24/01/2013, 19h30 | Sala Luís de Pina
Foco no Arquivo | A Coleção / As Coleções | O Nosso Século XX
Was Geschah Wirkilicj Zwischen den Bildern? / Film Before Film
“O Que Acontece Entre as Imagens”
de Werner Nekes
RFA, 1986 - 83 min
versão dobrada em francês
A Coleção / As Coleções / Raridades
Werner Nekes reúne inúmeros objetos relacionados com a pré-história do cinema num importante documentário em que persegue o fascínio com as imagens em movimento desde os primeiros truques para criar a ilusão do movimento até às novas formas de experiência visual proporcionadas pela eletricidade. Mostrando lanternas mágicas, flip books, vistas panorâmicas e muitos outros aparelhos associados ao pré-cinema, Nekes faz do documentário uma experiência visual única.
24/01/2013, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Foco no Arquivo | A Coleção / As Coleções | O Nosso Século XX
As Bodas de Deus
de João César Monteiro
com Rita Durão, João César Monteiro, Joana Azevedo, José Airosa, Manuela de Freitas, Luís Miguel Cintra
Portugal, 1998 - 150 min
Uma Questão de Carácter
sessão apresentada por Luís Gouveia Monteiro
A sessão é a exceção à regra do “Foco no Arquivo” de janeiro, inaugurando uma série a decorrer mensalmente ao longo de 2013: AS BODAS DE DEUS é uma escolha de Luís Gouveia Monteiro, que o apresentará.
Inicialmente calendarizada para 23 de janeiro, a data da sessão foi alterada por um imprevisto de última hora.
É o último filme da trilogia de João de Deus. No princípio, quando tudo parece perdido, duas sombras, as de Deus e do Enviado de Deus, encontram-se num parque solitário e uma mala cheia de dinheiro transforma o vadio João de Deus num distinto e milionário Barão… o que não o impede de acabar a cumprir pena na prisão, para onde é atirado por uma mulher que lhe rouba o "rico dinheirinho". E é na cela de prisão que tem lugar uma das mais arrepiantes sequências de AS BODAS, com João de Deus agarrado às grades numa desesperada fruição de Puccini. Outra, magnífica, é a da refeição de cozido no convento com João de Deus e a Madre Bernarda. O fim da comédia é anunciada no fim do filme por Joana, jovem resgatada das águas a quem, na prisão, João de Deus cita Bresson: “Que estranho caminho tive que percorrer para chegar até ti”.
24/01/2013, 22h00 | Sala Luís de Pina
Foco no Arquivo | A Coleção / As Coleções | O Nosso Século XX
O Desejado ou As Montanhas da Lua
de Paulo Rocha
com Luís Miguel Cintra, Caroline Chanioleau, Jacques Bonnaffé, Manuela de Freitas, Isabel Ruth, Duarte de Almeida
Portugal, 1987 - 120 min
O Nosso Século XX / Anos 80
Inspirado numa das mais famosas obras da literatura japonesa, o Genji Monogatari. O filme é uma história de jogos de poder, logo de sedução e de política, por onde se vê, em filigrana, muito da história de Portugal num passado recente.
25/01/2013, 15h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Foco no Arquivo | A Coleção / As Coleções | O Nosso Século XX
Dans la Ville Blanche
A Cidade Branca
de Alain Tanner
com Bruno Ganz, Teresa Madruga, Julia Vonderlinn
Suíça, 1983 - 107 min
legendado em português
O Nosso Século XX / Anos 80
Um dos mais célebres filmes de Alain Tanner, maioritariamente ambientado em Lisboa, cuja imagem representa como a “cidade branca”. História de um marinheiro suíço que desembarca no porto de Lisboa e se deixa embeber pela atmosfera da cidade, ou pela sua luz, magistralmente captada por Acácio de Almeida. Em contraponto, a correspondência com a sua mulher, na Suíça.
25/01/2013, 19h30 | Sala Luís de Pina
Foco no Arquivo | A Coleção / As Coleções | O Nosso Século XX
Do Outro Lado do Espelho - Atlântida
de Daniel del Negro
com Luís Lucas, Teresa Madruga, Ruy de Carvalho
Portugal, 1985 - 111 min
O Nosso Século XX / Anos 80
Geralmente saudado como a maior revelação entre os novos diretores de fotografia dos anos 80, Daniel del Negro não mereceu os mesmos encómios quando passou à realização. E, eventualmente descoroçoado, o realizador nunca mais dirigiu outro filme. Mas, coerentemente articulado com um universo pessoal belo e vertiginoso, DO OUTRO LADO DO ESPELHO merece bem mais do que a atenção distraída que lhe foi dada. “É mesmo, eventualmente, a mais radical aposta no fantástico de que me recordo no cinema português” (João Bénard da Costa). A música de Carlos Zíngaro é um elemento fundamental na construção dos seus ambientes.