24/10/2016, 18h30 | Sala Luís de Pina
ANIM: 20 Anos (I)
Cottinelli Telmo 1897-1948 Uma Vida Interrompida
de António-Pedro Vasconcelos, Leandro Ferreira
Portugal, 2013 - 55 min | M/6
A Criação com os Arquivos
Com a presença dos realizadores
COTTINELLI TELMO 1897-1948 UMA VIDA INTERROMPIDA recua até à vida e obra de Cottinelli Telmo, arquiteto e realizador de A CANÇÃO DE LISBOA (1933), obra marcante da filmografia portuguesa, e primeira e mais famosa das “comédias à portuguesa”, num documentário que conta, entre outros, com os testemunhos das filhas e netos de Cottinelli Telmo. Produzido pela Panavídeo em parceria com a Oficina de Filmes para a RTP.
25/10/2016, 18h30 | Sala Luís de Pina
ANIM: 20 Anos (I)
Imagens do Bairro de Alvalade | Olhar o Cinema Português 1896-2006
duração total da projeção: 81 min | M/6
A Criação com os Arquivos
Com a presença do realizador
IMAGENS DO BAIRRO DE ALVALADE
Portugal, 2013 (data da montagem) – 27 min
OLHAR O CINEMA PORTUGUÊS 1896-2006
de Manuel Mozos
Portugal, 2006 – 54 min
Tal como o título indica, IMAGENS DO BAIRRO DE ALVALADE é uma montagem de imagens documentais desse bairro lisboeta oriundas de filmes pertencentes ao Arquivo da Cinemateca. Tratam-se de excertos notáveis que documentam algumas das caraterísticas do bairro e da sua génese, registados entre meados das décadas de quarenta e setenta. Encontramos partes de LISBOA DE ONTEM E DE HOJE (Augusto Fraga, 1956), LISBOA DE HOJE E DE AMANHÃ (António Lopes Ribeiro, 1948), NASCEU UMA NOVA CIDADE (Ricardo Malheiro, 1948), QUINZE ANOS DE OBRAS PÚBLICAS (1948), PORTUGAL (Alfred Ehrhardt, 1952), IMAGENS DUMA CAPITAL – LISBOA (Silva Brandão, 1961) e segmentos extraídos de jornais de atualidades. OLHAR O CINEMA PORTUGUÊS 1896-2006, uma das incursões de Manuel Mozos na História do cinema português, cria, num panorama de 110 anos de história, uma síntese que parte quase exclusivamente de material de arquivo proveniente da série de oito episódios “História do Cinema Português”, produzida por Pedro Efe em 1998, na qual Mozos realizou o episódio OS TRISTES ANOS (1945-1960). Amplamente composto por imagens dos filmes portugueses que constituem essa história, o documentário de Mozos inclui também o discurso direto de alguns dos seus protagonistas.
27/10/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
ANIM: 20 Anos (I)
Det Sjünde Inseglet
O Sétimo Selo
de Ingmar Bergman
com Max von Sydow, Bengt Ekerot, Bibi Andersson, Gunnar Björnstrand, Nils Poppe
Suécia, 1959 - 90 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O Trabalho dos Arquivos / Dia Mundial do Património Audiovisual
com a presença de Jon Wengström
Um dos filmes mais célebres de Bergman, que lhe trouxe o definitivo reconhecimento internacional. Bergman aborda de modo alegórico temas, como o da morte e o do sentido das coisas, que retomou de modo mais direto em outros filmes. No século XIV, durante uma epidemia de peste, um cavaleiro joga xadrez com a morte. O homem quer saber, já não quer acreditar sem ter dúvidas. Mas a morte não sabe o que há para além da morte, pois ela é apenas a morte. As imagens a preto e branco são das mais belas de toda a obra de Bergman. A apresentar numa cópia 35 mm da coleção do Svenska Filminstitutet.
31/10/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
ANIM: 20 Anos (I)
En Djungelsaga
“A Flauta e a Flecha”
de Arne Sucksdorff
com Tengru-Shikari, Ginjo, Riga
Suécia, 1957 - 88 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O Trabalho dos Arquivos
O cineasta sueco Arne Sucksdorff (1917-2001) tornou-se especialmente conhecido pelo modo como filmava a Natureza e o ritmo dela, detendo-se com grande sensibilidade nas imagens de flores, insetos, pássaros e outros animais. EN DJUNGELSAGA é o seu primeiro filme a cores, filmado em Bastar, uma pequena aldeia na selva da Índia. A história tem por protagonista um miúdo que aí vive com o avô e por peripécia a aparição de um leopardo que certo dia ronda a aldeia. Evocando a morte do pai do próprio miúdo, a aparição do leopardo desencadeia uma série de acontecimentos dramáticos que tanto envolvem a vida dos animais como dos seres humanos. A apresentar numa cópia 35 mm da coleção do Svenska Filminstitutet, numa primeira exibição na Cinemateca.
31/10/2016, 18h30 | Sala Luís de Pina
ANIM: 20 Anos (I)
Falamos de António Campos
de Catarina Alves Costa
Portugal, 2009 - 60 min | M/6
A Criação com os Arquivos
Com a presença da realizadora
FALAMOS DE ANTÓNIO CAMPOS, de Catarina Alves Costa, responde a essa necessidade de não deixar cair no esquecimento um trabalho frágil mas marcante no cinema português. Frágil por recair na recolha de lugares, pessoas e traços culturais que, hoje em dia, talvez já não existam, ficando-se apenas, no campo da memória, como testemunho de um país que outrora viveu. Coube ao cinema recuperá-lo para poder revisitá-lo e, sobretudo, ao trabalho de um realizador — António Campos — que recuperou, pela visão do cinema direto e da influência da etnografia, um Portugal verdadeiro e poético (no melhor sentido dos termos) que viria, por sua vez, a marcar a própria linguagem do cinema documental. Imagens de arquivo, com o testemunho de críticos, historiadores e cineastas (como Paulo Rocha, de quem fora assistente) e que são, também, imagens da memória de um país, através da lente apaixonada do seu realizador.