03/08/2021, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Por Uma Canção
Casablanca
Casablanca
de Michael Curtiz
com Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Claude Rains, Paul Henreid, Peter Lorre, Sidney Greenstreet
Estados Unidos, 1943 - 102 min
legendado eletronicamente em português | M/12
CASABLANCA é um dos mais famosos filmes de sempre, o que deu a Ingrid Bergman Humphrey Bogart por par e a todos a ideia de “para sempre, Paris”. São eles o casal que um dia por lá se perdeu no começo da Segunda Guerra Mundial e se reencontra fugazmente em Casablanca, a encruzilhada dos que procuram alcançar a liberdade. “Se Casablanca já é um prodígio de concisão e de timing durante o primeiro quarto de hora (em que somos apresentados a todos quantos não arriscam muito a pele ou a arriscam mas não mexem na nossa), o filme só ‘pega fogo’ quando Ingrid Bergman entra no Rick’s Bar e Sam para de tocar e olha para ela. Nunca o olhar de Ingrid foi tão desarmado, tão quente, tão húmido como quando pediu que ele tocasse (não ‘again’ mas simplesmente tocasse) o As Time Goes By. Nunca o olhar de Bogart foi tão cerrado, tão frio, tão seco, como quando, ouvindo a música e não vendo Ingrid, disse: ‘Sam, I thought I told you never to play...’” (João Bénard da Costa)

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03/08/2021, 20h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Por Uma Canção
Like Someone in Love
Like Someone in Love
de Abbas Kiarostami
com Rin Takanashi, Tadashi Okuno, Ryo Kase
França, Japão, 2012 - 109 min
legendado em português | M/12
“Uma jovem mulher e um velho encontram-se em Tóquio. Ela não sabe nada sobre ele, ele pensa que a conhece. Ele recebe-a em sua casa e ela oferece-lhe o seu corpo. Mas a teia que se tece nas vinte e quatro horas seguintes supera as circunstâncias do seu encontro.” Assim reza a sinopse de LIKE SOMEONE IN LOVE, o último filme de Kiarostami, rodado no Japão, com atores japoneses, em que um velho professor cantarola Che Sera, Sera (Whatever Will Be, Will Be) e cujo título é o da canção composta em 1944 por Jimmy van Heusen e Johnny Burke (ouvida no filme na interpretação de Ella Fitzgerald): Like Someone in Love. “É melhor dizer que somos como alguém que está apaixonado do que afirmar que estamos apaixonados. A morte e o nascimento são definitivos, o amor não passa de uma ilusão. Neste filme temos quatro pessoas que lembram pessoas apaixonadas” (Abbas Kiarostami).

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