05/05/2022, 19h30 | Sala Luís de Pina
A Cinemateca com o IndieLisboa: Doris Wishman, Director’s Cut e Light Cone
Another Day Another Man
de Doris Wishman
com Agustin Mayor, Barbara Kemp, Sam Stewart
Estados Unidos, 1966 - 61 min
legendado eletronicamente em português | M/16
Doris Wishman – O Inferno Pode Esperar
com a presença de Lisa Petrucci
Em ANOTHER DAY ANOTHER MAN (como tantas vezes acontece nos filmes de Wishman, o título é todo um programa) um jovem casal muda-se para um apartamento novo e caro quando o marido recebe um aumento salarial. Infelizmente, ele é logo acometido por uma doença misteriosa e fica acamado. A esposa, incapaz de encontrar um emprego e com as contas a acumular-se, conhece um proxeneta que lhe sugere uma maneira de ganhar muito dinheiro em pouco tempo. A idealização do amor romântico encontra aqui o seu contraponto na realidade crua do sexo pago numa história que caminha em direção à tragédia, tudo filmado no estilo único e inimitável do “realismo onírico“ de Doris Wishman (como o recurso frequente à voz off como forma de contornar limitações de produção e os inserts inesperados e de grande expressividade poética).
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05/05/2022, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o IndieLisboa: Doris Wishman, Director’s Cut e Light Cone
Diary of a Nudist
de Doris Wishman
com Davee Decker, Norman Casserly, Dolores Carlos
Estados Unidos, 1962 - 72 min
legendado eletronicamente em português | M/16
Doris Wishman – O Inferno Pode Esperar
com a presença de Lisa Petrucci
No princípio era a nudez. DIARY OF A NUDIST, uma das primeiras incursões de Doris Wishman no subgénero dos
nudie cuties, explora as possibilidades literais do seu título para mostrar a nudez em toda a sua variedade humana. Indignado pela abertura de uma colónia de nudistas perto da sua cidade, o diretor de um jornal envia uma jornalista
undercover para fazer uma reportagem de denúncia sobre o local. A repórter, no entanto, é conquistada pelos ideais naturistas e decide juntar-se à causa. Filmado
on location numa verdadeira colónia nudista na Flórida, o que permitiu que o filme fosse distribuído por se tratar de uma exceção permitida pela censura da época em alguns estados americanos.
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06/05/2022, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o IndieLisboa: Doris Wishman, Director’s Cut e Light Cone
Deadly Weapons
de Doris Wishman
com Chesty Morgan, Harry Reems, Richard Towers
Estados Unidos, 1974 - 75 min
legendado eletronicamente em português | M/16
Doris Wishman – O Inferno Pode Esperar
O primeiro de dois filmes de Doris Wishman com a
performer de burlesco Chesty Morgan, no papel de Crystal, uma mulher que usa métodos inusitados para se vingar dos mafiosos que mataram o seu namorado. Seduzindo cada um, ela incapacita as suas vítimas e sufoca-as até à morte com os seus avantajados seios. Com uma premissa irresistível e a habitual realização idiossincrática de Doris Wishman, este
thriller insólito opera com uma lógica absurda muito própria e é um dos filmes de maior culto do cinema
sexploitation (um breve excerto é citado em SERIAL MOM de John Waters, confesso admirador da sua obra).
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06/05/2022, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
A Cinemateca com o IndieLisboa: Doris Wishman, Director’s Cut e Light Cone
The Immoral Three
de Doris Wishman
com Cindi Boudreau, Sandra Kay, Michele Marie, Robert S. Barba
Estados Unidos, 1975 - 75 min
legendado eletronicamente em português | M/16
Doris Wishman – O Inferno Pode Esperar
com a presença de Peggy Ahwesh
As imorais do título são três sedutoras meias-irmãs (separadas à nascença por terem sido dadas para adoção) que têm como missão vingar a morte da mãe logo após o génerico inicial — e, consequentemente, obter a herança que ela lhes terá deixado. A mãe em questão é a Jane de DOUBLE AGENT 73, personagem que aqui já não é protagonizada pela lendária Chesty Morgan (depois de dois filmes, e apesar do êxito garantido de bilheteira que a sua presença garantia, Doris Wishman prescindiu da
performer burlesca por já não suportar o seu vedetismo e as suas limitadas capacidades como intérprete). O espírito extravagante dos anos 1970 permeia todo o filme, desde os estranhos ângulos de câmara e garridos figurinos até ao uso (já familiar aos fãs de Wishman) de cinzeiros e taças para matar pessoas. À época, a publicidade do filme prometia: “Elas amam… Elas matam… Não há nada que elas não fariam!”
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06/05/2022, 19h30 | Sala Luís de Pina
A Cinemateca com o IndieLisboa: Doris Wishman, Director’s Cut e Light Cone
Et J’Aime à la Fureur
de André Bonzel
França, 2021 - 96 min
legendado eletronicamente em português | M/16
Director’s Cut
ET J’AIME À LA FUREUR parte de filmes que o realizador colecionou, de cariz anónimo ou amador, e que usa agora para arquitetar um olhar que engloba a sua própria vida, com as suas histórias de família, bem como uma (clara) obsessão pelo cinema (e por sexo). Um retrato entre a ficção e a realidade, entre a comoção e o narcisismo, assombrado por amores passados, mas pleno de
joie de vivre.
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