06/05/2024, 14h00 | Espaço 39 Degraus
Instalação SEMPRE
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SEMPRE
A palavra, o sonho e a poesia na rua

Uma instalação de Luciana Fina para os 50 anos do 25 de Abril

De 25 de Abril a 30 Junho

Segunda-feira a sábado das 14h até ao final da última sessão do dia

Entrada livre

Consulte a folha de sala aqui
06/05/2024, 16h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ir ao Cinema em 1975
Shivers
Os Parasitas da Morte
de David Cronenberg
com Paul Hampton, Joe Silver, Lynn Lowry, Allan Kolman, Susan Petrie
Canadá, 1975 - 87 min
legendado em espanhol e eletronicamente em português | M/16
Passado o período inicial (as curtas-metragens e o par STEREO/CRIMES OF THE FUTURE) que serviu sobretudo para o convencer de que ser realizador era mesmo o que queria fazer, Cronenberg assinou em SHIVERS a sua primeira obra “profissional”, com apoio de um casa produtora (no caso a Cinepix, um pequeno estúdio canadiano especializado em cinema erótico). É um filme de zombies – “a sex zombie movie”, define-o Cronenberg com humor – em parte devedor do “seminal” NIGHT OF THE LIVING DEAD, que Romero realizara em finais de sessenta. Mas, com uma carga sexual muito mais forte (não necessariamente “erótica”) e um ambiente “clínico” e científico que era já a “marca de autor” de Cronenberg. Por outro lado, SHIVERS é uma apropriação consciente e metódica de um género, o horror movie, que o realizador canadiano trabalhou mais como uma “ferramenta” do que como um fim em si mesmo (embora nessa altura poucos o pudessem ainda perceber). A exibir em cópia digital.

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06/05/2024, 19h15 | Sala M. Félix Ribeiro
Ir ao Cinema em 1975
At Long Last Love
de Peter Bogdanovich
com Burt Reynolds, Cybil Shepherd, Madeline Kahn
Estados Unidos, 1975 - 105 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Foi a partir deste filme que a carreira de Peter Bogdanovich começou a dar para o torto. AT LONG LAST LOVE era um ambicioso projeto de homenagem e recuperação do musical clássico americano – mas a maioria do público e da crítica do seu tempo julgou-o ridículo e o filme foi um flop monumental. Custa a acreditar, mas ainda hoje se escreve (na América, sobretudo) que AT LONG LAST LOVE é “uma vergonha” e “uma nódoa” na filmografia de Bogdanovich. Um magnífico filme infame, é o que ele é. A exibir em cópia digital.
 
06/05/2024, 19h30 | Sala Luís de Pina
Ir ao Cinema em 1975
Inserts
de John Byrum
com Richard Dreyfuss, Jessica Harper, Bob Hoskins, Veronica Cartwright, Stephen Davies
Estados Unidos, 1975 - 117 min
legendado eletronicamente em português | M/18
No mesmo ano de JAWS, de Steven Spielberg, Richard Dreyfuss interpretava, em INSERTS, o papel de um antigo realizador-estrela do cinema mudo agora remetido, na década de trinta, para o cinema pornográfico. INSERTS, inteiramente filmado no cenário de uma casa durante a rodagem de um dos seus filmes, foi distribuído pela United Artists com a classificação “X”, antes de ser reclassificado NC-17 (ou “maiores de 18”). Um filme irreproduzível, hoje, e que poderia também falar sobre a reencontrada liberdade artística, durante a década de setenta, mais tarde perdida no cinema norte-americano.
 
06/05/2024, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
In Memoriam Micheline Presle
Le Diable au Corps
de Claude Autant-Lara
com Micheline Presle, Gérard Philippe, Denise Grey, Jean Débucourt
França, 1947 - 110 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Adaptação fiel do romance epónimo do cometa literário que foi Raymond Radiguet (1903-23), que com dois livros escritos na adolescência marcou presença na literatura francesa. A história é situada durante a Primeira Guerra Mundial e mostra-nos uma jovem recém-casada que tem uma ligação extra-conjugal com um adolescente enquanto o seu marido está na frente de guerra. O filme, que teve uma importância decisiva na carreira de Gérard Philippe, causou enorme escândalo na França de 1947, sendo considerado imoral e ofensivo à classe militar e foi também uma das obras que marcou o regresso do cinema francês ao circuito internacional. O par Presle-Philippe transmite na perfeição a mistura de sensualidade e ansiedade que caracteriza a relação do casal e o filme tem as virtudes narrativas e de representação que caracterizam o cinema clássico francês.