30/04/2024, 14h00 | Espaço 39 Degraus
Instalação SEMPRE
Instalação SEMPRE
SEMPRE
A palavra, o sonho e a poesia na rua
Uma instalação de Luciana Fina para os 50 anos do 25 de Abril
De 25 de Abril a 30 Junho
Segunda-feira a sábado das 14h até ao final da última sessão do dia
Entrada livre
Consulte a folha de sala aqui
30/04/2024, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
FILMar: Chegada a Bom Porto
Aria | O Convento
duração total da projeção: 102 min | M/12
Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes do início da sessão
ARIA
de Pjotr Sapegin
Noruega, Canadá, 2001 - 11 min
O CONVENTO
de Manoel de Oliveira
com Catherine Deneuve, John Malkovich, Leonor Silveira, Luis Miguel Cintra
Portugal, 1995 – 91 min
Rodado no Convento de Nossa Senhora da Arrábida, este é um filme de sombras, fantasmas, medos expostos e uma tensão sexual que tornaram O CONVENTO num filme algo mal-amado na longa filmografia de Manoel de Oliveira. A partir de uma ideia de Agustina Bessa-Luís, o confronto, e a expectativa de vitória, por personagens que parecem tropeçar no seu destino, é levado a um extremo de perversidade num filme que usa o espaço como se fosse a derradeira hipótese de verdade. A sessão completa-se com ARIA, uma curta-metragem de animação que adapta a ópera Madame Butterfly, feita com marionetas e um sentido de perversidade que em muito acompanha a manipulação que Oliveira opera nas suas personagens. Butterfly vive numa ilha, até que a chegada do marinheiro Pinkerton transformará a sua história. O mar é lugar de esperança tornada tragédia.
30/04/2024, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
FILMar: Chegada a Bom Porto
Ein Må Jo Kome Seg Heim | Agosto
duração total da projeção: 104 min | M/12
Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes do início da sessão
EIN MÅ JO KOME SEG HEIM
“Preciso Ir para Casa”
de Trygve Hagen
Noruega, 2001 - 6 min / legendado eletronicamente em português
AGOSTO
de Jorge Silva Melo
com Christian Patey, Marie Carré, Olivier Cruveiller, Manuela de Freitas, Pedro Hestnes, Glicínia Quartin, Isabel Ruth, Luís Santos, Rita Blanco, José Mário Branco
Portugal, 1988 – 98 min
Jorge Silva Melo adaptou muito livremente o romance de Cesare Pavese A Praia, ao enveredar, em AGOSTO, pelo cinema romanesco. A paisagem física é a serra da Arrábida e as suas praias, de uma luz deslumbrante e dourada no verão. As pessoas singulares que aí habitam vivem um vazio “antonioniano” que Jorge Silva Melo transpôs para o cinema português. Quando o apresentou em ante-estreia na Cinemateca em 1988, escreveu um texto que começa assim: “‘Há um minuto da vida do mundo que passa. Há que o pintar na sua realidade.’ Esta frase de Cézanne citada por Merleau-Ponty nesse livro a que há tantos anos recorro, Sens et Non-Sens. É isso o que quero do cinema? Minuto-vida-mundo-pintar-realidade?”.
A sessão completa-se com a apresentação de uma curta--metragem norueguesa que adapta uma novela de Jon Fosse, autor que Jorge Silva Melo introduziu em Portugal e que encenou ou traduziu para a sua companhia Artistas Unidos. A exibir em cópias digitais. A sessão assinala ainda o lançamento do catálogo Jorge Silva Melo – Viver amanhã como hoje, preparado na sequência da retrospetiva da sua obra no cinema.
30/04/2024, 19h30 | Sala Luís de Pina
FILMar: Chegada a Bom Porto
Curtas-Metragens Mudas Norueguesas
duração total da projeção: 84 min
mudos, legendados eletronicamente em português | M/12
Com acompanhamento ao piano por Filipe Raposo
Sessão apresentada por Tina Anckarman
Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes do início da sessão
TIEDEMANN LOFOTFISKE
"A Pesca em Lofoten"
Noruega, 1929 – 4 min
KRISTIANIAFJORD
Noruega, 1913-1927 – 13 min
EN RESA TILL SPETSBERGEN, SOMMAREN 1919
"Uma viagem a Spitsbergen, no verão de 1919"
Noruega, 1919 – 13 min
FRA BERGEN TIL KIRKENES
"De Bergen a Kirkenes”
Noruega, 1920 – 13 min
ET BESØK PAA HOVEDØENS BAD, CA, 1922
"Uma visita aos banhos de Hovedøen, ca. 1922"
Noruega, 1922 – 3 min
LOFOTEN, CA. 1920
Noruega, 1920 – 8 min
JAKT I POLARE STRØK
"Caça na zona polar"
Noruega, 1920-1924 – 3 min
SKIPSDÅP OG SJØSETTING AV “MIDNATSOL” PÅ BERGENS MEKANISKE VERKSTED
"Batizado e lançamento 'Midnatsol' nas oficinas de Bergen"
Noruega, 1910 – 8 min
REGATTA I OSLOFJORDEN
"Uma regata no fiorde de Oslo"
Noruega, 1920 – 7 min
ARGENTINSK METEOROLOGISK STASJON, GRYTVIKEN, SØR-GEORGIA
"Estação Metereológica argentina, Grytviken, Geórgia do Sul"
Noruega, 1916-1917 – 8 min
SØRLANDET I SOMMERSOL
“Sørlandet ao sol de verão”
Noruega, 1934 – 4 min
No último dia FILMar, trazemos um conjunto de curtas-metragens mudas digitalizadas pela Biblioteca Nacional da Noruega, parceiro do projeto FILMar, que revelam similitudes nas práticas piscatórias, de industrialização e de reconhecimento da paisagem entre aquele país e Portugal. A sessão é também modelo para o que foi um trabalho de recuperação da memória coletiva e será apresentada e comentada por Tina Anckarman, especialista em cinema mudo norueguês.
30/04/2024, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
FILMar: Chegada a Bom Porto
Dypets Ensomhet + O Último Mergulho
duração total da projeção: 92 min | M/12
Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes do início da sessão
DYPETS ENSOMHET
"Solidão Profunda"
de Thomas Lien, Joachim Solum
com Knut Erik Haugen, Alexandra Perez-Seone, Max von Sidow (narração)
Noruega, 1995 - 7 min / legendada eletronicamente em português
O ÚLTIMO MERGULHO
de João César Monteiro
com Fabienne Babe, Canto e Castro, Francesca Prandi, Rita Blanco, Luis Miguel Cintra
Portugal, 1992 - 85 min
A última sessão FILMar é também um hino de liberdade, como João César Monteiro quis sempre fazer, a partir do cinema. Lisboa é uma cidade de personagens que há muito habitam o imaginário coletivo marinho e que, neste filme feito em resposta à ideia de uma cidade que em breve seria capital europeia da cultura, surgem como motores de uma narrativa onde o humanismo e o pragmatismo se encontram nas esquinas de um cenário que achamos reconhecer. O Tejo é o centro de uma memória e os navios a falsa promessa de mudança. É um filme cheio de humor, de mágoa e de verdades, mostrando como podemos esperar do cinema não um reflexo, mas um confronto com a realidade. A abrir a sessão, a curta-metragem DEPTH SOLITUDE mostra um outro tipo de último mergulho.