11/10/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema Eslovaco
Em colaboração com a Embaixada da República da Eslováquia e o Instituto de Cinema Eslovaco (Bratislava)
Ja Milujem, Ty Miluješ
“Eu Amo, Tu Amas”
de Dušan Hanák
com Roman Klossowski, Iva Janzurová, Milan Jelic
Checoslováquia, 1988 - 95 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Nascido em 1938, Dusan Hanák é um dos nomes importantes a surgir no cinema eslovaco em finais dos anos sessenta; o seu filme de estreia, 322 (1969), recebeu o grande prémio no Festival de Mannheim, que era então uma importante caixa de ressonância dos novos cinemas. O filme foi proibido na Checoslováquia até 1988. JÁ MILUJEM, TY MILUJES foi proibido, embora apenas durante um ano, por “estetização da fealdade”, antes de obter o Urso de Prata no Festival de Berlim para o melhor realizador. Trata-se de uma comédia situada numa pequena cidade de província sobre um solteirão que bebe mais do que deve e tenta desesperadamente atrair a atenção das mulheres. O filme mistura realismo e sentido do absurdo numa série de cenas curtas, habilmente ligadas.
12/10/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema Eslovaco
Em colaboração com a Embaixada da República da Eslováquia e o Instituto de Cinema Eslovaco (Bratislava)
Všetko, Čo Mám Rád
“Tudo Aquilo que Amo”
de Martin Šulík
com Juraj Nvota, Gina Bellman, Zdena Studenková
Eslováquia, 1992 - 90 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Nascido em 1962, Martin Šulík era um adolescente no período da “Revolução de Veludo” e da separação da Eslováquia das outras regiões que formavam a Checoslováquia. VŠETKO, ČO MÁM RÁD, a sua terceira longa-metragem, é um filme de atmosfera, em que um homem de cerca de 35 anos é confrontado a uma dupla crise pessoal: a sua namorada inglesa decide deixar a Eslováquia e o seu filho adolescente quer sair de casa, em busca de novos horizontes. Mais do que a “solução” para estes problemas, o realizador descreve a indecisão e o pequeno vazio da vida da personagem A apresentar em cópia digital.
14/10/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema Eslovaco
Em colaboração com a Embaixada da República da Eslováquia e o Instituto de Cinema Eslovaco (Bratislava)
Sila Ľudskosti - Nicholas Winton
“O Poder do Bem – Nicholas Winton”
de Matej Mináč
Eslováquia, 2002 - 64 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Nascido em 1961, Matej Minác fez-se conhecer pela trilogia que consagrou a Nicholas Winton, formada por dois docudramas e por este documentário sobre “o poder do bem”. Winton era um corretor de ações inglês, que entre março e agosto de 1939 organizou o transporte de cerca de setecentas crianças judias de Praga para a Grã-Bretanha, salvando-lhes a vida. A sua proeza só foi descoberta meio século depois, quando a sua mulher encontrou um caderno de apontamentos em que tudo é revelado. A apresentar em cópia digital.
17/10/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema Eslovaco
Em colaboração com a Embaixada da República da Eslováquia e o Instituto de Cinema Eslovaco (Bratislava)
Papierové Hlavy
“Cabeças de Papel”
de Dušan Hanák
Eslováquia, 1995 - 96 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Segundo filme de Dusan Hanák apresentado neste Ciclo, PAPIEROVÉ HLAVY é um documentário que foi iniciado logo após a “Revolução de Veludo” em 1989 e concluído logo a seguir ao fim da Checoslováquia, que se cindiu em dois países a partir de 1 de janeiro de 1993. O realizador define o filme, que cobre cinquenta anos de História e alterna material de arquivo e testemunhos contemporâneos, como “uma colagem emocional”, destinada a mostrar como o ser humano se comporta “diante de um poder totalitário que o manipula, como ele é humilhado, espoliado, amedrontado, comprometido, mas também como resiste”. A apresentar em cópia digital.
18/10/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema Eslovaco
Em colaboração com a Embaixada da República da Eslováquia e o Instituto de Cinema Eslovaco (Bratislava)
Slepé Lásky
“Amores Cegos”
de Juraj Lehotský
com Peter Kolesár, Iveta Koprdová, Miro Daniel
Eslováquia, 2008 - 77 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Neste documentário, o realizador acompanhou durante quatro anos a vida de quatro pessoas cegas: um professor de música, um jovem cigano “bon vivant”, uma mulher que engravida pela primeira vez e outra, que busca amigos e amores na internet. Como observou Sophie Mayer na revista Sight & Sound, neste filme, “o mundo visível, que sempre foi considerado um domínio profundo e preciso do cinema, é transformado numa ténue capa, sob a qual misteriosas profundidades são exploradas”. A apresentar em cópia digital.