling
República Federal da Alemanha, 1971 - 81 min
legendado em inglês e eletronicamente em português M/16
Adaptação da peça epónima de Oscar Wilde, para a qual Schroeter utilizou a mesma tradução alemã que Richard Strauss utilizou na sua ópera (note-se que, alguns anos mais tarde, a família do compositor proibiria uma montagem da ópera por Schroeter). O filme foi feito num anfiteatro no Líbano, sem nenhum cenário ou adereço e a câmara está essencialmente na posição de um espectador de teatro, dando a ilusão de que se trata da captação de um espetáculo de palco. A apresentar em cópia digital.