11/02/2020, 18h30 | Sala Luís de Pina
Lana Turner, de Hollywood
A Life of Her Own
Seguirei o Meu Destino
de George Cukor
com Lana Turner, Ray Milland, Tom Ewell, Louis Calhern, Ann Dvorak
Estados Unidos, 1950 - 108 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O melodrama mal-amado de Cukor foi um filme que o realizador desdenhou, apesar de o ter realizado para a MGM cumprindo o contrato que o ligava ao estúdio e dirigindo Lana Turner num papel que lhe permite uma grande interpretação. Ambientado no meio da moda nova-iorquina, A LIFE OF HER OWN tempera a ligeireza do fundo e o mau fado da protagonista, uma mulher apaixonada por um homem casado numa ligação condenada a um final infeliz. Na Cinemateca, não é visto desde 1996. A apresentar em cópia digital.
12/02/2020, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Lana Turner, de Hollywood
Bachelor in Paradise
Um Solteirão no Paraíso
de Jack Arnold
com Bob Hope, Lana Turner, Janis Paige, Jim Hutton, Paula Prentiss, Don Porter, Virginia Grey, Agnes Moorehead
Estados Unidos, 1961 - 109 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Lana Turner no reino da comédia, dirigida no início dos anos 1960 por Jack Arnold em contracena com Bob Hope: Hope interpreta a personagem de um autor de “Bachelor books” sobre a vida amorosa de um homem solteiro em várias cidades do mundo. Confrontado com um problema de impostos, dispõe-se a escrever rapidamente um volume sobre os hábitos sexuais de mulheres suburbanas. A investigação leva-o até à comunidade californiana de Paradise Village cuja população feminina é composta por recém-casadas, à exceção da solteira Rosemary Howard interpretada por Lana Turner. “Um homem solteiro mais donas de casa solitárias igual a muitos maridos zangados.” Primeira exibição na Cinemateca.
12/02/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Lana Turner, de Hollywood
The Postman Always Rings Twice
O Destino Bate à Porta
de Tay Garnett
com Lana Turner, John Garfield, Cecil Kellaway, Hume Cronyn
Estados Unidos, 1946 - 113 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Primeira versão americana de um livro “impossível” de adaptar, dada a carga sensual e amoral: o clássico thriller de James Cain The Postman Always Rings Twice, que já fora objeto de duas versões, uma francesa (LE DERNIER TOURNANT, de Pierre Chenal, 1939) e outra italiana (o famoso OSSESSIONE, de Visconti, 1943). Garfield e Lana Turner formam o par de amantes “malditos” neste clássico do filme “negro”, com uma atmosfera escaldante. Um momento de antologia: a entrada em cena de Lana Turner, arquétipo da mulher fatal neste filme indissociável da imagem da sua “lenda” e do imaginário noir do cinema americano dos anos 1940.
13/02/2020, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Lana Turner, de Hollywood
Madame X
Madame X
de David Lowell Rich
com Lana Turner, John Forsythe, Ricardo Montalban, Keir Dullea, Constance Bennett, Neil Hamilton
Estados Unidos, 1966 - 100 min
legendado em sueco e eletronicamente em português | M/12
Baseado numa peça francesa de 1908, MADAME X foi o filme do último starring role de Lana Turner, a escolha do produtor Ross Hunter que perseguia o projeto há vários anos, tendo tencionado entregá-lo a Douglas Sirk, consciente de que “os tearjerkers são mais difíceis de fazer do que qualquer outro tipo de filme”. Lana interpreta a personagem de uma mulher de origem social humilde, casada com um homem de uma família rica num drama que envolve homicídio, depravação, identidade e várias reviravoltas narrativas. O papel valeu-lhe uma série de elogios críticos e a distinção de um prémio David di Donatello para melhor atriz estrangeira. Foi o último filme de Constance Bennett. Primeira exibição na Cinemateca.
13/02/2020, 18h30 | Sala Luís de Pina
Lana Turner, de Hollywood
Dr. Jekyll and Mr. Hyde
O Médico e o Monstro
de Victor Fleming
com Spencer Tracy, Ingrid Bergman, Lana Turner, Donald Crisp, Ian Hunter
Estados Unidos, 1941 - 117 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Realizada dez anos depois do belíssimo filme de Mamoulian, é possivelmente a mais famosa das versões cinematográficas do romance de Robert Louis Stevenson, ainda que não seja a melhor. DR. JEKYLL AND MR. HYDE de Fleming teve, contudo, um impacto considerável graças aos notáveis efeitos especiais e às interpretações de Spencer Tracy e Ingrid Bergman. Esta última trocou, à última hora, o seu papel com o de Lana Turner, a quem deixou a personagem “boazinha”. O dela é o de Ivy Pearson, a personagem de Miriam Hopkins no precedente Mamoulian. Perdendo o protagonismo para Bergman, depois do êxito obtido em ZIEGFELD GIRL, Lana Turner entrega-se a um dos seus papéis de ingénua no início dos anos 1940.