03/05/2024, 14h00 | Espaço 39 Degraus
Instalação SEMPRE
Instalação SEMPRE
SEMPRE
A palavra, o sonho e a poesia na rua

Uma instalação de Luciana Fina para os 50 anos do 25 de Abril

De 25 de Abril a 30 Junho

Segunda-feira a sábado das 14h até ao final da última sessão do dia

Entrada livre

Consulte a folha de sala aqui
03/05/2024, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ir ao Cinema em 1975
Amici Miei
Oh! Meus Amigos
de Mario Monicelli
com Philippe Noiret, Ugo Tognazzi, Adolfo Celi, Bernard Blier
Itália, 1976 - 105 min
legendado em português | M/12
Um dos filmes mais populares dos anos 70, paradoxalmente amargo e cómico, sobre cinco amigos de meia-idade, bem situados na vida, que se reúnem periodicamente para diabruras e provocações, para exorcizar o medo do envelhecimento e da morte. Uma das muitas “comédias masculinas” de que Philippe Noiret foi protagonista e um importante exemplo da fase tardia da carreira de Monicelli. A exibir em cópia digital.
 
03/05/2024, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ir ao Cinema em 1975
Benilde ou A Virgem Mãe
de Manoel de Oliveira
com Maria Amélia Matta, Jorge Rola, Jacinto Ramos, Maria Barroso, Augusto de Figueiredo, Glória de Matos
Portugal, 1974 - 106 min | M/12
BENILDE OU A VIRGEM MÃE é a adaptação fiel da peça homónima de José Régio (1947) e foi o filme que marcou a consagração internacional de Oliveira. É uma obra que nos leva à significação última da corporalidade e da oralidade, permanentes manifestações da morte ou da luta contra ela. Maria Barroso e Augusto de Figueiredo que, à data da estreia da peça tinham representado os protagonistas, surgem agora nos papéis da criada e do padre
 
03/05/2024, 19h30 | Sala Luís de Pina
Ir ao Cinema em 1975
India Song
Índia Song
de Marguerite Duras
com Delphine Seyrig, Matthieu Carrière, Michel Lonsdale
França, 1975 - 118 min
legendado em português | M/12
INDIA SONG é uma inesquecível experiência que conta a história “de um amor vivido na Índia, nos anos 30, numa cidade super-povoada à beira do Ganges” (Duras), filmada nos arredores de Paris, que circula por entre personagens silenciosas, enquanto em off se ouvem as confissões envolvidas numa música embriagante, do argentino Carlos d’Alessio. Um filme encantatório e mágico que forma um par com SON NOM DE VENISE DANS CALCUTTA DÉSERT, a mesma história vista por Duras numa outra dimensão.
 
03/05/2024, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
In Memoriam Micheline Presle
Boule de Suif
de Christian-Jaque
com Micheline Presle, Berthe Bovy, Louise Conte, Robert Dalban
França, 1945 - 103 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Este filme magnífico foi realizado mal a França foi libertada da ocupação alemã em agosto de 1944 e lançado em outubro do ano seguinte. Grande profissional da mise-en-scène, Christian-Jaque adapta um célebre conto de Guy de Maupassant, situado durante a guerra franco-prussiana de 1870: diante da chegada iminente das tropas alemãs um grupo de pessoas foge de uma cidade numa diligência. Entre elas, a prostituta da terra que tem a alcunha de Boule de Suif (“bola de sebo”). É maltratada e desprezada pelos outros, até que lhe imploram que faça um sacrifício para que o grupo possa seguir viagem, o que ela acaba por aceitar. Imediatamente a seguir os outros voltam a desprezá-la. Esta história sobre a hipocrisia humana teve uma ressonância especialmente forte na França de 1945, quando o tema das “colaboradoras horizontais” com os alemães era escaldante. Christian-Jaque e os seus argumentistas misturam ao argumento outro conto de Maupassant, Mademoiselle Fifi, de trama semelhante, mas no qual a mulher francesa não sai vencida. Primeira apresentação na Cinemateca de um filme a (re)descobrir.