21/03/2020, 18h30 | Sala Luís de Pina
Jorge Silva Melo – Viver Amanhã como Hoje
A Gravura Esta Mútua Aprendizagem | Bartolomeu Cid dos Santos: Por Terras Devastadas
duração total da projeção: 148 min | M/12
sessão com intervalo de 10 minutos
A GRAVURA ESTA MÚTUA APRENDIZAGEM
de Jorge Silva Melo
Portugal, 2007 – 88 min
BARTOLOMEU CID DOS SANTOS: POR TERRAS DEVASTADAS
de Jorge Silva Melo
Portugal, 2009 – 60 min
No núcleo das obras sobre artistas, A GRAVURA (primeira exibição na Cinemateca) é o retrato de grupo de Jorge Silva Melo: fundada em 20 de julho de 1956 por um grupo de artistas e intelectuais, a Cooperativa de Gravadores Portugueses Gravura tem uma história que parte de “um momento único de camaradagem, aprendizagem, intercâmbio, um momento político na História das Formas”. É a história que o filme trata através de quase 30 depoimentos de conhecidos artistas plásticos portugueses: “a sua história, e as suas consequências, a sua origem nos movimentos de oposição à ditadura, numa improvisada garagem de Algés. E sobretudo, a necessidade que os artistas sentiram de aprender em conjunto, de se organizar, aprender e ensinar ao mesmo tempo.” Bartolomeu Cid dos Santos (1931-2008), um dos nomes da Gravura, foi um dos muitos artistas exilados do século XX português. Radicado em Londres, ensinou na Slade School of Fine Art. Retrato de um pintor e gravador, cuja obra de extrema vitalidade mantém uma ligação profunda com Portugal. Jorge Silva Melo titula o filme a partir do célebre poema de T.S. Eliot, A Terra Devastada (1922) citando-o sobre imagens de atualidades da Europa trucidada pela Segunda Guerra Mundial.
24/03/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Jorge Silva Melo – Viver Amanhã como Hoje
Ângelo de Sousa: Tudo o Que Sou Capaz | Fotografia | Infância | Cenário | Esferográfica
duração total da projeção: 83 min | M/12
ÂNGELO DE SOUSA: TUDO O QUE SOU CAPAZ
de Jorge Silva Melo
Portugal, 2010 – 60 min
FOTOGRAFIA | INFÂNCIA | CENÁRIO | ESFEROGRÁFICA
de Jorge Silva Melo
Portugal, 2010 – 23 min (duração dos quatro “extras”)
Ângelo de Sousa (1938-2011), pintor, escultor, desenhador, professor que viveu e trabalhou no Porto desde os anos 1950 conversa com Jorge Silva Melo neste retrato de 2010, filmado em Coimbra, numa exposição de escultura, em casa, no atelier, em Lisboa. “O filme parte de encontros vários com o Artista, como se fossem curtas-metragens justapostas, em que ele comenta os seus trabalhos, os métodos, a repetição das formas, as alternâncias de suportes (papel, fotografia, vídeo, metal). Inquieto, Ângelo guia-me pela sua sempre declarada alegria, impermanente conquista diária das formas simples” (JSM). FOTOGRAFIA, INFÂNCIA, CENÁRIO, ESFEROGRÁFICA são títulos dos quatro pequenos “extras” incluídos na edição dvd a apresentar em projeção como quatro curtas-metragens suplementares a seguir ao filme. Primeira exibição na Cinemateca.
27/03/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Jorge Silva Melo – Viver Amanhã como Hoje
Fernando Lemos – Como, Não É Um Retrato?
de Jorge Silva Melo
Portugal, 2018 - 76 min | M/12
Concluído em 2018, dez anos depois de ter sido começado, o retrato de Fernando Lemos (1926-2019) por Jorge Silva Melo constrói-se a partir de uma longa entrevista feita em 2008, por altura de uma passagem de Lemos por Lisboa, e de uma outra, de 2017, em São Paulo. É o mais recente filme-retrato de Silva Melo a esta data. O de um artista que quando deixou Lisboa em 1953 para se instalar em São Paulo, no Brasil, “deixou-nos a mais impressionante galeria de retratos eu diria que desde Columbano: os seus amigos, atores, escritores, pintores que fotografou incessantemente naqueles três últimos anos que viveu em Portugal. E é pintor, gráfico, poeta” (JSM). Primeira exibição na Cinemateca.
31/03/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Jorge Silva Melo – Viver Amanhã como Hoje
A Felicidade | Conversas com Glicínia Quartin
duração total da projeção: 63 min | M/12
A FELICIDADE
de Jorge Silva Melo
com Fernando Lopes, Pedro Gil, Miguel Borges
Portugal, 2007 – 8 min
CONVERSAS COM GLICÍNIA QUARTIN
de Jorge Silva Melo
Portugal, 2004 – 55 min
A curta-metragem A FELICIDADE é o mais recente título de ficção de Jorge Silva Melo, que filma outro realizador no papel protagonista, Fernando Lopes. Silva Melo: “Um pai e um filho. O pai terá 70 anos, o filho pouco mais de 20. O filho leva o pai ao hospital. Na rádio, ouve-se música clássica: o Exultate, Jubilate de Mozart, cantado por Teresa Stich-Randall. Nem o pai sabia que o filho gostava de música clássica, nem o filho sabia que aquela seria a última conversa que teria com o pai. Mas Mozart pede que as almas se alegrem, que os homens rejubilem.” CONVERSAS COM GLICÍNIA QUARTIN foi preparado para os 80 anos de Glicínia Quartin, e a sua ante-estreia teve lugar no dia do aniversário da atriz. “Gosto tanto de a ouvir falar, à Glicínia. Mas não queria que ela falasse só comigo. Por isso fiz este filme, para partilhar as minhas conversas com Glicínia Quartin” (JSM). Testemunhando a presença de Glicínia e a sua amizade com Silva Melo, é o filme de Glicínia a conversar com todos nós.