21/09/2017, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema e a Cidade I
Manhattan
Manhattan
de Woody Allen
com Woody Allen, Diane Keaton, Michael Murphy, Mariel Hemingway, Meryl Streep
Estados Unidos, 1979 - 96 min
legendado em português | M/12
Woody Allen não parou ainda de filmar Nova Iorque, mas MANHATTAN, feito num belo preto e branco, é seguramente o filme da sua paixão pela cidade. O plano de abertura, um amanhecer em Manhattan, ao som dos acordes da Rhapsody in Blue, é eloquente. Depois, as angústias existenciais das personagens, em permanente autoanálise e a paisagem nova-iorquina seguem a par, como se umas não existissem sem as outras. Um dos melhores momentos da vasta e variada obra desta personalidade única.
22/09/2017, 22h30 | Esplanada
O Cinema e a Cidade I
The Third Man
O Terceiro Homem
de Carol Reed
com Joseph Cotten, Alida Valli, Orson Welles, Trevor Howard
Reino Unido, 1949 - 104 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Na Viena ocupada depois da guerra, o mercado negro, o drama das deportações, a rede de enganos em que um ingénuo escritor de livros de cowboys se deixa enlear em busca de um amigo desaparecido. Uma atmosfera expressionista, com um fabuloso jogo de luz e sombras à volta do misterioso “terceiro homem”. Welles, numa aparição de antologia, terá tido um peso significativo na criação dessa atmosfera. Um filme negro rodado por entre as ruas de Viena no pós Segunda Guerra.
23/09/2017, 22h30 | Esplanada
O Cinema e a Cidade I
Manhattan
Manhattan
de Woody Allen
com Woody Allen, Diane Keaton, Michael Murphy, Mariel Hemingway, Meryl Streep
Estados Unidos, 1979 - 96 min
legendado em português | M/12
Woody Allen não parou ainda de filmar Nova Iorque, mas MANHATTAN, feito num belo preto e branco, é seguramente o filme da sua paixão pela cidade. O plano de abertura, um amanhecer em Manhattan, ao som dos acordes da Rhapsody in Blue, é eloquente. Depois, as angústias existenciais das personagens, em permanente autoanálise e a paisagem nova-iorquina seguem a par, como se umas não existissem sem as outras. Um dos melhores momentos da vasta e variada obra desta personalidade única.
28/09/2017, 09h30 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema e a Cidade I
Colóquio | O Cinema e a Cidade
O que acontece às cidades quando perdem as salas de cinema, ou, nas grandes metrópoles, as redes de salas que as marcaram ao longo de quase todo o século XX? O que acontece ao cinema quando os seus lugares de contacto com o público deixam de ser lugares de encontro regular e intenso das comunidades urbanas? Estas e outras questões vão estar em debate no
colóquio O CINEMA E A CIDADE, que vai decorrer na Cinemateca nos próximos
dias 28 e 29 de setembro.
Entrada livre, mediante levantamento de ingresso na Bilheteira. Para salvaguardar o seu lugar faça a sua sua inscrição para
divulgacao@cinemateca.pt até ao dia 27 às 18h.
9h30 - Abertura (presenças a confirmar)
9h50 - José Manuel Costa:
A Sala, questão antiga e nova: agenda para um debate
10h15 - Pausa | café
1.º PAINEL:
como o cinema atua na cidade
OS LUGARES DO CINEMA NA VIVÊNCIA DA CIDADE
moderação: José Neves, José Manuel Costa
10h30 -José Neves:
Porque há tantos cinemas nas cidades do Cinema?
11h - Margarida Acciaiuoli:
Os cinemas das grandes cidades. Um manual da história urbana no século XX
Embora os cinemas sejam vistos como simples edifícios, a verdade é que foram eles que encarnaram a arte por excelência do século XX, sendo também tributários da evolução da arquitetura nas cidades. O seu trágico e prematuro desaparecimento deixou um vazio de tal forma profundo que urge saber se é possível fazer a história das cidades no século XX sem os edifícios que melhor a traduzem. Por outro lado, será que o próprio espetáculo cinematográfico não se alterou com a demolição dos cinemas? Que significa hoje “ir ao cinema”? (M.A.)
11h30 - Alexandre Alves Costa:
A minha cidade foi o cinema
A minha cidade, aquela da sociabilidade, sem a qual não é cidade, foi desenhada e vivida pelo cinema e pelos Cinemas. A sua perda desenhou uma outra, nunca pensei se melhor ou pior: tenho sempre muito medo dos “bons velhos tempos” das autobiografias. Tentarei afastar-me dessa subjetividade sem produzir nenhum trabalho académico/científico sobre a matéria. (A.A.C.)
12h - José Manuel Fernandes:
Cinema(s) e cidade ‑ algumas reflexões sobre mudanças recentes
Mudanças de escala e localização. Tentativas de adaptação e retro. A consciência patrimonial. Hoje, a existência de modos de usar e de ver radicalmente diferentes. Perdeu-se o cinema como cultura social? (J.M.F.)
12h30 - debate
13h30 -almoço
15h - Teresa Borges e Eva Ângelo:
Mapeamento das salas de Lisboa e Porto
Contributos para o desenho de uma cartografia espácio-temporal das salas de cinema de Lisboa e Porto: das salas que acolheram o Cinematógrafo aos espaços que se construíram de raiz para a exibição de Cinema, das primeiras sessões ocasionais às sessões contínuas, da exibição regular à desertificação dos centros históricos, e ainda o regresso à ideia de “cinema de bairro” numa cohabitação com os centros comerciais. (T.B.; E.A.)
15h30 - Inês Lobo:
O cinema e a Almirante Reis: uma hipótese de trabalho
Num olhar simultâneo para um programa e um território, propõe-se uma reflexão sobre o modo como o cinema e os seus lugares podem continuar a ser aspetos estruturantes na construção do espaço público da Avenida Almirante Reis. (I.L.; Júlia Varela)
16h - Alberto Guerreiro:
Jogo de luz e sombras: o cinema enquanto marco de afirmação social urbana alcobacense
O caso de estudo de uma pequena cidade. A história do cinema em Alcobaça funde-se intimamente com o registo do desenvolvimento urbano da vila (de então) e da cidade (de hoje). O cinema assume-se como um marco de afirmação de uma vivência mundana e urbana inscrita, ao longo do tempo, em contornos de diferentes amplitudes e latitudes socio-culturais. (A.G.)
16h30 - Mariana Liz:
O cinema e a cidade face ao crescimento do turismo: o caso de Lisboa
A relação teórica entre cinema, cidade e turismo. Apresentação de conceitos chave e análise de iniciativas como CinAlfama, CineSocietyou Filmin Ao Vivo. (M.L.)
17h - Pausa | café
17h15 – debate (termina às 18h30)
28/09/2017, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
O Cinema e a Cidade I
La Morte Rouge | Bu San / Goodbye, Dragon Inn
duração total da projeção: 116 min | M/12
LA MORTE ROUGE
de Víctor Erice
Espanha, 2006 – 34 min / legendado eletronicamente em português
BU SAN / GOODBYE, DRAGON INN
Adeus Dragon Inn
de Tsai Ming-liang
com Lee Kang-sheng, Chen Shiang-chyi, Kiyonobu Mitamura, Chun Shih, Miao Tien
Taiwan, 2003 – 82 min / legendado eletronicamente em português
Em LA MORTE ROUGE, concebido para a exposição “Erice – Kiarostami Correspondencias” e de que é o narrador na primeira pessoa, Erice evoca a sua primeira ida ao cinema, com a irmã mais velha, em 1946, ao Gran Kursaal, ver THE SCARLET CLAW / A GARRA VERMELHA de Roy William Neill, um série B de Sherlock Holmes, passado na aldeia canadiana La Morte Rouge. Autobiográfico, o filme é simultaneamente uma evocação do cinema, dos efeitos do fascismo e um trabalho sobre a memória. BU SAN é uma belíssima homenagem de Tsai Ming-liang, um dos realizadores mais importantes do novo cinema de Taiwan, aos "wu xia" (filmes de sabre) de King Hu. Numa noite de chuva, vai ter lugar a "ultima sessão" de um velho cinema condenado ao encerramento, apresentando o filme de King Hu, DRAGON INN. Dois velhos atores do filme estão presentes no que é uma verdadeira cerimónia fúnebre.