12/03/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema e Escrita
Em colaboração com o Projeto Falso Movimento – Estudos Sobre Escrita e Cinema
Amor de Perdição
de Manoel de Oliveira
com Cristina Hauser, António Sequeira Lopes, Elsa Wallenkamp, Ruy Furtado, Henrique Viana, António J. Costa, Ricardo Pais, Maria Barroso
Portugal, 1978 - 261 min | M/12
O Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco por Manoel de Oliveira, num dos seus mais extraordinários filmes, e, à época da estreia, um dos mais polémicos. Oliveira realizou simultaneamente duas versões, com diferentes “takes” dos vários planos: uma para televisão e outra para cinema. Na versão televisiva, Ritinha, a irmã de Simão (Teresa Collares Pereira) fazia a ligação entre os vários “episódios”. A adaptação de Oliveira respeita o texto de Camilo quase na íntegra.
14/03/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema e Escrita
Em colaboração com o Projeto Falso Movimento – Estudos Sobre Escrita e Cinema
Utamaru o Meguru Gonin no Onna
"Cinco Mulheres à Volta de Utamaro"
de Kenji Mizoguchi
com Minosuke Bando, Tshiko Iikuza, Hiroko Kawasaki
Japão, 1946 - 92 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Uma das obras mais singulares da maturidade de Mizoguchi, na qual se fundem um “retrato” de Utamaro, grande pintor japonês de fins do século XVIII, com uma evidente identificação do cineasta com o pintor, e a temática feminina que atravessa toda a obra do grande mestre do cinema japonês. “Logo no genérico, a sobreposição dos carateres japoneses sobre a procissão floral em Quioto, nos introduz ao mundo da pintura, num efeito caligráfico em que o desenho releva sobre o ‘flou’ da imagem, como se já houvera uma fixidez inalterável pelo movimento” (João Bénard da Costa). A apresentar em cópia digital.
14/03/2016, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema e Escrita
Em colaboração com o Projeto Falso Movimento – Estudos Sobre Escrita e Cinema
Das Tagebuch Einer Verlorenen
“Diário de Uma Mulher Perdida”
de G.W. Pabst
com Louise Brooks, André Roanne, Valeska Gert
Alemanha, 1929 - 83 min
mudo, intertítulos em francês e alemão traduzidos
acompanhamento ao piano por João Paulo Esteves da Silva
A americana Louise Brooks entrou para a imortalidade cinematográfica com dois filmes que fez na Alemanha, realizados por Pabst: DIE BÜCHSE DER PANDORA e DAS TAGEBUCH EINER VERLORENEN. Este segundo filme, baseado no polémico romance homónimo de Margaret Böhme (1905), foi uma peça fundamental para a construção do mito em que Louise Brooks se tornou. Trata-se da história de uma jovem, seduzida e desprezada, que se torna prostituta de luxo e, após o casamento com um velho milionário, denuncia a hipocrisia do meio que a expulsou. Uma das obras-primas do período mudo.
14/03/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema e Escrita
Em colaboração com o Projeto Falso Movimento – Estudos Sobre Escrita e Cinema
Le Plaisir
O Prazer
de Max Ophuls
com Jean Gabin, Madeleine Renaud, Danielle Darrieux, Simone Simon, Daniel Gélin
França, 1951 - 93 min
legendado em português | M/12
Esta obra-prima de Ophuls divide-se em três episódios baseados em contos de Maupassant. No primeiro, estamos num baile de Carnaval, no segundo, a patroa de um bordel leva as suas raparigas para uma primeira comunhão na aldeia natal e, no terceiro, a modelo de um pintor passa de amante ocasional a mulher para a vida, ou para a morte. Moral da história: “O prazer não é alegre”.
15/03/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema e Escrita
Em colaboração com o Projeto Falso Movimento – Estudos Sobre Escrita e Cinema
Tenebre
de Dario Argento
com Anthony Franciosa, John Saxon, Dario Nicolodi
Itália, 1982 - 110 min
legendado eletronicamente em português | M/12
TENEBRAE, também conhecido como TENEBRE, é “o regresso” de Dario Argento ao “giallo”, depois das investidas no terror em SUSPIRIA e INFERNO, e houve quem à época considerasse que consubstanciou uma resposta do realizador às críticas de que foi alvo em trabalhos anteriores. O enredo segue um autor americano que, de passagem em Roma para promover o seu mais recente livro policial, se embrenha na busca de um “serial killer” que o seu romance pode eventualmente ter inspirado. Primeira exibição na Cinemateca.