04/05/2022, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
WALT DISNEY’S EX PROD
de Olivier Fouchard
França, 1998 – 3 min
THÈMES ET VARIATIONS
de Germaine Dulac
França, 1928 – 9 min
SLEEPY HAVEN
de Matthias Müller
Alemanha, 1993 – 15 min
ECCE HOMO
de Jerry Tartaglia
Estados Unidos, 1989 – 7 min
SOLITARY ACTS #4
de Nazli Dinçel
Estados Unidos, 2015 – 15 min
SEXE - THYM
de Nathalie Harran
França, 1993 – 1 min
AI(LOVE)
de Takahiko Iimura
Japão, 1963 - 10 min
MIT MIR
de Kerstin Cmelka
Áustria, 2000 – 3 min
CLASSIC LESBIAN FILMS: DYKETACTICS
de Barbara Hammer
Estados Unidos, 1974 – 4 min
ALL YOU CAN EAT
de Michael Brynntrup
Alemanha, 1993 – 5 min
WALT DISNEY’S EX PROD - A estranha sexualização de uma cadelinha cantora num filme para crianças, numa investigação fílmica ao som de Colette Renard. Em THÈMES ET VARIATIONS, vemos o corpo de uma mulher a dançar, a maquinaria a trabalhar e a sensualidade das formas, cada vez mais abstratas, no ecrã. Numa referência a Fireworks de Kenneth Anger, SLEEPY HAVEN cria uma movimentação erótica entre imagens pré-existentes e outras filmadas, com uma linguagem amorosa, uma dialética de nudez, de respiração pesada e de rendição do corpo. ECCE HOMO entrecorta imagens de
Um Cântico de Amor, de Jean Genet, com imagens de cenas sexuais entre homens, levantando questões sobre subversão e tabus. A realizadora masturba o assunto em debate, a sua vagina: Solitary Acts #4 reflecte sobre o toque através das memórias de adolescência e de trabalho directo sobre a película. Num plano em profundo zoom que brinca com as definições de sexe (sexo ou órgão sexual) e thym (tomilho), que rima com a palavra inglesa para tempo (time), SEXE - THYM cria um jogo de palavras e imagens. O filme avant-garde japonês AI(LOVE) é um poema feito-filme pela sua utilização da imagética surrealista, apresentando um olhar sensual pelo corpo humano. MIT MIR apresenta uma mulher e o seu duplo num jogo de carícias. CLASSIC LESBIAN FILMS: DYKETACTICS explora a identidade da mulher enquanto lésbica, que mistura a materialidade do filme com a tangibilidade do corpo feminino criando uma estética própria. Em jeito de libertação, ou exorcismo apoteótico, ALL YOU CAN EAT uma colagem de momentos de prazer sexual masculino.
consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui