CICLO
Festival Temps d’images: O Cinema à Volta de Cinco Artes, Cinco Artes à Volta do Cinema – Cinematografia e Musicalidade II


A Cinemateca prossegue a sua associação ao programa do Festival Temps d’Images, O Cinema à volta de cinco artes, cinco artes à volta do cinema, da responsabilidade de Pierre-Marie Goulet e Teresa Garcia, em colaboração com Ricardo Matos Cabo, este ano na sua sétima edição. O propósito mantém-se: questionar o cinema e a sua relação com as outras artes, em continuidade com o capítulo inaugurado em 2011 – cinematografia e musicalidade. O programa foi concebido com as contribuições de Cyril Neyrat, Bernard Eisenschitz, Pierre Léon, Renaud Legrand. Mantém-se igualmente a ideia da relação entre os filmes escolhidos e o encontro, no decorrer das projeções, com personalidades que ao longo dos últimos anos têm constituído um núcleo próximo deste projeto, em diálogo com os textos publicados no catálogo. Todas as sessões contarão, para além das presenças anunciadas sessão a sessão, com as dos organizadores da iniciativa.

 
13/11/2012, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Ciclo Festival Temps d’images: O Cinema à Volta de Cinco Artes, Cinco Artes à Volta do Cinema – Cinematografia e Musicalidade II

Siddeshwari
de Mani Kaul
Índia, 1989 - 120 min
 
13/11/2012, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Festival Temps d’images: O Cinema à Volta de Cinco Artes, Cinco Artes à Volta do Cinema – Cinematografia e Musicalidade II

Em Colaboração com o Festival Temps D’images 2012
Siddeshwari
de Mani Kaul
com Mita Vashit
Índia, 1989 - 120 min
legendado em inglês

SIDDESHAVARI é defendido por muitos como o melhor filme de Mani Kaul e um dos mais belos filmes indianos dos anos oitenta: evocação de Siddeshwari Devi (1903-77), uma das mais célebres cantoras indianas do século XX, considerada a maior cantora do género clássico thrumbi, através da deambulação de uma atriz pelas margens do Ganges, em Benares, cidade onde viveu Siddeshwari. Construído como uma estrutura musical onde a realidade se cruza com o mito, o filme faz da sua própria matéria (cor, música, movimentos de câmara, numa fusão crescente que os torna num único fluido) a única verdadeira resposta à busca da imagem e da identidade da figura que evoca. Uma obra-prima.