08/06/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Cinematecas Hoje: Cinémathèque Suisse
L’inconnu de Chandigor
de Jean-Louis Roy
com Marie-France Boyer, Ben Carruthers, Serge Gainsbourg, Jacques Dufilho, Daniel Emilfork
Suíça, 1967 - 90 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Longa-metragem de estreia de um realizador vindo da televisão e cuja carreira seria curta. O argumento, que tem a simplicidade deliberada de uma banda-desenhada, pertence ao domínio da sátira aos filmes de espionagem (algumas sequências foram rodadas no Parque Güell, em Barcelona): o protagonista é um cientista isolado do mundo; há uma rede de espiões carecas (cujo chefe é Serge Gainsbourg) e uma poderosa arma mortal, o Annulator. Mas a intriga é apenas um pretexto, num filme “que se desenrola frequentemente numa perspetiva coreográfica” (Buache) e que o crítico da revista Positif definiu à época como “uma pequena maravilha de graça e simplicidade”. A apresentar na versão restaurada, em cópia digital. Primeira exibição na Cinemateca.
11/06/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Cinematecas Hoje: Cinémathèque Suisse
Farinet ou L’Or dans la Montagne
de Max Heufler
com Jean-Louis Barrault, Suzy Prim, André Alerme
Suíça, 1939 - 90 min
legendado em alemão e eletronicamente em português | M/12
Mais uma adaptação de um livro de Ramuz, o mais prestigiado escritor suíço de expressão francesa da sua geração. Trata-se de história de um falsário de moedas de ouro, que foge da cadeia e esconde-se numa aldeia, onde os ciúmes entre a sua amante e outra mulher acabam por provocar um drama. Alguns comentadores veem no filme uma verdadeira provocação, com o seu herói anarquista, que recusa terminantemente o “bom caminho”, além da rejeição da ordem policial, em oposição ao conformismo reinante. Jean-Louis Barrault tem uma presença inesquecível no papel titular. Longe da estilização de um Kirsanoff, Max Heufler optou por uma encenação “realista”, à maneira de Jean Renoir e Marcel Pagnol, inclusive com o uso de sotaques locais, num filme surpreendente, quase inteiramente rodado em cenários naturais. Primeira exibição na Cinemateca.
11/06/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
As Cinematecas Hoje: Cinémathèque Suisse
Kleine Freiheit
“Pequena Liberdade”
de Hans-Ulrich Schlumpf
Suíça, 1973 - 103 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Pertencendo à mesma geração que fez o novo cinema suíço dos anos sessenta / setenta, Hans-Ulrich Schlumpf é um dos mais importantes documentaristas do seu país, autor de dez longas-metragens à data de hoje. Em KLEINE FREIHEIT, vemos terrenos públicos na periferia de Zurique, onde centenas de pessoas podem dedicar-se ao passatempo da jardinagem. O filme acompanha o processo, em 1976-77, da destruição de cerca de cento e cinquenta destes jardins, que os seus cultivadores consideram como as suas “casas”, para a construção de um grande mercado. Paralelamente a esta história coletiva, são mostradas três histórias individuais. A apresentar em versão restaurada em cópia digital. Primeira exibição na Cinemateca.
11/06/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Cinematecas Hoje: Cinémathèque Suisse
La Salamandre
A Salamandra
de Alain Tanner
com Bulle Ogier, Jean-Luc Bideau, Jacques Denis, Véronique Alain, Marblum Jéquier
Suiça, 1971 - 122 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Na passagem dos anos sessenta para os setenta, o jovem cinema da Suíça francófona teve grande reconhecimento internacional, no circuito crítico, nos festivais e nos cinemas de arte. Alain Tanner foi o nome mais conhecido deste cinema, ao lado de Claude Goretta e Michel Soutter. LA SALAMANDRE, apresentado na Quinzena dos Realizadores, em Cannes, foi provavelmente o filme que melhor fez conhecer este cinema. A partir de um argumento coassinado com John Berger, Tanner filma a história de Pierre, um jornalista contratado para escrever um argumento para a televisão suíça a partir de um caso verídico do passado recente que envolve a acusação de homicídio a uma rapariga que teria disparado sobre um tio. Com um amigo escritor, Paul, Pierre aborda a história segundo duas perspetivas diferentes, recorrendo a entrevistas e imaginando as personagens a partir dos factos conhecidos. A premissa narrativa de partida é portanto um argumento em processo de escrita. A preto e branco, o filme foi filmado em 16 mm e ampliado para 35 mm, com uma imagem bastante contrastada.
12/06/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Cinematecas Hoje: Cinémathèque Suisse
La Salamandre
A Salamandra
de Alain Tanner
com Bulle Ogier, Jean-Luc Bideau, Jacques Denis, Véronique Alain, Marblum Jéquier
Suiça, 1971 - 122 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Na passagem dos anos sessenta para os setenta, o jovem cinema da Suíça francófona teve grande reconhecimento internacional, no circuito crítico, nos festivais e nos cinemas de arte. Alain Tanner foi o nome mais conhecido deste cinema, ao lado de Claude Goretta e Michel Soutter. LA SALAMANDRE, apresentado na Quinzena dos Realizadores, em Cannes, foi provavelmente o filme que melhor fez conhecer este cinema. A partir de um argumento coassinado com John Berger, Tanner filma a história de Pierre, um jornalista contratado para escrever um argumento para a televisão suíça a partir de um caso verídico do passado recente que envolve a acusação de homicídio a uma rapariga que teria disparado sobre um tio. Com um amigo escritor, Paul, Pierre aborda a história segundo duas perspetivas diferentes, recorrendo a entrevistas e imaginando as personagens a partir dos factos conhecidos. A premissa narrativa de partida é portanto um argumento em processo de escrita. A preto e branco, o filme foi filmado em 16 mm e ampliado para 35 mm, com uma imagem bastante contrastada.