24/09/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
In Memoriam – Milos Forman, Ermanno Olmi, Nelson Pereira Dos Santos
Rio Zona Norte
de Nelson Pereira dos Santos
com Grande Otelo, Jece Valadão, Paulo Goulart
Brasil, 1957 - 90 min | M/12
Nelson Pereira dos Santos
Segunda longa-metragem de Nelson Pereira dos Santos, RIO ZONA NORTE relaciona-se diretamente com a primeira, RIO 40 GRAUS (de 1955). É, como esse, um filme profundamente radicado na cultura popular carioca, e num dos seus veículos essenciais, o samba. Conta a história de um sambista que, deixado entre a vida e a morte na sequência de um acidente, luta pelo reconhecimento dos seus direitos sobre as canções que criou. É um dos filmes mais poderosos do cinema brasileiro dos anos cinquenta, e uma espécie de anúncio do “cinema novo” então ainda por vir. Primeira exibição na Cinemateca.
25/09/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
In Memoriam – Milos Forman, Ermanno Olmi, Nelson Pereira Dos Santos
Vidas Secas
de Nelson Pereira dos Santos
com Atila Lório, Genivaldo Lima, Gilvan Lima, Maria Ribeiro, Jofre Soares
Brasil, 1963 - 101 min | M/12
Nelson Pereira dos Santos
Baseado no romance homónimo de Graciliano Ramos, VIDAS SECAS acompanha a saga de uma família pressionada pela seca em travessia pelo sertão brasileiro em luta pela sobrevivência. Título fundamental do cinema brasileiro, é o mais conhecido filme de Nelson Pereira dos Santos.
26/09/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
In Memoriam – Milos Forman, Ermanno Olmi, Nelson Pereira Dos Santos
Bôca de Ouro
de Nelson Pereira dos Santos
com Jece Valadão, Odete Lara, Daniel Filho, Maria Lúcia Monteiro
Brasil, 1963 - 98 min | M/12
Nelson Pereira dos Santos
Foi quando se preparava para filmar VIDAS SECAS (um filme desértico, obra emblemático do Cinema Novo Brasileiro) e as chuvas assolaram a paisagem do nordeste brasileiro, que Nelson Pereira dos Santos aceitou a proposta de Jece Valadão (já seu ator no anterior RIO 40º) para realizar BÔCA DE OURO, que surge assim como um projeto improvisado, de aventuras e influência western. “Uma das obras mais curiosas da sua carreira” (Manuel Cintra Ferreira).
27/09/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
In Memoriam – Milos Forman, Ermanno Olmi, Nelson Pereira Dos Santos
Como Era Gostoso o Meu Francês
de Nelson Pereira dos Santos
com Arduíno Colassanti, Ana Maria Magalhães, Eduardo Imbassahy Filho
Brasil, 1971 - 84 min | M/12
Nelson Pereira dos Santos
Baseado nos diários de um explorador alemão do século XVI, COMO ERA GOSTOSO O MEU FRANCÊS narra as desventuras de um viajante europeu capturado por uma tribo de índios Tupinambás, conhecidos por serem adeptos da antropofagia. É um olhar, em tons de comédia negra muito sarcástica, sobre o colonialismo no Brasil, e sobre as relações entre os brasileiros de origem europeia e as populações indígenas. À época foi um caso de escândalo, por os índios serem filmados nus – depois, uma muito ambígua decisão de um tribunal libertou o filme da ameaça da proibição, decretando que “a nudez dos índios” não podia ser considerada “pornográfica”. Primeira exibição na Cinemateca.
28/09/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
In Memoriam – Milos Forman, Ermanno Olmi, Nelson Pereira Dos Santos
Lasky Jedne Plavovlasky
Os Amores de uma Loira
de Milos Forman
com Hanna Brejchova, Vladimir Pucholt, Vladimir Mensik, Ivan Kheil
Checoslováquia, 1965 - 78 min
legendado em português | M/14
Milos Forman
O cinema checo dos anos sessenta é da mais alta qualidade, com nomes como Menzel, Chytilova, Passer e Milos Forman. OS AMORES DE UMA LOIRA, segunda longa-metragem de Forman, foi o filme que o impôs definitivamente, no seu país e junto à crítica internacional. Ousado para a Checoslováquia da época no que se refere à expressão sexual, o filme é típico do cinema checo do período, com grande apuro formal e uma narrativa oblíqua, em que o realismo se mistura com as metáforas. Um dos grandes filmes de autor europeus dos anos sessenta.