30/09/2022, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A BALEIA BRANCA – UMA IDEIA DE DEUS
de João Botelho
com Graciano Dias, João Barbosa, José Airosa, Maria Rueff
Portugal, 2007 – 55 min
O JOVEM CUNHAL
de João Botelho
com Hugo Mota Amaro, Jaime Baeta, João Barbosa
Portugal, 2022 - 75 min
O mais recente filme de Botelho aborda uma figura central da segunda metade do século XX português: Álvaro Cunhal. Mas como indica o título, nesta biografia filmada Botelho aborda Cunhal antes dele se tornar Cunhal, narra os anos de juventude do futuro líder comunista, sobre quem o cineasta se exprime nos seguintes termos: “Gosto do personagem do jovem Cunhal, a resistência vinda da figura da mãe, a consciência vinda da figura do pai. O jovem Cunhal passou dezenas de anos na prisão, torturado violentamente, esteve anos isolado e nunca falou. Escreveu textos importantes,
A Superioridade Moral dos Comunistas, a tese de formatura sobre o direito ao aborto das mulheres trabalhadoras, o célebre
Se Fores Preso, Camarada. Traduziu na prisão, em dois anos,
O Rei Lear. Foi sempre um patriota”. A abrir a sessão, A BALEIA BRANCA – UMA IDEIA DE DEUS, destinado a ser inserido numa montagem de
Moby Dick, encenada por António Pires no Teatro do Bairro. Este foi o primeiro trabalho de Botelho feito em suporte digital e a também a sua primeira colaboração com o diretor de fotografia João Ribeiro, que a partir de então seria o responsável pela imagem de quase todos os seus filmes. Primeiras apresentações na Cinemateca.
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