CICLO
Denis Côté


Denis Côté é um dos mais reconhecidos e admirados cineastas canadianos contemporâneos, devido à originalidade do seu pensamento e à grande elegância formal dos seus filmes (em número de nove à data de hoje), que incluem ficções, documentários e curtas-metragens. Num estilo “minimalista”, de grande precisão e beleza, Côté aborda temas como a solidão e a alienação social, transgredindo ou abolindo as fronteiras entre documentário e ficção, instaurando aquilo a que um crítico chamou “um cinema da incerteza”. Os filmes programados são primeiras exibições na Cinemateca. As sessões são apresentadas por Denis Côté.

 
11/09/2013, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Ciclo Denis Côté

Curling
de Denis Côté
Canadá, 2010 - 92 min
 
12/09/2013, 19h00 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Ciclo Denis Côté

Bestiaire
de Denis Côté
Canadá, França, 2012 - 72 min
11/09/2013, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Denis Côté

Em colaboração com o Cinecoa Festival Internacional de Cinema de Vila Nova de Foz Coa, Sodec e Bureau du Québec à Barcelone
Curling
de Denis Côté
com Jean-François Sauvageau, Julyvonne Sauvageau, Roc Alorton
Canadá, 2010 - 92 min
legendado em portugês
sessão apresentada por Denis Côté

Quinta longa-metragem de Denis Côté, CURLING recebeu os prémios de melhor realização e melhor ator no Festival de Locarno. Trata-se da história de um “pai solteiro”, que trabalha durante o dia num clube de bowling semiabandonado e à noite num hotel de segunda. O homem isola a sua filha da comunidade onde vivem, por temer que o contacto com o mundo exterior possa feri-la. Os dois atores são realmente pai e filha. Magníficas imagens, num filme poético, comovente e divertido.

12/09/2013, 19h00 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Denis Côté

Em colaboração com o Cinecoa Festival Internacional de Cinema de Vila Nova de Foz Coa, Sodec e Bureau du Québec à Barcelone
Bestiaire
de Denis Côté
Canadá, França, 2012 - 72 min
sem diálogos
sessão apresentada por Denis Côté

Situado num jardim zoológico, este documentário de Denis Côté é um filme sobre a relação dos homens com os animais e também é um filme sobre o olhar. O filme é composto por elegantes planos fixos de magníficos animais. Mas a posição tradicional do espectador inverte-se por diversas vezes, quando os animais olham para a câmara. Só nos planos finais vemos seres humanos. “Não há narrativa tradicional, mas há uma tensão dramática de cortar o fôlego em cada plano deste filme. Contemplativo e fascinante, BESTIAIRE é puro cinema” (Anthology Film Archive, Nova Iorque).